sábado, 24 de dezembro de 2016

SENTINDO A URGÊNCIA DESTES MOMENTOS.

Como os anjos devem se sentir — Penso em como os anjos devem se sentir vendo o fim aproximar-se e os que professam ter o conhecimento de Deus e de Jesus Cristo, a quem Ele enviou, acotovelando-se, formando colônias, e assistindo às reuniões, e sentindo-se desanimados e insatisfeitos quando não há muita pregação para lhes beneficiar a alma e fortalecer a Igreja, enquanto, literalmente, eles nada estão fazendo. — Carta 16e, 1892. – {VC  - Vida no Campo, 35.2}

domingo, 18 de dezembro de 2016

ANTES DO TEMPO DE ANGÚSTIA.

Se quiserdes ficar firmes através do tempo de angústia, tereis de conhecer a Cristo e apropriar-vos do dom de Sua justiça, que Ele atribui ao pecador arrependido. The Review and Herald, 22 de novembro de 1892. – {ME1 363.2}

Meditações de escritos de E. G. White

Ellen G. White. A seguinte lista incluiu todos os devocionais existentes com o título em português de todos os que foram traduzidos para a nossa língua:
  1. Cristo Triunfante, 2002
  2. Cuidado de Deus, 1995
  3. Este Dia Com Deus, 1980
  4. Exaltai-O, 1992
  5. Fé Pela Qual Eu Vivo, A, 1959
  6. Filhos e Filhas de Deus, 1956
  7. Lugares Celestiais, Nos, 1968
  8. Maranata, o Senhor Vem, 1977
  9. Maravilhosa Graça, 1974
  10. Minha Consagração Hoje, 1953 e 1989
  11. Nossa Alta Vocação, 1962
  12. Olhando Para o Alto, 1983
  13. Para Conhecê-Lo, 1965
  14. Recebereis Poder, E, 1999
  15. Refletindo a Cristo, 1986
  16. Vidas Que Falam, 1971

sábado, 10 de dezembro de 2016

UMA NOVA NATUREZA.

As coisas que antes detestavam, agora amam; as coisas que antes amavam, agora aborrecem. O orgulhoso e arrogante torna-se manso e dócil. O vaidoso e altivo torna-se humilde e modesto. O alcoólatra deixa a bebida; o viciado torna-se puro. As modas e os costumes mundanos são postos de lado. O cristão não buscará o “adorno exterior”, mas o “homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo”. 1 Pedro 3:3, 4. – {Caminho a Cristo CCn 37.5}
Não haverá evidências de genuíno arrependimento a menos que ele promova uma reforma. Se confirmar o que foi prometido, devolver o que foi roubado, confessar seus pecados e amar a Deus e ao próximo, o pecador pode estar certo de que passou da morte para a vida. – {CCn 38.1}
Quando vamos a Cristo, mesmo sendo seres pecadores e cheios de erros, tornamo-nos participantes da Sua graça perdoadora, e o amor brota em nosso coração. Os fardos tornam-se leves, pois o jugo que Cristo impõe é suave. O dever torna-se um deleite, e o sacrifício, um prazer. O caminho que antes parecia coberto de trevas torna-se iluminado pelo Sol da Justiça. – {CCn 38.2}

QUANDO O PRAZER MUDA.

Quem domina nosso coração? Em quem estão nossos pensamentos? Acerca de quem gostamos de conversar? Quem é o alvo da nossa calorosa afeição e do melhor da nossa energia? Se somos de Cristo, sempre estaremos pensando nEle; nossos mais doces pensamentos nEle se concentrarão. Tudo o que temos e somos será consagrado a Ele. Teremos o desejo de refletir Sua imagem, possuir Seu Espírito, fazer Sua vontade e agradá-Lo em todas as coisas. – {CCn 37.4}

LONGEVIDADE E TAMANHO REDUZIDOS.

Depois do dilúvio o povo comeu à vontade do alimento animal. Deus viu que os caminhos do homem eram corruptos, e que o mesmo estava disposto a exaltar-se orgulhosamente contra seu Criador, seguindo as inclinações de seu próprio coração. E permitiu Ele que aquela raça de gente longeva comesse alimento animal, a fim de abreviar sua vida pecaminosa. Logo após o dilúvio o gênero humano começou a decrescer rapidamente em tamanho, e na extensão dos anos. — Spiritual Gifts 4:121, 122 (1864). – {CRA 373.3}

IRREVERÊNCIA.


Vi que o santo nome de Deus devia ser usado com reverência e temor. As palavras Deus todo-poderoso são juntadas e usadas por alguns em oração de maneira irrefletida e descuidada, o que Lhe é desagradável. Tais pessoas não possuem o senso de Deus ou da verdade, ou não falariam tão irreverentemente do grande e terrível Deus, que breve irá julgá-los no último dia. Disse o anjo: “Não as associem, pois terrível é o Seu nome.” Os que compreendem a grandeza e a majestade de Deus, tomarão o Seu nome nos lábios com santo temor. Ele habita na luz inacessível; nenhum homem pode vê-Lo e viver. Vi que essas coisas precisarão ser compreendidas e corrigidas antes que a igreja possa prosperar. – {PE 122.1}

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

UM DOM IGUAL AO DE MÁRTIR.

Muitos há que se entregaram a Cristo, todavia não vêem oportunidade de realizar grande obra ou fazer grandes sacrifícios em Seu serviço. Estes podem achar conforto no pensamento de que não é necessariamente a abnegação do mártir que é mais aceitável a Deus; pode ser que o missionário que enfrente diariamente o perigo e a morte, não tome a mais elevada posição nos registros do Céu. O cristão que o é em sua vida privada, na renúncia diária do eu, na sinceridade de propósito e pureza de pensamento, em mansidão sob provocação, em fé e piedade, em fidelidade nas coisas mínimas, que na vida familiar representa o caráter de Cristo, esse pode ser mais precioso aos olhos de Deus que o missionário ou mártir de fama mundial. — Parábolas de Jesus, 403. – {SC 77.6}

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

GUILHERME MILLER, UM SERVO DE DEUS.

Minha atenção foi então chamada para Guilherme Miller. Ele parecia perplexo e estava quebrantado por ansiedade e angústia por seu povo. O grupo que havia estado unido em amor em 1844 estava perdendo o seu amor, opondo-se uns aos outros, e caindo num frio estado de apostasia. Ao contemplar isto, o sofrimento consumiu-lhe as forças. Eu vi líderes observando-o, temerosos de que ele aceitasse a mensagem do terceiro anjo e os mandamentos de Deus. E quando ele se inclinava para a luz do Céu, esses homens elaboravam algum plano para afastar-lhe a mente. Uma influência humana foi exercida para conservá-lo em trevas e reter sua influência entre os que se opunham à verdade. Finalmente Guilherme Miller levantou a sua voz contra a luz do Céu. Falhou ao não receber a mensagem que teria explicado plenamente o seu desapontamento e lançado luz e glória sobre o passado, o que lhe teria restaurado as exauridas energias, iluminado sua esperança e levado-o a glorificar a Deus. Ele se apoiou na humana sabedoria em vez da sabedoria divina; mas, alquebrado por árduos labores na causa do Seu Mestre e pela idade, não foi tão responsabilizado como os que o afastaram da verdade. Estes são responsáveis; o pecado repousa sobre eles. – {PE 257.1}
Se tivesse sido possível a Guilherme Miller ver a luz da terceira mensagem, muita coisa que lhe parecia escura e misteriosa teria sido explicada. Mas seus irmãos professavam tão profundo amor e interesse por ele, que ele achou não dever romper com eles. Seu coração se inclinava para a verdade, e então ele olhava para seus irmãos; eles se opunham a ela. Podia ele afastar-se dos que com ele tinham permanecido lado a lado na proclamação da vinda de Jesus? Ele pensava que eles certamente não poderiam levá-lo ao extravio. – {PE 258.1}
Deus permitiu-lhe cair sob o poder de Satanás, o domínio da morte, e escondeu-o na sepultura, afastando-o daqueles que o estavam constantemente desviando da verdade. Moisés errou quando estava prestes a entrar na Terra prometida. Assim também, eu vi que Guilherme Miller errou quando devia logo entrar na Canaã celestial, em permitir que sua influência fosse contra a verdade. Outros levaram-no a isto; outros darão conta por isto. Mas os anjos vigiam o precioso pó deste servo de Deus, e ele ressurgirá ao som da última trombeta. – {PE 258.2}
* * * * *

