quinta-feira, 30 de outubro de 2014

DESONESTIDADE, POLÍTICA, NÃO É CRISTIANISMO.

Essas palavras de Cristo deveriam calar no coração de todos os que crêem na verdade presente: “E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados desta vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.” Lucas 21:34. Nosso perigo é-nos apresentado pelo próprio Cristo. Ele conhecia os perigos que haveríamos de deparar nestes últimos dias, e queria que nos preparássemos para eles. “Como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.” Mateus 24:37. Comiam e bebiam, plantavam e edificavam, casavam-se e davam-se em casamento, e não o conheceram, até que veio o dilúvio e levou-os a todos. O dia do Senhor encontrará os homens, da mesma forma, absorvidos nos negócios e prazeres do mundo, em banquetes e glutonaria, condescendendo com o apetite pervertido no degradante uso de bebidas alcoólicas e no narcótico fumo. Esta já é a condição do nosso mundo, e essas condescendências encontram-se mesmo entre o professo povo de Deus, alguns dos quais seguem os costumes do mundo e participam de seus pecados. Advogados, artífices, lavradores, comerciantes e mesmo pastores, do púlpito clamam: “Paz e segurança!”, quando a destruição está na iminência de desabar sobre eles. – {T4 309.1}
A crença na iminente vinda do Filho do homem nas nuvens do céu não levará o verdadeiro cristão a tornar-se negligente e descuidado nas atividades comuns da vida. Os expectantes, que aguardam o breve aparecimento de Cristo, não ficarão ociosos, mas serão diligentes nas atividades. Seu trabalho não será feito descuidada e desonestamente, mas com fidelidade, prontidão e perfeição. Os que se lisonjeiam com o pensamento de que a descuidada desatenção às coisas desta vida seja evidência de sua espiritualidade e sua separação do mundo, acham-se sob grande engano. Sua veracidade, fidelidade e integridade são provadas nas coisas temporais. Se forem fiéis no mínimo, sê-lo-ão no muito. – {T4 309.2}
Foi-me mostrado que aqui é onde muitos deixarão de suportar a prova. Desenvolvem seu verdadeiro caráter na administração das coisas temporais. Manifestam infidelidade, projetos dolosos e desonestidade no trato com os semelhantes. Não consideram que o alcançar a imortal vida futura depende de como procedem nos negócios desta vida e que, para a formação de um caráter justo, é indispensável a mais estrita integridade. Por toda a parte, em nossas fileiras, é praticada a desonestidade, e essa é a causa da mornidão por parte de muitos que professam crer na verdade. Não se acham ligados a Cristo, e iludem sua própria alma. Entristece-me o coração, fazer a declaração de que existe uma alarmante falta de honestidade mesmo entre observadores do sábado. – {T4 309.3}

LANÇAI A REDE.

Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar.” Lucas 5:4. – {OA 318.4}
A noite era o tempo mais favorável para os pescadores trabalharem com êxito, pois em águas claras os peixes veriam a rede na luz do dia e a evitariam. Tendo trabalhado toda a noite sem êxito parecia inútil, segundo a sabedoria humana, baixar a rede. – {OA 318.5}
“Mestre”, respondeu Simão: “havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a Tua palavra lançarei as redes.” Lucas 5:5. – {OA 318.6}
Isso era verdadeira obediência. Aqui está um exemplo de implícita confiança nas palavras de Cristo, a despeito de uma censurável experiência passada. Nossa primeira lição é aprender a vontade de Deus, mesmo que enfrentemos as mais probantes circunstâncias, e então, conhecendo Sua vontade, obedecer sem reservas... – {OA 319.1}OLHANDO PARA O ALTO.
Qual foi o resultado da obediência de Simão? “Isto fazendo, apanharam grande quantidade de peixes; e rompiam-se-lhes as redes. Então, fizeram sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajudá-los. E foram e encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique.” Lucas 5:6, 7. – {OA 319.2}
Jesus designou que esta experiência fosse um encorajamento àqueles pescadores em seus futuros esforços na pesca de almas. ... Que poderosa influência esse maravilhoso incidente produziu sobre a mente desses humildes pescadores! O poder de Cristo havia atraído os peixes para a rede de Simão, mas esses homens de coração honesto foram totalmente colhidos na rede que Cristo havia preparado para eles. Daí em diante eles deixaram tudo e O seguiram. — Manuscrito 79, 1906. – {OA 319.3} OLHANDO PARA O ALTO.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

COMO É POSSÍVEL TER UMA IGREJA FORTE.

