sexta-feira, 31 de maio de 2013

HÁ VERDADEIROS CRISTÃOS DESPREZADOS E FALSOS CRISTÃOS PRIVILEGIADOS.

Ansiamos ver o verdadeiro caráter cristão se manifestar na igreja; ansiamos ver seus membros libertos do espírito frívolo e irreverente; desejamos ardentemente que compreendam seu grande chamado em Cristo Jesus. Alguns que professam a Cristo esforçam-se ao extremo para viver e agir de maneira que sua fé religiosa receba a aprovação de pessoas de valor moral, para que sejam induzidas a aceitar a verdade. Há muitos, porém, que não sentem responsabilidade alguma, mesmo a de manter a si mesmos no amor de Deus, e que, em vez de abençoar outros por meio de sua influência, são um fardo àqueles que trabaLham, vigiam e oram. REVIEW AND HERALD, 3 de junho de 1880 - MD 26/05/2013.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

PREGANDO SEM EXCITAÇÃO DE SENTIMENTOS.

“Se trabalharmos para criar uma excitação de sentimentos, teremos tudo quanto queremos, e mais do que poderemos possivelmente saber manejar. Calma é claramente ‘que pregues a palavra’ II Tim. 4:2. Precisamos não considerar ser nossa obra criar excitação. Unicamente o Espírito Santo pode criar um são entusiasmo. Deixai que Deus opere, e ande o instrumento humano mansamente diante dEle, vigiando, esperando, orando, olhando cada momento a Jesus, dirigido e controlado pelo precioso Espírito que é luz e vida. (WHITE, 2008, v.2, p. 16.17) É por meio da Palavra – não de sentimentos ou de exaltação – que precisamos influenciar as pessoas a obedecer a verdade. Podemos permanecer em segurança sobre a plataforma da Palavra de Deus. (WHITE, 2007, v. 3. P. 375).” Citado em “Espírito de Profecia-Orientações para a Igreja Remanescente”, Renato Stencel, p. 44.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

A FORTALEZA DE DEUS NA TERRA.