A PRIMEIRA VISÃO DA IRMÃ ELLEN G. WHITE

Enquanto eu estava orando junto ao altar da família, o Espírito Santo me sobreveio, e pareceu-me estar subindo mais e mais alto da escura Terra. Voltei-me para ver o povo do advento no mundo, mas não o pude achar, quando uma voz me disse: “Olha novamente, e olha um pouco mais para cima.” Com isto olhei mais para o alto e vi um caminho reto e estreito, levantado em lugar elevado do mundo. O povo do advento estava nesse caminho, a viajar para a cidade que se achava na sua extremidade mais afastada. Tinham uma luz brilhante colocada por trás deles no começo do caminho, a qual um anjo me disse ser o “clamor da meia-noite”. Essa luz brilhava em toda extensão do caminho, e proporcionava claridade para seus pés, para que assim não tropeçassem. Se conservavam o olhar fixo em Jesus, que Se achava precisamente diante deles, guiando-os para a cidade, estavam seguros. Mas logo alguns ficaram cansados, e disseram que a cidade estava muito longe e esperavam nela ter entrado antes. Então Jesus os animava, levantando Seu glorioso braço direito, e de Seu braço saía uma luz que incidia sobre o povo do advento, e eles clamavam: “Aleluia!” Outros temerariamente negavam a existência da luz atrás deles e diziam que não fora Deus quem os guiara tão longe. A luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em densas trevas; de modo que tropeçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caíam do caminho para baixo, no mundo tenebroso e ímpio. Logo ouvimos [*] a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com o esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai. – {PE 14.1}

sábado, 17 de setembro de 2016

O ENGANO DO PECADO

Pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado. Hebreus 3:13. – {PC 251.4}

“O salário do pecado é a morte.” Romanos 6:23. O pecado, por pequeno que seja considerado, só pode subsistir à custa da vida eterna. ... – {PC 251.5}

Adão e Eva persuadiram-se de que, ato tão pequenino como comer do fruto proibido, não poderia resultar em conseqüências tão terríveis como Deus declarara. Mas esse ato pequenino era pecado, transgressão da imutável e santa lei de Deus, e abriu sobre o mundo as comportas da morte e indizível desgraça. Século após século tem subido da Terra um contínuo e lamentoso clamor, e a criação toda geme em dores de parto como resultado da desobediência do homem. O próprio Céu sentiu os efeitos de sua rebelião contra Deus. O Calvário aí está como monumento do assombroso sacrifício exigido como propiciação pela lei divina transgredida. Não tenhamos o pecado na conta de coisa trivial. Não é certo que as mãos e pés e lado do Filho de Deus infinito hão de apresentar, perante o Universo, um eterno testemunho de sua terrível malignidade e maldição? – {PC 251.6}

Quem dera que se pudesse fazer no espírito de jovens e adultos uma justa impressão acerca da grandíssima malignidade do pecado! ... – {PC 252.1}
Deus não Se ilude com aparências de piedade. Não erra em Sua estimativa do caráter. Podem os homens ser enganados pelos que são corruptos de coração, mas Deus penetra todos os disfarces e lê a vida íntima. O valor moral de cada pessoa é pesado na balança do santuário celestial. Não devem estes pensamentos solenes ter influência sobre nós, levando-nos a cessar de fazer o mal e aprender a fazer o bem? Coisa alguma se ganha por uma vida de pecado, senão um irremediável desespero. ... – {PC 252.2}

Apodere-se a fé das promessas de Deus. Jesus é poderoso para salvar de seus pecados o Seu povo. A luz do Céu iluminou nosso caminho. O pecado foi-nos revelado pela Palavra e pelo Espírito de verdade, para que não sejamos encontrados como transgressores dos preceitos divinos; e não há oportunidade de alegar a desculpa da ignorância. A ordem é: “Aparte-se da iniqüidade.” 2 Timóteo 2:19. — The Review and Herald, 27 de Março de 1888. – {PC 252.3}. Para conhecê-LO.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

HAVERÁ UMA RENOVAÇÃO DO POVO DE DEUS.

Os fiéis de Deus serão revelados
O Senhor tem servos fiéis, que se hão de revelar no tempo de sacudidura e prova. Há elementos preciosos, hoje ocultos, que não prostraram o joelho a Baal. Não tiveram a luz que tem estado a brilhar sobre vós, em chama concentrada. Mas pode sob um rude e não convidativo exterior revelar-se o puro brilho de um genuíno caráter cristão. Durante o dia olhamos para o céu mas não vemos estrelas. Ali se acham, fixas no firmamento, mas os olhos não as distinguem. À noite lhes contemplamos o genuíno brilho. — Serviço Cristão, 49. – {EF 181.1}
Em todas as ocasiões em que há perseguição, as testemunhas tomam decisões a favor de Cristo ou contra Ele. Os que manifestam simpatia pelos homens condenados injustamente, e que não são cruéis para com eles, demonstram seu apego a Cristo. — The Signs of the Times, 20 de Fevereiro de 1901. – {EF 181.2}
Levante-se a oposição, de novo exerçam o domínio o fanatismo e a intolerância, acenda-se a perseguição, e os insinceros e hipócritas vacilarão, renunciando a fé; mas o verdadeiro crente permanecerá firme como uma rocha, tornando-se mais forte a sua fé, sua esperança mais viva do que nos dias da prosperidade. — O Grande Conflito, 602. – {EF 181.3}
Novos conversos ocuparão os lugares dos que se retiram
Alguns tinham sido arrojados fora do caminho. Os descuidosos e indiferentes, que não se uniam com os que prezavam suficientemente a vitória e a salvação, para por elas lutar e angustiar-se com perseverança, não as alcançaram e foram deixados atrás, em trevas, e seu lugar foi imediatamente preenchido pelos que aceitavam a verdade e a ela se filiavam. — Primeiros Escritos, 271. – {EF 182.1}
Os lugares vagos nas fileiras serão preenchidos pelos que foram representados por Cristo como tendo chegado na hora undécima. Há muitos com quem o Espírito de Deus está lutando. O tempo dos juízos destruidores da parte de Deus é o tempo de misericórdia para aqueles que [agora] não têm oportunidade de aprender o que é a verdade. O Senhor olhará para eles com ternura. Seu coração compassivo se enternece, e a mão do Senhor ainda está estendida para salvar, enquanto a porta é fechada para os que não querem entrar. Será admitido um grande número de pessoas que nestes últimos dias ouvirem a verdade pela primeira vez. — Carta 103, 1903. – {EF 182.2}
Estandarte após estandarte era arrastado no chão, à medida que grupo após grupo do exército do Senhor se juntava ao inimigo, e tribo após tribo das fileiras do adversário se unia ao povo de Deus que guarda os mandamentos. — Testemunhos Seletos 3:224. – {EF 182.3} Capítulo "A Sacudidura".