O que tornará nossas igrejas vigorosas e bem-sucedidas em seus esforços, não é a obra ruidosa, mas a que se faz quieta e humildemente; não é a ostentação e exibicionismo, mas o esforço paciente, perseverante e acompanhado de oração. — Testimonies for the Church 5:130. – {SC 188.1}
A humilhação da derrota demonstra-se muitas vezes uma bênção, mostrando-nos a nossa incapacidade para fazer a vontade de Deus sem o Seu auxílio. — Patriarcas e Profetas, 633. – {SC 188.2}
Os talentos do humilde habitante de uma choupana são necessitados no trabalho de casa em casa, e podem nesta atividade realizar mais que talentos brilhantes. — Testemunhos Seletos 3:303. – {SC 188.3}
Todo o Céu se acha interessado nesta obra que os mensageiros de Deus estão levando a cabo no mundo, em nome de Jesus Cristo de Nazaré. É esta uma grande obra, irmãos e irmãs, e nos devemos humilhar diariamente perante Deus, e não pensar que nossa sabedoria é perfeita. Devemos lançar mão do trabalho com fervor. Não devemos orar que o Senhor nos humilhe; pois em Ele tomando posse de nós, humilhar-nos-á de uma maneira que nos não seria agradável. Mas temos de humilhar-nos a nós mesmos dia a dia sob a potente mão de Deus. Devemos operar nossa própria salvação com temor e tremor. Se bem que seja Deus que opere em nós o querer e o realizar, segundo Sua boa vontade, cumpre-nos cooperar com Ele ao mesmo tempo em que trabalha por meio de nós. — The Review and Herald, 12 de Julho de 1887. – {SC 188.4}
Temos de lutar para entrar pela porta estreita. Mas esta porta não gira facilmente em seus gonzos. Não admite caracteres duvidosos. É necessário lutarmos pela vida eterna com uma intensidade proporcional ao valor do prêmio que se acha em frente de nós. Não é dinheiro, nem terras, nem posição, mas a posse de um caráter cristão, o que nos abrirá as portas do Paraíso. Não é a dignidade, não são as realizações intelectuais, que nos conquistarão a coroa da imortalidade. Unicamente os mansos e humildes que fizeram de Deus sua eficiência, hão de receber este dom. — The Southern Work, 16 de Abril de 1903. – {SC 188.5}
Quando voltardes de algum trabalho missionário, não deveis louvar vossos esforços e sim exaltar a Jesus; enaltecei a cruz do Calvário. — Testemunhos Seletos 2:237. – {SC 188.6}

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

VIVENDO A ADORAÇÃO.

A reverência infantil — Pais, exaltem o padrão do cristianismo na mente de seus filhos, ajudando-os a entretecer a pessoa de Jesus em sua experiência, ensinando-os a ter o maior respeito pela casa de Deus e a compreender que quando entram ali devem fazê-lo com o coração comovido, ocupando-se com pensamentos como estes: “Deus está aqui; esta é a Sua casa. Devo alimentar pensamentos puros e guiar-me pelos mais santos propósitos. Não devo conservar em meu coração orgulho, inveja, ciúme, suspeitas, ódio ou engano, porque estou na presença de Deus. Este é o lugar onde Deus vem encontrar-Se com Seu povo e o abençoa. O Altíssimo e Santo, que habita na eternidade, me vê, esquadrinha meu coração, e lê meus mais secretos pensamentos e atos de minha vida.” [...] – {CI 256.2}
A delicada e impressionável mente dos jovens avalia o trabalho dos servos de Deus pela maneira como seus pais tratam o assunto. Muitos chefes de família têm por costume criticar em casa o culto, aprovando umas poucas coisas e condenando outras. Desse modo a mensagem de Deus aos homens é criticada, posta em dúvida e tratada levianamente. Só os livros do Céu poderão revelar que impressões são produzidas por essas observações imponderadas e irreverentes. Os filhos vêem e compreendem essas coisas muito mais facilmente do que imaginam os pais. Ao seu senso moral é assim dada uma orientação errada que o tempo nunca conseguirá retificar de todo. Os pais muitas vezes se queixam da dureza de coração dos filhos e da dificuldade que têm em convencê-los de seu dever de atender às exigências divinas. — Testimonies for the Church 5:494, 497. – {CI 256.3}
Deve também mostrar-se reverência pelo nome de Deus. Jamais deve esse nome ser proferido levianamente, precipitadamente. Mesmo na oração, deve ser evitada sua repetição freqüente e desnecessária. “Santo e tremendo é o Seu nome”. Salmos 111:9. Os anjos, quando pronunciam este nome, cobrem o rosto. Com que reverência devemos nós, que somos decaídos e pecadores, tomá-lo nos lábios! — Educação, 243. – {CI 257.1}
Vi que o santo nome de Deus devia ser usado com reverência e temor. As palavras Deus todo-poderoso são juntadas e usadas por alguns em oração de maneira irrefletida e descuidada, o que Lhe é desagradável. Tais pessoas não possuem o senso de Deus ou da verdade, ou não falariam tão irreverentemente do grande e terrível Deus, que breve irá julgá-los no último dia. Disse o anjo: “Não as associem, pois terrível é o Seu nome.” Os que compreendem a grandeza e a majestade de Deus, tomarão o Seu nome nos lábios com santo temor. Ele habita na luz inacessível: nenhum homem pode vê-Lo e viver. Vi que essas coisas precisarão ser compreendidas e corrigidas antes que a igreja possa prosperar. — Primeiros Escritos, 122. – {CI 257.2}
Devemos reverenciar a Palavra de Deus. Devemos mostrar respeito para com o volume impresso, nunca fazendo dele usos comuns, ou manuseando-o descuidadamente. Jamais devem as Escrituras ser citadas em uma pilhéria, ou referidas para reforçar um dito espirituoso. “Toda Palavra de Deus é pura” (Provérbios 30:5), “como prata refinada em forno de barro e purificada sete vezes”. Salmos 12:6. – {CI 257.3}
Acima de tudo, ensine-se às crianças que a verdadeira reverência se mostra pela obediência. Deus nada ordenou que não seja essencial; e não há outro modo de se Lhe manifestar reverência tão agradável como a obediência ao que Ele disse. – {CI 257.4}