A igreja é a fortaleza de Deus, Sua cidade de refúgio, que Ele mantém num mundo revoltado. Qualquer infidelidade da igreja é traição para com Aquele que comprou a humanidade com o sangue de Seu unigênito Filho. Almas fiéis constituíram desde o princípio a igreja sobre a Terra. Em cada era teve o Senhor Seus vigias que deram fiel testemunho à geração em que viveram. Essas sentinelas apregoaram a mensagem de advertência; e ao serem chamadas para depor a armadura, outros empreenderam a tarefa. Deus pôs essas testemunhas em relação de concerto com Ele próprio, unindo a igreja da Terra à do Céu. Enviou Seus anjos para cuidar de Sua igreja e as portas do inferno não puderam prevalecer contra Seu povo. Através de séculos de perseguição, conflito e trevas, Deus tem amparado Sua igreja. Nenhuma nuvem sobre ela caiu, para a qual Ele não estivesse preparado; Pág. 12 nenhuma força oponente surgiu para impedir Sua obra, que Ele não houvesse previsto. Tudo sucedeu como Ele predisse. Ele não deixou Sua igreja ao desamparo, mas traçou em declarações proféticas o que deveria ocorrer, e aquilo que Seu Espírito inspirou os profetas a predizerem, tem-se realizado. Todos os Seus propósitos serão cumpridos. Sua lei está vinculada a Seu trono, e nenhum poder do mal poderá destruí-la. A verdade é inspirada e guardada por Deus; e ela triunfará sobre toda oposição. Durante séculos de trevas espirituais a igreja de Deus tem sido como uma cidade edificada sobre um monte. De século em século, através de sucessivas gerações, as puras doutrinas do Céu têm sido desdobradas dentro de seus limites. Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre que Deus concede em sentido especial Sua suprema atenção. É o cenário de Sua graça, na qual Se deleita em revelar Seu poder de transformar corações. "A que", perguntava Cristo, "assemelharemos o reino de Deus? ou com que parábola o representaremos?" Mar. 4:30. Ele não podia empregar os reinos do mundo como uma similitude. Na sociedade nada achou com que o pudesse comparar. Os reinos da Terra se regem pela supremacia do poder físico; mas do reino de Cristo são banidos cada arma carnal, cada instrumento de coerção. Este reino deve erguer e enobrecer a humanidade. A igreja de Deus é o recinto de vida santa, plena de variados dons e dotada com o Espírito Santo. Os membros devem encontrar sua felicidade na felicidade daqueles a quem ajudam e abençoam. Pág. 13 Maravilhosa é a obra que o Senhor Se propõe realizar por intermédio de Sua igreja, a fim de que Seu nome seja glorificado. Um quadro desta obra é dado na visão que teve Ezequiel, do rio de águas purificadoras: "Estas águas saem para a região oriental, e descem à campina, e entram no mar; e, sendo levadas ao mar, sararão as águas. E será que toda a criatura vivente que vier por onde quer que entrarem estes dois ribeiros, viverá." "E junto do ribeiro, à sua margem, de uma e de outra banda, subirá toda a sorte de árvore que dá fruto para se comer: não cairá a sua folha, nem perecerá o seu fruto: nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de alimento e a sua folha de remédio." Ezeq. 47:8-9 e 12. Desde o início tem Deus operado por intermédio de Seu povo a fim de trazer bênçãos ao mundo. Para a antiga nação egípcia Deus fez de José uma fonte de vida. Através de sua integridade a vida de todo o povo foi preservada. Por meio de Daniel salvou Deus a vida de todos os sábios de Babilônia. E esses livramentos são como lições objetivas; eles ilustram as bênçãos espirituais oferecidas ao mundo, pela ligação com o Deus a quem José e Daniel adoravam. Todos aqueles em cujo coração Cristo habita, cada um que mostre Seu amor ao mundo, é um cooperador de Deus, para bênção da humanidade. À medida que recebe do Salvador graça para reparti-la com outros, de seu próprio ser fluem torrentes de vida espiritual. Pág. 14 Deus escolhera Israel para revelar Seu caráter aos homens. Ele queria que eles fossem fontes de salvação no mundo. A eles foram entregues os oráculos do Céu, a revelação da vontade de Deus. Nos primeiros dias