TUDO PARECERÁ QUE SERÁ NORMAL.

Saía o Sol sobre a terra, quando Ló entrou em Zoar”. Gênesis 19:23. Os brilhantes raios da manhã pareciam falar apenas de prosperidade e paz, às cidades da planície. Começou a agitação da vida ativa nas ruas; homens seguiam seus vários caminhos, preocupados com os negócios ou os prazeres do dia. Os genros de Ló estavam divertindo-se à custa dos temores e advertências do velho, já de espírito enfraquecido. Súbita e inesperadamente, como se fora o estrondo de um trovão provindo de um céu sem nuvens, desencadeou a tempestade. O Senhor fez chover do Céu enxofre e fogo sobre as cidades e a fértil planície; seus palácios e templos, custosas habitações, jardins e vinhedos, e as multidões divertidas, à caça de prazeres, as quais ainda na noite anterior insultaram os mensageiros do Céu — tudo foi consumido. O fumo da conflagração subia como o fumo de uma grande fornalha. E o belo vale de Sidim tornou-se uma desolação, um lugar que nunca mais seria construído ou habitado — testemunha a todas as gerações da certeza dos juízos de Deus sobre os transgressores. – {PP 110.2}
As chamas que consumiram as cidades da planície derramaram sua luz de advertência, até mesmo aos nossos tempos. É-nos ensinada a lição terrível e solene de que, ao mesmo tempo em que a misericórdia de Deus suporta longamente o transgressor, há um limite além do qual os homens não podem ir no pecado. Quando é atingido aquele limite, os oferecimentos de misericórdia são retirados, e inicia-se o ministério do juízo. – {PP 110.3}
O Redentor do mundo declara que há maiores pecados do que aqueles pelos quais Sodoma e Gomorra foram destruídas. Aqueles que ouvem o convite do evangelho chamando os pecadores ao arrependimento, e não o atendem, são mais culpados perante Deus do que o foram os moradores do vale de Sidim. E ainda maior pecado é o daqueles que professam conhecer a Deus e guardar os Seus mandamentos, e contudo negam a Cristo em seu caráter e vida diária. À luz da advertência do Salvador, a sorte de Sodoma é um aviso solene, não simplesmente para os que são culpados de pecado declarado, mas a todos que têm em pouca conta a luz e privilégios enviados pelo Céu. – {PP 110.4}

sábado, 3 de setembro de 2016

O CONFLITO DESDE SEU INÍCIO E LIÇÕES.

Deus criou o homem para Sua própria glória, para que depois de testada e provada, a família humana pudesse tornar-se uma com a família celestial. Era o propósito de Deus repovoar o Céu com a família humana. — The S.D.A. Bible Commentary 1:1082. – {VA 48.7}
Os lugares vagos surgidos no Céu pela queda de Satanás e seus anjos, serão preenchidos pelos redimidos do Senhor. — The Review and Herald, 29 de Maio de 1900. – {VA 49.1}
Adão e Eva no Éden
Embora tudo o que Deus houvesse criado se encontrasse na perfeição da beleza, e nada parecesse faltar sobre a Terra que Ele criara para tornar Adão e Eva felizes, ainda assim manifestou Seu grande amor por eles ao preparar-lhes um jardim especial. Uma parte do tempo deles deveria ser gasto na prazenteira tarefa de cuidar do jardim, outra parte recebendo a visita dos anjos, ouvindo suas instruções, e estando em feliz meditação. Suas atividades não eram cansativas, antes agradáveis e revigorantes. — The Signs of the Times, 9 de Janeiro de 1879. – {VA 49.2}
Santos anjos... deram instruções a Adão e Eva no tocante a suas atividades, e também lhes falaram acerca da rebelião e queda de Satanás. — Spiritual Gifts 1:20. – {VA 49.3}
Adão estava diante de Deus na força da perfeita varonilidade, tendo todos os órgãos e faculdades de seu ser plenamente desenvolvidos e harmoniosamente equilibrados. Achava-se ele circundado de coisas belas e conversava diariamente com os santos anjos. — The Spirit of Prophecy 2:88. – {VA 49.4}
A lei de Deus existia antes que o homem fosse criado. Foi adaptada à condição de seres santos. Mesmo os anjos eram governados por ela. — The Signs of the Times, 15 de Abril de 1886. – {VA 49.5}
O homem devia ser testado e provado; se suportasse a prova divina e permanecesse leal e fiel depois desta primeira prova, não deveria ser afligido por contínua tentação, antes seria exaltado a uma posição igual à dos anjos, revestido da imortalidade. — The Review and Herald, 24 de Fevereiro de 1874. – {VA 50.1}

sábado, 20 de agosto de 2016

SEMPRE LEMBRANDO QUE ...

Davi orou: “Já é tempo de operares ó Senhor, pois eles têm quebrantado a Tua lei” (Salmos 119:126). Essa oração não é menos oportuna hoje. O mundo desviou - se de Deus, e seu estado de ilegalidade devia levar o terror ao coração, e levar todos os que são leais ao grande Rei a trabalharem em favor de uma reforma. O poder papal tem pensado em mudar a lei de Deus, substituindo o sábado de Jeová por um sábado falso; e através de todo o mundo religioso o falso sábado é reverenciado, enquanto o verdadeiro é pisado por pés profanos. Mas, degradaria o Senhor Sua Lei para atender aos padrões de homens finitos? Aceitaria Ele um dia desprovido de santidade no lugar do Seu próprio sábado, que foi santificado e abençoado? É acerca da lei de Deus que virá o último e grande conflito entre Cristo e Seus anjos e Satanás e os seus, e será decisivo para todo o mundo. Esta é a hora de tentação para o povo de Deus; mas Daniel viu - o sendo livrado dela, cada um cujo nome está escrito no livro da vida do Cordeiro. LVN 69.3
Homens em posições de responsabilidade não só desatenderão e desprezarão o sábado, mas da tribuna sagrada instarão com o povo para que guardem o primeiro dia da semana, alegando a tradição e o costume em favor dessa instituição de feitura humana. Apontarão para as calamidades em terra e mar — as tempestades, as inundações, os terremotos, a destruição pelo fogo — como juízos indicadores do desprazer de Deus por não ser santificado o domingo. Essas calamidades aumentarão mais e mais, uma catástrofe seguirá de perto a outra; e os que quebrantam a lei de Deus apontarão para os poucos que observam o sábado do quarto mandamento como aqueles que trazem sobre o mundo a ira. Essa falsidade é estratégia de Satanás para apanhar os incautos.LVN 70.1
Em nossos dias, precisamos de Neemias que despertem o povo para ver o quão distante se encontra de Deus, por causa da transgressão da Sua lei. Neemias foi um reformador, um grande homem suscitado para um tempo importante. Quando posto em contato com o mal e todo tipo de oposição, nova coragem e zelo foram despertados. Sua energia e determinação inspiraram o povo de Jerusalém, e força e coragem tomaram o lugar da fraqueza e do desânimo. Seu santo propósito, sua elevada esperança, sua alegre consagração ao trabalho foram contagiosos. O povo foi afetado pelo entusiasmo de seu líder e em sua esfera cada homem tornou - se um Neemias, ajudando a fortalecer as mãos e o coração de seu vizinho. Eis uma lição para os ministros de hoje. Se eles forem apáticos, inativos e destituídos de fervoroso zelo, o que pode ser esperado do povo a quem pastoreiam? LVN 70.2
A responsabilidade pessoal do homem perante Deus deveria exigir cuidadosa atenção. A Lei nunca pode conceder perdão. Seu objetivo não é salvar o transgressor, mas convencê - lo. Ela é completamente abrangente e todos receberemos o sinal de sua aprovação ou condenação. Homens que professam piedade frequentemente consideram mui levemente os seus pecados secretos; mas são os motivos secretos do coração que determinam o verdadeiro caráter — e Deus trará tudo isso a juízo. Os perigos resultantes da desobediência a Deus e busca pela amizade do mundo não diminuíram com o passar do tempo. Há uma obra fervorosa a ser feita, e o fiel atalaia que atua por amor a Deus e o desejo de salvar pecadores receberá a recompensa de seu envolvimento. Mas o vigia infiel, cuja influência tende à união com o mundo, causará a ruína de muitas pessoas. — The Southern Watchman, 24 de junho de 1904.LVN 70.3 Neemias.

domingo, 14 de agosto de 2016

TENTATIVA DE SOLAPAR A FÉ. FATO REAL.