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

DEUS SEMPRE É A MAIORIA..

Em comparação com os milhões do mundo, o povo de Deus será, como tem sido sempre, um pequeno rebanho; mas se permanecer na verdade, como revelada em Sua Palavra, Deus será seu refúgio. Permanecerão sob o amplo abrigo da Onipotência. Deus é sempre a maioria. Quando o som da última trombeta penetrar a prisão dos mortos, e os justos saírem triunfantes, exclamando: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória” (1 Coríntios 15:55), para permanecerem, então, com Deus, com Cristo, com os anjos e com os leais e fiéis de todos os tempos, os filhos de Deus serão a grande maioria. – {AA 329.2}
Os verdadeiros discípulos de Cristo seguem-nO através de severos conflitos, suportando a negação de si mesmos e experimentando amargos desapontamentos; mas isso lhes ensina a culpa e o sofrimento do pecado, e assim são levados a olhar para ele com repulsa. Participantes dos sofrimentos de Cristo, estão destinados a participar de Sua glória. Em santa visão, o profeta contemplou o triunfo final da igreja remanescente de Deus. Ele escreveu: “E vi um como mar de vidro misturado com fogo; e também os que saíram vitoriosos... que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as Tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos”. Apocalipse 15:2, 3. – {AA 329.3}
“E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte de Sião, e com Ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome dEle e o de Seu Pai”. Apocalipse 14:1. Neste mundo suas mentes foram consagradas a Deus; serviram-nO com o intelecto e com o coração; e agora Ele pode colocar Seu nome “em suas testas” “E reinarão para todo o sempre”. Apocalipse 22:5. Eles não entram e saem como quem suplica um lugar. São daquele número aos quais Cristo diz: “Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Dá-lhes as boas-vindas como Seus filhos, dizendo: “Entra no gozo do teu Senhor”. Mateus 25:34, 21. – {AA 329.4}
“Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro”. Apocalipse 14:4. A visão do profeta representa-os como estando sobre o monte de Sião, cingidos para santo serviço, vestidos de linho branco, que representa a justiça dos santos. Mas todos os que seguirem o Cordeiro no Céu, precisarão, primeiro, tê-Lo seguido na Terra, não contrariados ou por capricho, mas em confiante, amorável e voluntária obediência, como o rebanho segue o pastor. – {AA 330.1}
“E ouvi uma voz de harpistas, que tocavam com as suas harpas. E cantavam um como cântico novo diante do trono, [...] e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da Terra [...] E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus”. Apocalipse 14:2-5. – {AA 330.2}
“E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do Céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.” “E a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel.” “E as doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente. E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus todo-poderoso, e o Cordeiro”. Apocalipse 21:2, 11, 12, 21, 22. – {AA 330.3}
“E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e Seus servos O servirão. E verão o Seu rosto, e na sua testa estará o Seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do Sol, porque o Senhor Deus os alumia”. Apocalipse 22:3-5. – {AA 330.4}
“E mostrou-me o rio puro de água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas”. Apocalipse 22:1, 2, 14. – {AA 330.5}ATOS DOS APÓSTOLOS .

domingo, 19 de outubro de 2014

NÓS TEMOS O CONHECIMENTO NECESSÁRIO À SALVAÇÃO.

Em Sua Palavra, Deus conferiu aos homens o conhecimento necessário à salvação. As Santas Escrituras devem ser aceitas como autorizada e infalível revelação de Sua vontade. Elas são a norma do caráter, o revelador das doutrinas, a pedra de toque da experiência religiosa.           E.G.W. O GRANDE CONFLITO,8.


APROVEITAR TODA OPORTUNIDADE PARA SABER SOBRE JESUS.

Aquisição de Conhecimento e Cultura Mental
Do justo emprego do tempo depende nosso êxito no conhecimento e cultura mental. A cultura do intelecto não precisa ser tolhida por pobreza, origem humilde ou circunstâncias desfavoráveis, contanto que se aproveitem os momentos. Alguns momentos aqui e outros ali, que poderiam ser dissipados em conversas inúteis; as horas matutinas tantas vezes desperdiçadas no leito; o tempo gasto em viagens de ônibus ou trem, ou em espera na estação; os minutos de espera pelas refeições, de espera pelos que são impontuais - se se tivesse um livro à mão, e esses retalhos de tempo fossem empregados estudando, lendo ou meditando, o que não poderia ser conseguido! O propósito resoluto, a aplicação persistente e cautelosa economia de tempo, habilitarão os homens para adquirirem conhecimento e disciplina mental que os qualificarão para quase qualquer posição de influência e utilidade. Parábolas de Jesus, págs. 343 e 344.