de Israel, as nações do mundo, mediante práticas corruptas tinham perdido o conhecimento de Deus. Eles O haviam conhecido antes; mas porque "não O glorificaram como Deus, nem Lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu". Rom. 1:21. Mas em Sua misericórdia Deus não as riscou da existência. Ele Se propôs dar-lhes nova oportunidade de se familiarizarem com Ele por intermédio de Seu povo escolhido. Mediante os ensinos do sacrifício expiatório, Cristo devia ser exaltado perante todas as nações, e todos os que olhassem para Ele viveriam. Cristo era o fundamento da organização judaica. Todo o sistema de tipos e símbolos era uma compacta profecia do evangelho, uma representação em que se continham as promessas de redenção. Mas o povo de Israel perdeu de vista seus altos privilégios como representantes de Deus. Esqueceram-se de Deus e deixaram de cumprir Sua santa missão. As bênçãos por eles recebidas não produziram bênçãos para o mundo. Apropriaram-se de todas as suas vantagens para glorificação própria. Excluíram-se do mundo para escapar à tentação. As restrições por Deus impostas na sua associação com os idólatras como um meio de prevenir-lhes o conformismo com as práticas pagãs, eles as usaram para levantar um muro de separação entre si e as demais nações. Pág. 15 Roubaram a Deus no serviço que Ele requerera deles e roubaram ao próximo na guia religiosa e santo exemplo. Sacerdotes e príncipes fixaram-se numa rotina de cerimonialismo. Satisfizeram-se com uma religião legal e era-lhes impossível dar a outros as vivas verdades do Céu. Consideravam suficiente sua própria justiça e não desejavam a intromissão de um novo elemento em sua religião. A boa vontade de Deus para com os homens não era por eles aceita como algo à parte deles próprios, mas a relacionavam com seus próprios méritos por causa de suas boas obras. A fé que opera por amor e purifica a alma não achava lugar na união com a religião dos fariseus, feita de cerimonialismo e injunções humanas. De Israel disse Deus: "Eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel: como pois te tornaste para Mim uma planta degenerada, de vide estranha?" Jer. 2:21. "Israel é uma vide frondosa; dá fruto para si mesmo." Osé. 10:1. "Agora pois, ó moradores de Jerusalém, e homens de Judá julgai, vos peço, entre Mim e a Minha vinha. Que mais se podia fazer à Minha vinha, que Eu lhe não tenha feito? E como, esperando Eu que desse uvas, veio a produzir uvas bravas? "Agora pois vos farei saber o que Eu hei de fazer à Minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derribarei a sua parede, para que seja pisada; e a tornarei em deserto; não será podada nem cavada; mas crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela. Porque a vinha do Pág. 16 Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das Suas delícias; e esperou que exercessem juízo, e eis aqui opressão; justiça, e eis aqui clamor." Isa. 5:3-7. "A fraca não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza." Ezeq. 34:4. Os líderes judeus imaginavam-se demasiado sábios para necessitar de instrução, demasiado justos para necessitar de salvação e demasiado honrados para necessitar da honra que vem de Cristo. O Salvador afastou-Se deles para outorgar a outros os privilégios de que tinham abusado e a obra que haviam negligenciado. A glória de Deus tinha de ser revelada e Sua Palavra confirmada. O reino de Cristo tinha de ser estabelecido no mundo. A salvação de Deus tinha que se tornar conhecida nas cidades do deserto; e os discípulos foram chamados para fazer a obra que os líderes judaicos deixaram de fazer.ATOS DOS APÓSTOLOS, 9 A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem sido plano de Deus que através de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória. A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo; e pela igreja será a seu tempo manifesta, mesmo aos "principados e potestades nos Céus" (Efés. 3:10), a final e ampla demonstração do amor de Deus.ATOS DOS APÓSTOLOS, 9.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