Que influência essa, que desejaria levar os homens, neste período de nossa história, a trabalhar de modo enganador e poderoso, para solapar os alicerces de nossa fé — alicerces que foram lançados no princípio de nossa obra mediante devoto estudo da Palavra e pela revelação? Sobre esses alicerces temos estado a construir, nos últimos cinqüenta anos. Admirai-vos de que, quando vejo o princípio de uma obra que pretende remover alguns dos pilares de nossa fé, tenha algo a dizer? Tenho de obedecer à ordem: “Enfrentai-o!” ... – {ME1 207.3}
Tenho de proclamar as mensagens de advertência que Deus me dá para divulgar, e então deixar com o Senhor os resultados. Tenho de agora apresentar o assunto em todos os seus aspectos, pois o povo de Deus não deve ser despojado. – {ME1 208.1}
Somos o povo de Deus, observador dos mandamentos. Nos passados cinqüenta anos tem-se feito pressão sobre nós com toda sorte de heresias, a fim de embotar-nos o espírito em relação aos ensinos da Palavra — especialmente quanto ao ministério de Cristo no santuário celestial e à mensagem do Céu para estes últimos dias, como foi dada pelos anjos do décimo quarto capítulo do Apocalipse. Mensagens de toda espécie e feitio têm feito pressão sobre os adventistas do sétimo dia, pretendendo substituir a verdade que, ponto por ponto, tem sido buscada com estudo e oração, e atestada pelo poder milagroso do Senhor. Mas os marcos que nos tornaram o que somos, devem ser preservados, e sê-lo-ão, conforme Deus o mostrou mediante Sua Palavra e o testemunho de Seu Espírito. Ele nos conclama a nos apegarmos firmemente, com a mão da fé, aos princípios fundamentais baseados em autoridade inquestionável. – {ME1 208.2}

OS MOMENTOS FINAIS JÁ ESTÃO CHEGANDO.

Em visão da noite foi-me mostrado distintamente que essas opiniões foram por alguns consideradas grandes verdades, que devessem ser introduzidas, dando-se-lhes preeminência na atualidade. Foi-me mostrada uma plataforma, firmada por sólidas vigas de madeira — as verdades da Palavra de Deus. Alguém, de alta responsabilidade na obra médica, mandava que este homem, e aquele outro, desprendessem as vigas que suportavam a plataforma. Ouvi então uma voz que dizia: “Onde estão os vigias que deveriam estar sobre os muros de Sião? Estão dormindo? Esta base foi lançada pelo Obreiro-Mestre, e suportará vendavais e tempestades. Permitirão que este homem apresente doutrinas que neguem a passada experiência do povo de Deus? É chegado o tempo de ação decidida.” – {ME1 204.1}
O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganização. Se tal reforma se efetuasse, qual seria o resultado? Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a obra neste últimos cinqüenta anos, seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova organização. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um sistema de filosofia intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa. O sábado seria, naturalmente, menosprezado, como também o Deus que o criou. Coisa alguma se permitiria opor-se ao novo movimento. Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício, mas, removido Deus, colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale. Seus alicerces se fundariam na areia, e os vendavais e tempestades derribariam a estrutura. – {ME1 204.2}
Quem tem autoridade para iniciar semelhante movimento? Possuímos a Bíblia. Temos nossa experiência, com o atestado da milagrosa operação do Espírito Santo. Temos uma verdade que não admite contemporização alguma. Não devemos repudiar tudo que não esteja em harmonia com esta verdade? – {ME1 205.1}
Hesitei quanto ao envio daquilo que o Espírito do Senhor me impeliu a escrever, e retardei a remessa. Eu não queria ser compelida a apresentar a influência desencaminhadora desses sofismas. Mas na providência de Deus, os erros que se têm insinuado têm de ser combatidos. – {ME1 205.2}

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

CRISTO NOSSA ÚNICA JUSTIÇA.

Não há nenhuma força espiritual para nós em continuamente pensar em nossa fraqueza e nossos desvios, e lamentar a força de Satanás. Esta grande verdade deve ser estabelecida como princípio vivo em nosso espírito e coração — a eficácia da oferta feita por nós; que Deus pode salvar perfeitamente, e salva todos quantos a Ele se achegam cumprindo as condições especificadas em Sua Palavra. Nossa obra, é colocar a própria vontade ao lado da Sua. Então, mediante o sangue da expiação, tornamo-nos participantes da natureza divina; por intermédio de Cristo, somos filhos de Deus, e temos a certeza de que Deus nos ama, mesmo como amou a Seu Filho. Somos um com Jesus. Andamos seguindo a direção de Cristo; Ele tem poder para dissipar as negras sombras lançadas por Satanás em nosso caminho; e, em vez de trevas e desânimo, brilha em nosso coração o sol de Sua glória. – {TS2 338.2}
Nossa esperança deve ser constantemente fortalecida pelo conhecimento de que Cristo é nossa justiça. Repouse nossa fé sobre esse fundamento, pois ele subsiste para sempre. Em vez de deter-nos nas trevas do inimigo, e temer-lhe o poder, devemos abrir o coração para a luz vinda de Cristo e deixar que ela irradie sobre o mundo, declarando que Ele está acima de todo o poder satânico, que Seu braço mantenedor sustentará todos quantos nEle confiam. – {TS2 339.1}
(Leia todo o capítulo )

O ATAQUE AO ESPÍRITO DE PROFECIA.

O Último Engano de Satanás
Satanás está... continuamente forcejando por introduzir o falso — para afastar da verdade. O derradeiro engano de Satanás será anular o testemunho do Espírito de Deus. “Não havendo profecia, o povo se corrompe” (no inglês, “o povo perece”). Provérbios 29:18. Satanás operará habilmente de várias maneiras e por diferentes instrumentalidades, para perturbar a confiança do povo remanescente de Deus no verdadeiro testemunho. Carta 12, 1890. – {ME1 48.3}
Será ateado contra os testemunhos um ódio satânico. A operação de Satanás será perturbar a fé das igrejas neles, por esta razão: Ele não pode achar caminho tão fácil para introduzir seus enganos e prender almas em suas mentiras se as advertências e repreensões e conselhos do Espírito de Deus forem atendidos. Carta 40, 1890. – {ME1 48.4}

segunda-feira, 18 de julho de 2016

CRISTO, O MODELO PERFEITO.