MENTE, CARÁTER E PERSONALIDADE, Pág. 8.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

DEUS E A VIOLAÇÃO DAS LEIS DA SAÚDE.


No juízo veremos quão seriamente Deus considera a violação das leis da saúde. Então, ao lançar um olhar retrospectivo a nossa conduta, veremos que conhecimento de Deus poderíamos ter alcançado, que nobre caráter poderíamos ter adquirido, se tivéssemos tomado a Bíblia como nossa conselheira. – {CRA 40.1}


O Senhor pede que entremos nas fileiras. O dia é quase findo. A noite aí está. Já se podem ver os juízos de Deus, tanto na terra como no mar. Nenhum segundo tempo de graça é-nos assegurado. Este não é tempo para falsos movimentos. Agradeça cada um de nós a Deus o termos ainda uma oportunidade de formar o caráter para a vida eterna futura. — Carta 135, 1902. – {Conselhos sobre o Regime ALimentar- CRA 40.4}

UM POVO DESPREPARADO PARA O ALTO CLAMOR.

Despreparados para o alto clamor
A reforma de saúde, foi-me mostrado, é parte da terceira mensagem angélica, e está com ela tão intimamente relacionada como está o braço e a mão com o corpo humano. Vi que nós como um povo precisamos fazer um movimento de progresso nesta grande obra. Pastores e povo precisam agir em harmonia. O povo de Deus não está preparado para o alto clamor da terceira mensagem angélica. Eles têm uma obra a fazer por si mesmos, e que não podem deixar para que Deus a faça por eles. Ele deixou esta obra para que eles a façam. É uma obra individual; uma obra que não pode ser deixada para outro. “Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” A glutonaria é o pecado prevalecente neste século. O lascivo apetite torna homens e mulheres escravos, obscurecendo-lhes o intelecto e estupidificando-lhes a sensibilidade moral a tal ponto que as sagradas e elevadas verdades da Palavra de Deus não são apreciadas. As inclinações inferiores têm dominado homens e mulheres. – {CRA 32.2}
Para que esteja em condições para a trasladação, o povo de Deus deve conhecer a si mesmo. Precisa compreender, com respeito a sua estrutura física, que podem com o salmista, exclamar: “De um modo terrível e tão maravilhoso fui formado!” Salmos 139:14. Devem eles ter sempre o apetite em sujeição aos órgãos morais e intelectuais. O corpo deve ser servo da mente, e não a mente serva do corpo. — Testimonies for the Church 1:486, 487 (1867). – {CRA 33.1} CONSELHOS SOBRE O REGIME ALIMENTAR, pág. 35.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

SER FIEL NO POUCO SERÁ FIEL NO MUITO.

Os que não vencem em coisas pequeninas, não terão poder moral para resistir a tentações maiores. — Testimonies for the Church 4:574 (1881). – {CRA 168.2}CONSELHOS SOBRE O REGIME ALIMENTAR, 168.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O ESPÍRITO DE PROFECIA TEM MUITAS INFORMAÇÕES MARAVILHOSAS.

Por causa da transgressão de Israel aos mandamentos de Deus e seus atos ímpios, Deus permitiu que eles fossem levados em cativeiro, para humilhá-los e puni-los. Antes do templo ser destruído, Deus fez saber a alguns de Seus fiéis servos o destino do templo, o orgulho de Israel, por eles referido com idolatria, ao mesmo tempo em que estavam pecando contra Deus. Também lhes revelou o cativeiro de Israel. Estes homens justos, exatamente antes da destruição do templo, removeram a sagrada arca que continha as tábuas de pedra, e com lamento e tristeza esconderam-na numa caverna, onde devia ficar oculta do povo de Israel por causa de seus pecados, para jamais ser-lhes restituída. Esta sagrada arca ainda está oculta. Jamais foi perturbada desde que foi escondida. HISTÓRIA DA REDENÇÃO, p. 195.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

DEUS MUDA A DERROTA EM VITÓRIA.

"Deus não anula as Suas leis. Ele não age contrariamente às mesmas. Não desfaz a obra do pecado. Mas Ele transforma. Mediante Sua graça a maldição resulta em bênçãos." – {Educação, 148.2}

JÁ ESTAMOS EM MOMENTOS SÉRIOS.