UM ENCONTRO COM DEUS.

Nos dias 18 e 19 de maio de 2013 o Centro White estará promovendo o I Encontro de Diretores dos Minicentros White das Regiões Sul e Sudeste do Brasil, que será realizado no UNASP Engenheiro Coelho. Uma programação IMPERDÍVEL.

AS DUAS CLASSES DE ADORADORES QUE EXISTEM.

Caim tivera, como Abel, a oportunidade de saber e aceitar estas verdades. Não foi vítima de um intuito arbitrário. Um irmão não fora eleito para ser aceito por Deus, e o outro para ser rejeitado. Abel escolheu a fé e a obediência; Caim, a incredulidade e a rebeldia. Nisto consistia toda a questão. Caim e Abel representam duas classes que existirão no mundo até o final do tempo. Uma dessas classes se prevalece do Pág. 73 sacrifício indicado para o pecado; a outra arrisca-se a confiar em seus próprios méritos; o sacrifício desta é destituído da virtude da mediação divina, e assim não é apto para levar o homem ao favor de Deus. É unicamente pelos méritos de Jesus que nossas transgressões podem ser perdoadas. Aqueles que não sentem necessidade do sangue de Cristo, que acham que sem a graça divina podem pelas suas próprias obras conseguir a aprovação de Deus, estão cometendo o mesmo erro de Caim. Se não aceitam o sangue purificador, acham-se sob condenação. Não há outra providência tomada pela qual se possam libertar da escravidão do pecado. A classe de adoradores que segue o exemplo de Caim inclui a grande maioria do mundo; pois quase toda a religião falsa tem-se baseado no mesmo princípio - de que o homem pode confiar em seus próprios esforços para a salvação. Alguns pretendem que a espécie humana necessita, não de redenção mas de desenvolvimento - que ela pode aperfeiçoar-se, elevar-se e regenerar-se. Assim como Caim julgava conseguir o favor divino com uma oferta a que faltava o sangue de um sacrifício, assim esperam estes exaltar a humanidade à norma divina, independentemente da expiação. A história de Caim mostra qual deverá ser o resultado. Mostra o que o homem se tornará separado de Cristo. A humanidade não tem poder para regenerar-se. Ela não tende a ir para cima, para o que é divino, mas para baixo, para o que é satânico. Cristo é a nossa única esperança. "Nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." "Em nenhum outro há salvação." Atos 4:12. A verdadeira fé, que confia inteiramente em Cristo, manifestar-se-á pela obediência a todos os mandamentos de Deus. Desde o tempo de Adão até o presente, o grande conflito tem sido com referência à obediência à lei de Deus. Em todos os séculos houve os que pretendiam ter direito ao favor de Deus, mesmo enquanto estavam a desatender algumas de Suas ordens. Mas as Escrituras declaram que pelas obras a "fé foi aperfeiçoada", e que, sem as obras da obediência, a fé "é morta". Tia. 2:22 e 17. Aquele que faz profissão de conhecer a Deus, "e não guarda os Seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade". I João 2:4. Quando Caim viu que sua oferta era rejeitada, ficou irado com o Senhor e com Abel; ficou irado de que Deus não aceitasse o substituto do homem em lugar do sacrifício divinamente ordenado, e irado com seu irmão por preferir obedecer a Deus a unirse em Pág. 74 rebelião contra Ele. Apesar do descaso de Caim pelo mandado divino, Deus não o deixou entregue a si; mas condescendeu em arrazoar com o homem que tão sem razão se mostrara. E o Senhor disse a Caim: "Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?" Gên. 4:6. Por meio de um mensageiro angélico foi transmitida a advertência divina: "Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à tua porta." Gên. 4:7. A escolha dependia de Caim mesmo. Se confiasse nos méritos do Salvador prometido, e obedecesse às ordens de Deus, desfrutaria de Seu favor. Mas, se persistisse na incredulidade e transgressão, não teria motivos de queixa por ser rejeitado pelo Senhor. Mas, em vez de reconhecer o seu pecado, Caim continuou a queixar-se da injustiça de Deus, e acalentar inveja e ódio a Abel. Rancorosamente censurou seu irmão, e tentou arrastá-lo à controvérsia com respeito ao trato de Deus para com eles. Com mansidão, se bem que destemida e firmemente, Abel defendeu a justiça e bondade de Deus. Indicou o erro de Caim, e procurou convencê-lo de que a falta estava com ele. Acentuou a compaixão de Deus ao poupar a vida de seus pais, quando Ele os poderia ter punido com morte instantânea, e insistiu em que Deus os amava, ou então não haveria dado a Seu Filho, inocente e santo, para sofrer a pena em que eles tinham incorrido. Tudo isto fez com que a ira de Caim mais se acendesse. A razão e a consciência lhe diziam que Abel tinha razão; mas ele estava enraivecido de que aquele que estivera acostumado a atender seus conselhos pretendesse agora discordar dele, e de que não pudesse ganhar simpatia em sua rebeldia. No furor de seu ódio, matou o irmão. Caim odiou e matou o irmão, não por qualquer falta que Abel houvesse cometido, mas "porque as suas obras eram más, e as de seu irmão justas". I João 3:12. Assim, em todos os tempos os ímpios têm odiado os que eram melhores do que eles. A vida de Abel, de obediência e inabalável fé, era para Caim uma reprovação perpétua. "Todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas." João 3:20. PATRIARCAS E PROFETAS