Cristo é nosso modelo, o perfeito e santo exemplo que nos é dado seguir. Não podemos nunca igualar o modelo, mas podemos imitá-lo e nos assemelharmos a ele segundo nossa capacidade. ... Quando entregarmos tudo o que temos e somos a Deus, e formos colocados em posições probantes e perigosas, entrando em contato com Satanás, devemos recordar que teremos a vitória ao enfrentar o inimigo em nome e pelo poder do Vencedor. Todos os anjos seriam comissionados a vir em nosso resgate, se dessa maneira dependêssemos de Cristo, em lugar de permitir-se que fôssemos vencidos. Mas não precisamos esperar obter a vitória sem sofrimento, pois Jesus sofreu ao vencer por nós. ... – {CRISTO TRIUNFANTE, 223.5}

sábado, 2 de julho de 2016

HÁ UMA GRANDE OBRA PARA FAZER.


Nas balanças do santuário há de ser pesada a IASD. Ela será julgada pelos privilégios e vantagens que tem gozado. Se sua experiência espiritual não corresponde às vantagens que, a preço infinito, Cristo lhe concedeu; se as bênçãos que lhe foram conferidas não a habilitarem para fazer a obra que lhe foi confiada, sobre ela será pronunciada a sentença: “Achada em falta”. Pela luz que lhe foi concedida, pelas oportunidades dadas, será ela julgada. ... – {EF 59.3}
Solenes admoestações e advertências, manifestas na destruição de muito acariciadas instalações para o serviço, como que nos dizem: “Lembra-te pois donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras.” Apocalipse 2:5. ... – {EF 60.1}
A menos que se arrependa e converta a igreja que agora está a levedar-se com sua apostasia, comerá do fruto de seus próprios atos, até que se aborreça a si mesma. Quando resistir ao mal e escolher o bem, quando buscar a Deus com toda a humildade e alcançar sua alta vocação em Cristo, permanecendo na plataforma da verdade eterna, e pela fé lançar mão dos dons que para ela se acham preparados, então será curada. Aparecerá então na simplicidade e pureza que Deus lhe deu, separada de embaraços terrenos, mostrando que a verdade com efeito a libertou. Então seus membros serão na verdade os escolhidos de Deus, os Seus representantes. — Testemunhos Seletos 3:251, 252-254. – {EF 60.2}

sábado, 4 de junho de 2016

QUESTÕES POLÍTICAS.

O Senhor quer que Seu povo enterre as questões políticas. Sobre esses assuntos, o silêncio é eloqüência. Cristo convida Seus seguidores a chegarem à unidade nos puros princípios evangélicos que são positivamente revelados na Palavra de Deus. Não podemos, com segurança, votar por partidos políticos; pois não sabemos em quem votamos. Não podemos, com segurança, tomar parte em nenhum plano político. Não podemos trabalhar para agradar a homens que irão empregar sua influência para reprimir a liberdade religiosa, e pôr em execução medidas opressivas para levar ou compelir seus semelhantes a observar o domingo como sábado. O primeiro dia da semana não é um dia para ser reverenciado. É um sábado espúrio, e os membros da família do Senhor não podem ter parte com os homens que o exaltam, e violam a lei de Deus, pisando Seu sábado. O povo de Deus não deve votar para colocar tais homens em cargos oficiais; pois assim fazendo, são participantes nos pecados que eles cometem enquanto investidos desses cargos. – {FEC 475.2} FUNDAMENTOS da EDUCAÇÃO CRISTÃ, 475.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

DOWNLOAD DE MATERIAIS MUITO IMPORTANTES

LIVROS DOS PIONEIROS 

LEIA EM.    www.centrowhite.org.br.    >  downloads.        

-  Audiobooks. Ellen G. White;

 -  Aplicativos;

-  Ebooks;

- Ebooks Pioneiros Adventistas ;

- Imagens;

- Sermões;

- Videos;

- Materiais em Inglês.

domingo, 17 de abril de 2016

A OMISSÃO É PECADO.

Se Deus aborrece um pecado mais do que outro, do qual Seu povo é culpado, é o de nada fazer no caso de uma emergência. Indiferença e neutralidade numa crise religiosa são consideradas por Deus como um crime grave e igual ao pior tipo de hostilidade contra Deus. – {T3 280.3}

sábado, 2 de abril de 2016

ATÉ UM SILENCIOSO APELO SERÁ ATENDIDO.

Hoje existem multidões tão verdadeiramente sob o poder dos maus espíritos como estava o endemoninhado de Cafarnaum. Todos aqueles que voluntariamente se apartam dos mandamentos de Deus estão-se colocando sob o domínio de Satanás. Muito homem brinca com o mal, julgando que o pode deixar quando lhe aprouver; mas é engodado mais e mais, até que se encontra dominado por uma vontade mais forte que a sua própria. Não pode escapar ao seu misterioso poder. Pecado secreto ou paixão dominante o pode reter cativo, tão impotente como se achava o endemoninhado de Cafarnaum. – {CBVc 26.6}
Todavia, sua condição não é desesperadora. Deus não domina nossa mente sem nosso consentimento; mas toda pessoa é livre para escolher o poder que deseja domine sobre ela. Ninguém caiu tão baixo, ninguém há tão vil, que não possa encontrar libertação em Cristo. O endemoninhado, em lugar de oração, não podia proferir senão as palavras de Satanás; porém, o silencioso apelo do seu coração foi ouvido. Nenhum grito de uma alma em necessidade, mesmo sem ser enunciado em palavras, será desatendido. Os que concordam em entrar em concerto com Deus não são deixados entregues ao poder de Satanás ou à enfermidade de sua própria natureza. – {CBVc 26.7}
“Tirar-se-ia a presa ao valente? Ou os presos justamente escapariam? [...] Assim diz o Senhor: Por certo que os presos se tirarão ao valente, e a presa do tirano escapará; porque Eu contenderei com os que contendem contigo e os teus filhos Eu remirei”. Isaías 49:24, 25. – {CBVc 27.1}
Maravilhosa será a transformação operada naquele que, pela fé, abre a porta do coração ao Salvador. – {CBVc 27.2}

A SANTA CEIA.

Quando os crentes se reúnem para celebrar as ordenanças, acham-se presentes mensageiros invisíveis aos olhos humanos. Talvez haja um Judas no grupo, e se assim for, mensageiros do príncipe das trevas ali estão, pois acompanham a todo que recusa ser regido pelo Espírito Santo. Anjos celestes também ali se encontram. Esses invisíveis visitantes se acham presentes em toda ocasião como essa. Podem entrar pessoas que não são, no íntimo, servos da verdade e da santidade, mas que desejem tomar parte no serviço. Não devem ser proibidas. Acham-se ali testemunhas que estavam presentes quando Jesus lavou os pés dos discípulos e de Judas. Olhos mais que humanos contemplam a cena. – {DTN 465.4}
Por Seu Santo Espírito, Cristo ali está para pôr o selo a Sua ordenança. Está ali para convencer e abrandar o coração. Nem um olhar, nem um pensamento de arrependimento escapa a Sua observação. Pelo coração contrito, quebrantado espera Ele. Tudo está preparado para a recepção daquela alma. Aquele que lavou os pés de Judas, anseia lavar todo coração da mancha do pecado. – {DTN 465.5}

AS FESTAS ANUAIS DE ISRAEL.