Se Deus nos proporcionou luz que mostra os perigos à nossa frente, como poderemos subsistir perante Ele se negligenciarmos envidar todos os esforços que pudermos para apresentá-la ao povo? Poderemos contentar-nos com deixá-los a ir ao encontro desse acontecimento momentoso sem os advertir? – {TS2 319.2}
Há perante nós a perspectiva de uma luta contínua, com risco de prisão, perda de propriedade, e da própria vida, para defender a lei de Deus, que é anulada pelas leis dos homens. Nesta situação, os planos de ação mundanos instarão em que se condescenda exteriormente com as leis do país, por amor da paz e harmonia. E alguns há que mesmo instarão com esse procedimento baseando-se na passagem: “Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores. ... As potestades que há foram ordenadas por Deus.” Romanos 13:1. – {TS2 319.3}
Mas qual foi o procedimento dos servos de Deus nos séculos passados? Quando os discípulos pregaram a Cristo, e Ele crucificado, após Sua ressurreição, as autoridades mandaram-lhes que não falassem nem ensinassem mais nada em nome de Jesus. “Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.” Atos dos Apóstolos 4:19, 20. Continuaram a pregar as boas novas da salvação por Cristo, e o poder de Deus acompanhou a mensagem. Os doentes foram curados e milhares se acrescentaram à igreja. “Levantando-se o sumo sacerdote, e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja, e lançaram mão dos apóstolos, e os puseram na prisão pública.” Atos dos Apóstolos 5:17, 18. – {TS2 319.4}
Mas o Deus do Céu, o grande Governador do Universo, tomou o caso em Suas mãos; porque os homens estavam combatendo a Sua obra. Mostrou-lhes claramente que há um governador acima dos homens, cuja autoridade tem de ser respeitada. O Senhor enviou o Seu anjo à noite, para abrir as portas da prisão, e ele livrou àqueles homens que Deus comissionara para fazer Sua obra. Disseram os principais dos sacerdotes que “absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus”; mas o mensageiro celestial, enviado por Deus, disse: “Ide e apresentai-vos no templo, e dizei ao povo todas as palavras desta vida.” Atos dos Apóstolos 4:18; 5:20. – {TS2 320.1}
Os que procuram obrigar os homens a observarem uma instituição do papado, e pisam a autoridade de Deus, estão fazendo uma obra semelhante à dos guias judeus nos dias dos apóstolos. Quando as leis dos governadores terrestres são postas em oposição às leis do Governador Supremo do Universo, então os que são leais súditos de Deus ser-Lhe-ão fiéis. – {TS2 320.2}
Sinais do perigo que se aproxima
Nós como um povo não temos cumprido a obra que Deus nos confiou. Não estamos preparados para o desfecho ao qual nos levará a imposição da lei dominical. É nosso dever, ao vermos os sinais do perigo que se aproxima, despertar-nos para a ação. Que ninguém se assente em calma expectativa do mal, confortando-se com a crença de que esta obra terá de prosseguir porque a profecia o predisse, e que o Senhor guardará o Seu povo. Não estamos cumprindo a vontade de Deus se nos deixarmos ficar em quietude, nada fazendo para preservar a liberdade de consciência. Fervente e eficaz oração deve ascender ao Céu para que essa calamidade seja deferida até que possamos realizar a obra por tanto tempo negligenciada. Haja as mais fervorosas orações, e então trabalhemos em harmonia com as nossas orações. Pode parecer que Satanás esteja triunfante e que a verdade seja abatida pela falsidade e o erro; o povo sobre o qual Deus estendeu Seu escudo, e o país que tem sido um asilo para os servos de Deus e defensores da verdade, oprimidos em sua consciência, podem correr perigo. Mas Deus deseja que recordemos Seu trato com Seu povo no passado, para salvá-los dos inimigos. Ele sempre tem escolhido extremidades, ocasiões em que parecia não haver possibilidade de libertamento das operações de Satanás, para a manifestação de Seu poder. A necessidade do homem é a oportunidade de Deus. Pode ser que ainda seja concedido ao povo de Deus um prazo para despertar e fazer brilhar sua luz. Se a presença de dez justos teria salvo as ímpias cidades da planície, não será possível que Deus, em resposta às orações de Seu povo, mantenha em xeque as operações dos que anulam Sua lei? Não deveremos humilhar grandemente o coração perante Deus, fugindo para junto do trono de misericórdia, e instar com Ele para que revele Seu grande poder? – {TS2 320.3}
Se nosso povo continuar na atitude indiferente na qual têm estado, Deus não poderá derramar sobre eles o Seu Espírito. Não estão preparados para cooperar com Ele. Não estão despertos para com a situação e não reconhecem o perigo que ameaça. Devem sentir agora, qual nunca dantes, sua necessidade de vigilância e ação coordenada. – {TS2 321.1}
A obra peculiar do terceiro anjo não foi ainda vista em sua importância. Deus pretendia que Seu povo estivesse muito mais adiante da posição que ocupam hoje. Mas agora que é chegado o tempo para se porem em ação, têm ainda que fazer o preparo. Quando os Reformadores Nacionais começaram a instar por medidas tendentes a restringir a liberdade religiosa, nossos dirigentes deviam ter estado despertos à situação e deveriam ter trabalhado fervorosamente para neutralizar esses esforços. Não é ordenado por Deus que a luz tenha sido retida de nosso povo — a própria verdade presente de que careciam para este tempo. Nem todos os nossos ministros que estão proclamando a mensagem do terceiro anjo, compreendem realmente o que constitui essa mensagem. O movimento da Reforma Nacional foi por alguns considerado de tão pouca importância que não julgaram necessário dar-lhe muita atenção, julgando mesmo que, assim procedendo, concederiam tempo para questões diferentes da mensagem do terceiro anjo. Que o Senhor perdoe a nossos irmãos por assim terem interpretado a própria mensagem para este tempo. – {TS2 321.2}
Despertar para a ação
O povo deve ser despertado em relação aos perigos do tempo presente. Os atalaias estão adormecidos. Estamos com anos de atraso. Que os principais atalaias sintam a necessidade urgente de olharem por si mesmos, a fim de que não percam as oportunidades que lhes são dadas, de verem os perigos. – {TS2 322.1}
Se os dirigentes de nossas Associações não aceitarem agora a mensagem que Deus lhes envia, e não cerrarem fileiras para a ação, as igrejas sofrerão grande perda. Quando o atalaia, vendo vir a espada, dá à trombeta um sonido certo, o povo em toda a linha ecoa a advertência, e todos terão oportunidade de preparar-se para o conflito. Mas demasiadas vezes o líder tem ficado hesitando, como que dizendo: “Não nos apressemos demais. Pode haver engano. Devemos ter cuidado para não levantar alarme falso.” A própria hesitação e incerteza de sua parte como que está a dizer: “‘Paz e segurança!’ Não vos exciteis. Nada de alarmar-vos. Tem-se falado mais dessa questão da emenda religiosa do que ela merece. Esta agitação toda amainará.” Assim ele virtualmente nega a mensagem enviada de Deus, e a advertência que se destinava a despertar as igrejas, deixa de realizar sua obra. A trombeta do atalaia não dá sonido certo, e o povo não se prepara para a batalha. Que os atalaias cuidem não aconteça que, por sua hesitação e demora, almas sejam deixadas a perecer, e seu sangue seja requerido de sua mão. – {TS2 322.2}
Por muitos anos temos aguardado a imposição de uma lei dominical em nossa terra; e, agora que o movimento nos está sobre a cabeça, perguntamos: Cumprirá nosso povo seu dever na questão? Não poderemos ajudar a erguer a norma e chamar para a frente os que têm consideração pelos seus direitos e privilégios religiosos? Aproxima-se rápido o tempo em que os que preferem obedecer a Deus a obedecer ao homem serão levados a sentir a mão da opressão. Desonraremos, pois, a Deus conservando-nos silenciosos enquanto Seus santos mandamentos são pisados a pés? – {TS2 323.1}
Enquanto o mundo protestante está por sua atitude fazendo concessões a Roma, despertemos para compreender a situação e observar em seus verdadeiros lances a contenda ante nós. Ergam os vigias agora a voz e dêem a mensagem que é verdade presente para este tempo. Mostremos ao povo onde nos encontramos na história profética e procuremos despertar o espírito do verdadeiro protestantismo, acordando o mundo para a intuição do valor dos privilégios da liberdade religiosa por tanto tempo usufruídos. – {TS2 323.2}
Deus nos convida a despertarmo-nos, pois está perto o fim. Cada hora que passa é de atividade nas cortes celestiais, para preparar sobre a Terra um povo que faça sua parte nas grandes cenas que em breve se desenrolarão ante nós. Esses momentos que passam, e que de tão pouco valor se nos afiguram, estão pejados de interesses eternos. Estão a moldar o destino de almas para a vida eterna ou a eterna morte. As palavras que proferimos hoje aos ouvidos do povo, as obras que efetuamos, o espírito da mensagem que proclamamos, serão um cheiro de vida para vida ou de morte para morte. – {TS2 323.3}TESTEMUNHOS SELETOS, Vol. 2, p.323.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