Este capítulo é baseado em Levítico 23.
Havia três assembléias anuais de todo o Israel para adoração no santuário. Êxodo 23:14-16. Siló foi por algum tempo o local para essas reuniões; mas Jerusalém se tornou mais tarde o centro do culto da nação, e ali se congregavam as tribos para as festas solenes. – {PP 394.1}
O povo estava rodeado de tribos ferozes, aguerridas, que se achavam ávidas por tomarem suas terras; contudo, três vezes ao ano, a todos os homens robustos, a toda a gente em condições de poder fazer viagem, ordenava-se que deixassem seus lares e se dirigissem ao lugar da assembléia, próximo do centro daquela terra. O que impediria seus inimigos de se lançarem sobre essas casas desprotegidas, e devastá-las pelo fogo e pela espada? O que impediria a invasão do país, a qual levaria Israel em cativeiro a algum adversário estrangeiro? — Deus prometera ser o protetor de Seu povo. “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra”. Salmos 34:7. Enquanto os israelitas subiam para adorar, o poder divino imporia uma restrição aos seus inimigos. A promessa de Deus era: “Eu lançarei fora as nações de diante de ti, e alargarei o teu termo; ninguém cobiçará a tua terra, quando subires para aparecer três vezes no ano diante do Senhor teu Deus”. Êxodo 34:24. – {PP 394.2}
As primeiras destas solenidades, a Páscoa e a festa dos pães asmos, ocorriam em Abibe, o primeiro mês do ano judaico, correspondente ao fim de Março e princípio de Abril. Era passado o frio do inverno, terminara a chuva serôdia, e toda a natureza se regozijava no frescor e beleza da primavera. A relva era verde nas colinas e vales, e flores silvestres por toda parte adornavam os campos. A Lua, já quase cheia, tornava deleitosas as noites. Era a estação tão belamente descrita pelo cantor sagrado: – {PP 394.3}
“Eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi;
aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega,
e a voz da rola ouve-se em nossa terra;
a figueira já deu os seus figuinhos,
a as vides em flor exalam o seu aroma”. – {PP 394.4}
Cânticos 2:11-13.
Por toda a terra bandos de peregrinos estavam a caminho para Jerusalém. Todos dirigiam os passos para o lugar em que se revelava a presença de Deus: os pastores deixavam seus rebanhos, os guardas do gado as suas montanhas, pescadores o Mar de Galiléia, os lavradores os seus campos, e os filhos dos profetas as escolas sagradas. Jornadeavam em pequenas etapas, pois que muitos iam a pé. As caravanas estavam constantemente a receber acréscimos, e freqüentemente se tornavam muito grandes antes de chegarem à santa cidade. – {PP 394.5}
A alegria da natureza despertava nos corações de Israel júbilo e gratidão para com o Doador de todos os bens. Cantavam-se os grandiosos salmos hebreus, exaltando a glória e majestade de Jeová. Ao som da trombeta que dava os sinais, juntamente com a música dos címbalos, erguia-se o coro de ações de graças, avolumado por centenas de vozes: – {PP 395.1}
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor. – {PP 395.2}
Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém [...]
Onde sobem as tribos do Senhor, [...] – {PP 395.3}
Para darem graças ao nome do Senhor. [...]
Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam”. – {PP 395.4}
Salmos 122:1-6.
E ao verem em redor de si as colinas onde os gentios costumavam acender os fogos de seus altares, cantavam os filhos de Israel: – {PP 395.5}
“Elevo os meus olhos para os montes; de onde me virá o socorro? – {PP 395.6}
O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a Terra”. – {PP 395.7}
Salmos 121:1, 2.
“Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião,
que não se abala, mas permanece para sempre.
Como estão os montes à roda de Jerusalém, – {PP 395.8}
Assim o Senhor está em volta do Seu povo, desde agora e para sempre”. – {PP 395.9}
Salmos 125:1, 2.
Transpondo as colinas que ficavam à vista da santa cidade, olhavam com temor reverente para as multidões de adoradores que caminhavam para o templo. Viam o fumo do incenso a ascender, e, ao ouvirem as trombetas dos levitas anunciando o serviço sagrado, tomavam-se da inspiração do momento, e cantavam: – {PP 395.10}
“Grande é o Senhor e mui digno de louvor,
na cidade do nosso Deus, no Seu monte santo. – {PP 395.11}
Formoso de sítio, e alegria de toda a Terra é o monte de Sião sobre os lados do norte,
a cidade do grande Rei”. – {PP 395.12}
Salmos 48:1, 2.
“Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios.”
“Abri-me as portas da justiça;
entrarei por elas, e louvarei ao Senhor.”
“Pagarei os meus votos ao Senhor;
que eu possa fazê-lo na presença de todo o meu povo, nos átrios da casa do Senhor,
no meio de ti, ó Jerusalém! Louvai ao Senhor”. – {PP 395.13}
Salmos 122:7; 118:19; 116:18, 19.
Todas as casas em Jerusalém eram amplamente abertas aos peregrinos, e forneciam-se aposentos gratuitamente; mas isto não era suficiente para a vasta assembléia, e armavam-se tendas em todo o espaço disponível na cidade e nas colinas adjacentes. – {PP 395.14}
No décimo quarto dia do mês, à tarde, celebrava-se a Páscoa, comemorando as suas cerimônias solenes e impressionantes o livramento do cativeiro do Egito, e apontando ao futuro sacrifício que libertaria do cativeiro do pecado. Quando o Salvador rendeu Sua vida no Calvário, cessou a significação da Páscoa, e a ordenança da Ceia do Senhor foi instituída como memorial do mesmo acontecimento de que a Páscoa fora tipo. – {PP 395.15}
A Páscoa era seguida pelos sete dias da festa dos pães asmos. O primeiro e sétimo dia eram dias de santa convocação, nos quais nenhum trabalho servil devia ser feito. No segundo dia da festa, as primícias da ceifa do ano eram apresentadas perante Deus. A cevada era o primeiro cereal a produzir-se na Palestina, e no início da festa estava começando a amadurecer. Um molho deste cereal era movido pelo sacerdote diante do altar de Deus, em reconhecimento de que todas as coisas eram dEle. Antes que esta cerimônia se realizasse não se devia fazer a colheita. – {PP 396.1}
Cinqüenta dias depois, a partir da oferta das primícias, vinha o Pentecostes, também chamado a festa da ceifa, e festa das semanas. Como expressão de gratidão pelo cereal preparado como alimento, dois pães assados com fermento eram apresentados diante de Deus. O Pentecostes ocupava apenas um dia, que era dedicado ao culto religioso. – {PP 396.2}