COMO CULTUAR DE VERDADE.

Recebi há pouco de um irmão, a quem tenho em alta estima, uma carta em que me perguntava como devem ser dirigidas as reuniões. Desejava saber se diversas orações devem ser oferecidas sucessivamente e, após pequena pausa, várias outras orações. – {TS1 273.1}

Pela luz que tenho recebido sobre o assunto, sou de opinião que Deus não requer que ao nos reunirmos para adorá-Lo, façamos disso um período enfadonho e cansativo ao ficarmos muito tempo ajoelhados, ouvindo uma série de compridas orações. Pessoas fracas não podem suportar essa sobrecarga sem ficarem extremamente fatigadas e exaustas. O corpo fica cansado por permanecer inclinado durante tanto tempo; e pior ainda, a mente se torna fatigada em virtude dessas prolongadas orações, deixando de receber o refrigério espiritual, fazendo com que essas reuniões resultem em grande prejuízo. Eles se tornaram fatigados mental e fisicamente, e não receberam poder espiritual. – {TS1 273.2}
As reuniões de testemunhos e oração não devem causar tédio. Sendo possível, todos devem comparecer à hora marcada e, se houver retardatários que se atrasem um quarto de hora ou mais, cumpre não esperar por eles. Se houver apenas duas pessoas presentes, elas podem reivindicar a promessa. As reuniões devem, sendo possível, ser iniciadas na hora marcada, quer estejam presentes poucos ou muitos. O formalismo e o constrangimento devem ser postos de lado, devendo todos estar prontos para o dever. Em condições normais as orações não devem se prolongar por mais de dez minutos. Depois de mudada a posição e de cantar ou ser feita [*] uma exortação quebrando a monotonia, então aqueles que desejarem podem orar. – {TS1 273.3}