No sétimo mês vinha a festa dos tabernáculos, ou da colheita. Esta festa reconhecia a generosidade de Deus nos produtos do pomar, do olival e da vinha. Era a reunião festiva encerradora do ano. A terra havia outorgado o seu produto, as colheitas estavam guardadas nos celeiros; os frutos, o azeite e o vinho estavam armazenados, as primícias reservadas, e agora o povo vinha com seus tributos de ações de graças a Deus, que os havia assim abençoado ricamente. – {PP 396.3}
A festa devia ser eminentemente uma ocasião para regozijo. Ocorria precisamente depois do grande dia da expiação, quando haviam obtido a certeza de que sua iniqüidade não mais seria lembrada. Em paz com Deus vinham agora diante dEle para reconhecer Sua bondade e louvá-Lo pela Sua misericórdia. Estando terminados os labores da ceifa, e ainda não iniciadas as labutas do novo ano, o povo estava livre de cuidados, e podia entregar-se às influências sagradas e jubilosas do momento. Embora unicamente aos pais e aos filhos fosse ordenado comparecer às festas, todavia, tanto quanto possível, a casa toda devia a elas assistir, e à hospitalidade daqueles eram bem-vindos os servos, os levitas, o estrangeiro, e os pobres. – {PP 396.4}
Como a Páscoa, a Festa dos Tabernáculos era comemorativa. Em memória de sua vida peregrina no deserto, o povo devia agora deixar suas casas, e habitar em cabanas, ou em caramanchéis, formados dos ramos verdes “das formosas árvores, ramos de palmas, ramos de árvores espessas, e salgueiros de ribeiros”. Levítico 23:40, 42, 43. – {PP 396.5}
O primeiro dia era uma santa convocação, e aos sete dias da festa acrescentava-se um oitavo, que era observado de modo semelhante. – {PP 396.6}
Nessas assembléias anuais o coração de velhos e jovens se animava no serviço de Deus, ao mesmo tempo em que a associação da gente das várias regiões do país fortalecia os laços que os ligavam a Deus e uns aos outros. Bom seria que o povo de Deus na atualidade tivesse uma Festa dos Tabernáculos — uma jubilosa comemoração das bênçãos de Deus a eles. Assim como os filhos de Israel celebravam o livramento que Deus operara a seus pais, e sua miraculosa preservação por parte dEle durante suas jornadas depois de saírem do Egito, devemos nós com gratidão recordar-nos dos vários meios que Ele ideou para nos tirar do mundo, e das trevas do erro, para a luz preciosa de Sua graça e verdade. – {PP 396.7}
Para os que moravam distantes do tabernáculo, mais de um mês em cada ano deve ter sido ocupado com a assistência às festas anuais. Este exemplo de devoção a Deus deve dar ênfase à importância do culto religioso, e à necessidade de subordinar nossos interesses egoístas, mundanos, aos que são espirituais e eternos. Incorremos em perda quando negligenciamos o privilégio de nos associarmos, a fim de fortalecer-nos e encorajar-nos uns aos outros no serviço de Deus. As verdades de Sua Palavra perdem sua vivacidade e importância em nossa mente. Nosso coração deixa de iluminar-se e despertar-se pela influência santificadora, e nós decaímos em espiritualidade. Em nossas relações mútuas como cristãos, perdemos muito pela falta de simpatia de uns para com os outros. Aquele que se encerra dentro de si mesmo, não está preenchendo a posição que era desígnio de Deus ele ocupasse. Todos nós somos filhos de um mesmo Pai, dependentes uns dos outros para alcançar a felicidade. As reivindicações de Deus e da humanidade tocam a nós. É o cultivo apropriado dos elementos sociais de nossa natureza o que nos une intimamente com nossos irmãos, e nos proporciona felicidade em nossos esforços para sermos bênçãos aos outros. – {PP 397.1}
A festa dos tabernáculos não era apenas comemorativa, mas também típica. Não somente apontava para a peregrinação no deserto, mas, como festa da ceifa, celebrava a colheita dos frutos da terra, e indicava, no futuro, o grande dia da colheita final, em que o Senhor da seara enviará os Seus ceifeiros para ajuntar o joio em feixes para o fogo, e colher o trigo para o Seu celeiro. Naquele tempo os ímpios todos serão destruídos. Eles se tornarão “como se nunca tivessem sido”. Obadias 16. E toda voz, no Universo inteiro, unir-se-á em jubiloso louvor a Deus. Diz o escritor do Apocalipse: “Ouvi a toda a criatura que está no céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre”. Apocalipse 5:13. – {PP 397.2}
O povo de Israel louvava a Deus na Festa dos Tabernáculos, ao evocarem à mente a Sua misericórdia pelo seu livramento da escravidão no Egito, e o Seu terno cuidado para com eles durante sua vida peregrina pelo deserto. Regozijavam-se também pela consciência que tinham do perdão e aceitação, mediante o serviço do dia da expiação, apenas terminado. Mas, quando os resgatados do Senhor houverem sido com segurança recolhidos na Canaã celestial — livres para sempre do cativeiro da maldição, sob o qual “toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Romanos 8:22) — regozijar-se-ão com indizível alegria e plenos de glória. A grande obra expiatória de Cristo em prol do homem ter-se-á então completado, e seus pecados terão sido para sempre eliminados. – {PP 397.3}
“O deserto e os lugares secos se alegrarão disto;
e o ermo exultará e florescerá como a rosa. – {PP 398.1}
Abundantemente florescerá, e também regurgitará de alegria e exultará;
a glória do Líbano se lhe deu, a excelência do Carmelo e Sarom;
eles verão a glória do Senhor, a excelência do nosso Deus. – {PP 398.2}
Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão.
Então os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará;
porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo.
E a terra seca se transformará em tanques, e a terra sedenta em mananciais de águas;
e ali haverá um alto caminho, um caminho que se chamará o caminho santo;
o imundo não passará por ele, mas será para aqueles:
Os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão.
Ali não haverá leão, nem animal feroz subirá a ele, nem se achará nele;
mas os remidos andarão por ele.
E os resgatados do Senhor voltarão,
e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças;
gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido”. – {PP 398.3}
Isaías 35:1, 2, 5-10.