Orações concisas
Todos devem considerar um dever cristão ser breves na oração. Digam ao Senhor exatamente o que querem, sem rodeios. Na oração particular, cada qual tem o direito de orar o tempo que lhe aprouver e de ser minucioso tanto quanto deseja. Poderá então orar pelos amigos e parentes. É a câmara o lugar onde podemos estender-nos sobre as nossas dificuldades, provações e tentações pessoais. Uma reunião regular de adoração a Deus não é o lugar de expor os assuntos particulares do coração. – {TS1 274.1}
Qual o objetivo de reunir-se? Porventura seria dar informação a Deus em oração, ou instruí-Lo contando tudo o que sabemos? Reunimo-nos para mutuamente nos edificarmos com o intercâmbio de idéias e sentimentos; para adquirirmos poder, luz e ânimo ao nos familiarizarmos com as esperanças e desejos uns dos outros; e ao orarmos com fé, sinceridade e fervor receberemos refrigério e vigor da Fonte de poder. Essas reuniões devem, pois, ser ocasiões sumamente preciosas e tornar-se atraentes a todos os que apreciem as coisas religiosas. – {TS1 274.2}
Temo que haja alguns que não levam suas dificuldades a Deus em orações particulares, reservando-as para as reuniões de oração, e ali querem compensar suas orações de vários dias. Esses podem ser considerados destruidores das reuniões de testemunhos e oração. Eles não emitem luz e a ninguém edificam. Suas orações frias e formais, e longos testemunhos refletindo sua apostasia projetam sombras. Todos se sentem aliviados quando finalmente se calam e é quase impossível dissipar as trevas e frieza que suas orações e testemunhos trouxeram à reunião. Segundo a luz que me foi dada, nossas reuniões devem ser espirituais e sociais, e não muito demoradas. O retraimento, o orgulho, a vaidade, o temor de homens devem ficar de fora. – {TS1 274.3}
Pequenas diferenças e preconceitos não devem ser ali introduzidos. Como numa família unida, simplicidade, mansidão, confiança e amor devem existir no coração dos irmãos e irmãs que se reúnem para reanimar-se e fortalecer-se ao partilharem seu conhecimento. – {TS1 275.1}
“Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5:14), diz o divino Mestre. Nem todos têm em sua vida religiosa as mesmas experiências. A despeito de tais diferenças, eles se reúnem e em espírito de simplicidade e humildade compartilham suas experiências. Todos os que trilham o caminho do progresso cristão, devem e hão de ter experiências vivificantes, que ofereçam novidade e interesse. Uma experiência vivificante compreende tentações, provações e lutas cotidianas, como também esforços decisivos, vitórias, paz e alegria através de Jesus. A simples narração dessas experiências proporciona luz, força e conhecimento que ajudarão outros a progredir na vida espiritual. A adoração a Deus deve ser interessante e instrutiva para os que têm amor às coisas divinas e sagradas. – {TS1 275.2}

As reuniões que Jesus dirigia
Jesus, o divino Mestre, não viveu afastado dos filhos dos homens; para poder beneficiá-los, baixou do Céu à Terra onde eles estavam, para que a pureza e santidade de Sua vida se refletissem sobre a senda de todos, iluminando-lhes o caminho para o Céu. O Redentor do mundo procurou tornar Suas lições claras e simples, para que todos as compreendessem. Geralmente preferia o ar livre para Suas palestras. Não havia casa que comportasse a multidão que O seguia; mas tinha especiais motivos para ir às campinas e praias a fim de ministrar-lhes Suas lições e ensinos. Tinha ali uma vista majestosa da paisagem e utilizava cenas e objetos com os quais as pessoas de vida humilde estavam familiarizadas, para ilustrar-lhes as verdades importantes que lhes tinha a ensinar. Aos Seus ensinos costumava associar as obras de Deus na natureza. Os pássaros, que despreocupados entoavam seus cânticos; as flores dos vales, resplandecendo em suas belas cores; os lírios descansando em sua pureza no seio dos lagos; as árvores majestosas, as terras cultivadas, as ondeantes searas, o solo estéril, as árvores improdutivas, as eternas montanhas, os impetuosas correntes, o sol poente tingindo e dourando o horizonte — tudo isso Ele empregava para impressionar Seus ouvintes acerca das verdades eternas. Harmonizava as obras dos dedos de Deus no Céu e na Terra com as palavras de vida que Se lhes propunha imprimir na mente, para que, pela contemplação de Suas maravilhosas obras na natureza, Suas lições lhes fossem continuamente lembradas. – {TS1 275.3}
Em todos os Seus esforços Cristo procurou tornar interessantes os Seus ensinos. Sabia que a multidão cansada e faminta não podia receber benefício espiritual, e não Se esqueceu de suas necessidades materiais. Em certa ocasião realizou um milagre para alimentar cinco mil pessoas que haviam se reunido para ouvir de Seus lábios as palavras de vida. Quando anunciava a preciosa verdade aos Seus ouvintes, Jesus observava as coisas que O rodeavam. A paisagem geralmente atraía a vista de todos e despertava a admiração nos que eram amantes do belo. Ele podia exaltar a sabedoria de Deus nas obras da criação, e associar Seus sagrados ensinos, conduzindo a mente dos ouvintes através da natureza para o Autor da natureza. – {TS1 276.1}
Deste modo as paisagens, árvores, pássaros, flores do vale, colinas, lagos e o céu radiante eram associados na mente dos ouvintes com verdades solenes que se tornariam lembranças sagradas ao serem reconsideradas, depois de Sua ascensão aos Céus. –
Quando Cristo ensinava o povo, não empregava o tempo em orar. Não o sujeitava, como os fariseus, a longas e tediosas cerimônias e orações. Aos Seus discípulos ensinou como deviam orar: “E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós Lho pedirdes. Portanto, vós orareis assim.” Mateus 6:5-9. – {TS1 276.3}

Orações públicas
Cristo deu a entender a Seus discípulos que suas orações deviam ser breves, exprimindo exatamente o que desejavam, e nada mais. Sugeriu-lhes a extensão e substância das orações, que resumiam seus desejos de bênçãos temporais e espirituais, bem como a gratidão manifestada por elas. Quão compreensiva é essa Oração Modelo! Abrange as necessidades reais de todos. Um ou dois minutos é tempo suficiente para qualquer oração habitual. Casos haverá em que a oração é expressa de modo especial pelo Espírito de Deus, quando a súplica é feita no Espírito. O coração ardente anseia e suspira por Deus; o espírito luta como Jacó, e não se satisfaz enquanto não vir uma manifestação especial do poder de Deus. Isso é o que Deus deseja. – {TS1 277.1}
Muitos, entretanto, fazem orações secas em forma de sermão. Eles oram aos homens e não a Deus. Se estivessem orando a Deus e realmente compreendessem o que estavam fazendo, assustar-se-iam de sua audácia, pois estão dirigindo ao Senhor um discurso, em forma de oração, como se o Criador do Universo necessitasse de informações especiais a respeito do que se passa no mundo. Tais orações são como “o metal que soa ou como o sino que tine”. 1 Coríntios 13:1. Não são tidas em conta alguma no Céu. Os anjos de Deus e também os mortais que são obrigados a escutá-las, aborrecem-se delas. – {TS1 277.2}
Jesus foi encontrado muitas vezes orando. Retirava-Se para os bosques solitários ou para as montanhas, a fim de ali elevar Suas súplicas ao Pai. – {TS1 277.3}
Terminados os trabalhos e cuidados do dia, enquanto os cansados buscavam o repouso, Jesus dedicava tempo à oração. Não queremos desencorajar a oração, pois entre nós se ora e vigia muito pouco. E poucas orações são feitas com entendimento. Orações fervorosas e eficazes poderão ser feitas a todo tempo, e jamais fatigarão alguém. Essas orações atraem e reanimam a todos os que tomam interesse na devoção. – {TS1 278.1}
A oração particular é negligenciada, e essa é a razão por que, muitos apresentam orações longas, tediosas, que refletem apostasia, quando se reúnem para adorar a Deus. Querem, com suas orações, satisfazer os deveres negligenciados da semana inteira e oram demoradamente, esperando reparar assim a sua falta e acalmar a consciência que os acusa. Esperam pela oração conquistar o favor de Deus. Freqüentemente, porém, essas orações têm por conseqüência reduzir outros a seu baixo nível de trevas espirituais. Se os cristãos atendessem mais aos ensinos de Cristo quanto ao dever de orar e vigiar, o seu culto a Deus havia de provar-se mais racional. — Testemunhos Para a Igreja, 577-582. – {TS1 278.2}
Temos de reunir-nos em torno da cruz. Cristo, e Ele crucificado, tem de ser o tema de contemplação, de conversa, e de nossas mais jubilosas emoções. Devemos ter essas entrevistas especiais para o fim de conservar vivo em nossos pensamentos tudo que recebemos de Deus, e de exprimir nossa gratidão por Seu grande amor, e nossa boa vontade de confiar tudo nas mãos que por nós foram pregadas à cruz. Devemos aqui aprender a falar a língua de Canaã, a cantar os hinos de Sião. Pelo mistério e glória da cruz podemos estimar o valor do homem, e então veremos e sentiremos a importância de trabalhar pelos nossos semelhantes, a fim de que sejamos exaltados ao trono de Deus. — Testimonies for the Church 4:462 (1880). – {TS1 278.3} TESTEMUNHOS SELETOS, VOL. 1, pág. 278.