O DOM DE PROFECIA NA IGREJA NO FIM DOS TEMPOS.

NÃO É UMA TRANSCRIÇÃO DO ESPÍRITO DE PROFECIA, MAS PARTE DO PRIMEIRO CAPÍTULO DO LIVRO CONSELHOS PARA A IGREJA, ONDE OS "DEPOSITÁRIOS DO PATRIMÔNIO LITERÁRIO DE ELLEN G. WHITE"  DESCREVEM O DOM PROFÉTICO:

Preparando-se para o encontro com Cristo — Todos os adventistas do sétimo dia aguardam ansiosamente o tempo em que Jesus virá, para levá-los ao lar celestial que foi preparar para eles. Naquela terra maravilhosa, não haverá mais pecado, decepções, fome, pobreza, doenças e morte. Quando o apóstolo João contemplou os privilégios que esperam os fiéis, exclamou: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus [...] Agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque haveremos de vê-Lo como Ele é”. 1 João 3:1, 2. – {CI 7.1}
O objetivo de Deus para Seu povo é torná-lo semelhante a Jesus no caráter. Desde o início era plano de Deus que os membros da família humana, criados à Sua imagem, desenvolvessem caracteres semelhantes ao Seu. Para cumprir esse propósito, nossos primeiros pais no Éden recebiam instruções diretamente de Cristo e dos anjos. Mas após Adão e Eva pecarem, eles não mais puderam falar livremente com os seres celestiais dessa maneira. – {CI 7.2}
A fim de a família humana não ser deixada sem guia, Deus escolheu outros meios de revelar Sua vontade a Seu povo; um deles era por intermédio dos profetas. Deus disse a Israel: “Então, disse: Ouvi, agora, as Minhas palavras; se entre vós há profeta, Eu, o Senhor, em visão a ele, Me faço conhecer ou falo com ele em sonhos”. Números 12:6. – {CI 7.3}
É propósito divino que Seu povo seja informado e iluminado, conhecendo e compreendendo não apenas os tempos em que vive, mas também o futuro. “Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas”. Amós 3:7. Isso diferencia o povo de Deus, os “filhos da luz” (1 Tessalonicenses 5:5), do povo do mundo. – {CI 7.4}
A obra do profeta inclui muito mais do que apenas fazer predições. Moisés, o profeta de Deus que escreveu seis livros da Bíblia, escreveu muito pouco acerca do que aconteceria no futuro. Sua obra é descrita por Oséias em seu mais amplo sentido: “Mas o Senhor, por meio de um profeta, fez subir a Israel do Egito e, por um profeta, foi ele guardado”. Oséias 12:13. – {CI 7.5}
O profeta não é alguém designado por seus semelhantes, nem nomeia a si mesmo. A escolha de uma pessoa para ser profeta é inteiramente da alçada divina. Homens e mulheres têm, de tempos em tempos, sido escolhidos por Deus para falar por Ele. – {CI 8.1}
Esses profetas, homens e mulheres escolhidos por Deus como canais de comunicação, falaram e escreveram aquilo que Deus lhes revelara em santa visão. A preciosa Palavra de Deus inclui suas mensagens. Através desses profetas, os membros da família humana têm sido levados à compreensão do conflito que se desenrola, a guerra entre Cristo e Seus anjos e Satanás e seus anjos. Recebemos entendimento acerca desse combate nos dias finais da história terrestre, e dos meios providos por Deus para cuidar de Sua obra e aperfeiçoar o caráter de Seu povo. – {CI 8.2}
Os apóstolos, os últimos escritores da Bíblia, nos deram um quadro claro dos eventos dos derradeiros dias. Paulo escreveu acerca dos “tempos perigosos”, e Pedro advertiu sobre os escarnecedores que andam segundo suas próprias concupiscências, perguntando: “Onde está a promessa de Sua vinda?” A igreja, nesse tempo, estará em guerra, pois João viu a Satanás “pelejar com os restantes da sua descendência” O apóstolo João identificou os membros da igreja dos últimos dias, “a igreja remanescente”, como aqueles que “guardam os mandamentos de Deus” (Apocalipse 12:17), considerando-os como a igreja guardadora dos mandamentos. Essa igreja remanescente também teria “o testemunho de Jesus”, que é “o espírito de profecia”. Apocalipse 19:10. Paulo declarou que a igreja que está esperando ansiosamente a volta de Cristo, não ficaria privada de nenhum dom. 1 Coríntios 1:7, 8. Ela seria abençoada com o dom do testemunho de Cristo. – {CI 8.3}
Está claro, então, que no plano de Deus a igreja dos últimos dias teria em seu meio, quando viesse à existência, o Espírito de Profecia. Quão lógico é que Deus falasse a Seu povo nos últimos dias da história terrestre, assim como o fez com Seu povo em tempos de necessidade especial nos séculos passados. – {CI 8.4}
Quando essa igreja da profecia — a Igreja Adventista do Sétimo Dia — viesse à existência, em meados do século dezenove, uma voz seria ouvida entre nós, dizendo: “Deus me mostrou em santa visão.” Essas palavras não eram jactanciosas, mas a expressão de uma mocinha de 17 anos que havia sido chamada para falar em nome de Deus. Durante setenta anos de fiel ministério, essa voz foi ouvida guiando, corrigindo, instruindo. E é ouvida ainda hoje através de milhares de páginas escritas pela mensageira escolhida do Senhor, Ellen G. White. – {CI 8.5}

(CONTINUE A LEITURA DIRETAMENTE NO "CONSELHOS PARA A IGREJA," CAPÍTULO 1

sábado, 19 de março de 2016

A LEI DE DEUS RATIFICADA NA CRUZ

Satanás não pôde impedir o plano da salvação. Jesus foi crucificado e ressuscitou no terceiro dia. Mas Satanás disse a seus anjos que ele faria mesmo a crucifixão e ressurreição servirem a seus intuitos. Concordava com que aqueles que professavam fé em Jesus cressem que as leis que regulavam os sacrifícios e ofertas judaicos cessaram por ocasião da morte de Cristo, caso pudesse levá-los mais longe e fazê-los crer que a lei dos Dez Mandamentos também morrera com Cristo. – {PE 215.1}
Vi que muitos se deixaram facilmente levar por este ardil de Satanás. Todo o Céu moveu-se de indignação vendo a santa lei de Deus pisada a pés. Jesus e todo o exército celestial conheciam a natureza da lei de Deus; sabiam que Ele não a mudaria ou ab-rogaria. A desesperançada condição do homem depois da queda determinou a mais profunda tristeza no Céu, e levou Jesus a oferecer-Se para morrer pelos transgressores da santa lei de Deus. Mas, se aquela lei pudesse ser ab-rogada, o homem poderia ter sido salvo sem a morte de Jesus. Conseqüentemente sua morte não destruiu a lei de Seu Pai, mas engrandeceu-a, honrou-a, e encareceu a obediência a todos os seus santos preceitos. – {PE 215.2}
Houvesse a igreja permanecido pura e constante, Satanás não a poderia ter enganado e tê-la levado a espezinhar a lei de Deus. Neste ousado plano Satanás ataca diretamente o fundamento do governo de Deus, no Céu e na Terra. Sua rebelião determinou sua expulsão do Céu. Depois de rebelar-se desejou ele, a fim de salvar-se, que Deus mudasse Sua lei; mas foi declarado perante todo o exército celestial que a lei de Deus é inalterável. Satanás sabe que, se ele pode fazer outros violarem a lei de Deus, tê-los-á ganho para a sua causa; pois cada transgressor daquela lei deve morrer. – {PE 215.3}
Satanás se decidiu a ir ainda mais longe. Disse a seus anjos que alguns seriam tão zelosos da lei de Deus que não poderiam ser apanhados neste ardil; os Dez Mandamentos eram tão claros que muitos creriam que ainda vigoravam, e, portanto, deveria procurar corromper apenas um dos mandamentos. Levou então seus representantes a tentar a mudança do quarto mandamento, ou do sábado, alterando assim o único dos dez, que apresenta o verdadeiro Deus, o Criador dos Céus e da Terra. Satanás apresentou perante eles a gloriosa ressurreição de Jesus e lhe disse que, por haver Ele ressuscitado no primeiro dia da semana, mudara o sábado do sétimo para o primeiro dia da semana. – {PE 215.4}
Assim Satanás fez uso da ressurreição para servir a seus propósitos. Ele e seus anjos se regozijaram de que os erros que haviam preparado, fossem aceitos tão facilmente pelos professos amigos de Cristo. Aquilo que um olhava horrorizado, levado por um sentimento religioso, outro recebia. Deste modo diferentes erros foram recebidos e defendidos com zelo. A vontade de Deus, tão claramente revelada em Sua Palavra, ficou coberta de erros e tradições, que têm sido ensinados como sendo mandamentos de Deus. Posto que a este engano, que desafia aos Céus, seja permitido manter-se até o segundo aparecimento de Jesus, todavia durante todo este tempo de erro e engano não ficou Deus sem testemunhas. Por entre as trevas e perseguição da igreja tem sempre havido verdadeiras e fiéis criaturas que guardaram todos os mandamentos de Deus. – {PE 216.1}
Vi que a hoste angélica encheu-se de espanto, contemplando os sofrimentos e morte do Rei da glória. Mas não foi para eles maravilha que o Senhor da vida e glória, Aquele que enchera o Céu todo com alegria e esplendor, rompesse as cadeias da morte e saísse de Sua prisão, como um vencedor triunfante. Portanto, se algum destes dois acontecimentos devesse ser comemorado por um dia de descanso, deveria ser a crucifixão. Vi, porém, que nenhum destes acontecimentos se destinava a alterar ou ab-rogar a lei de Deus; pelo contrário, dão a mais forte prova de sua imutabilidade. – {PE 216.2}

sexta-feira, 18 de março de 2016

A REMOÇÃO DA ARCA SAGRADA.

Por causa da transgressão de Israel aos mandamentos de Deus e seus atos ímpios, Deus permitiu que eles fossem levados em cativeiro, para humilhá-los e puni-los. Antes do templo ser destruído, Deus fez saber a alguns de Seus fiéis servos o destino do templo, que era o orgulho de Israel, e por eles referido com idolatria, ao mesmo tempo em que estavam pecando contra Deus. Também lhes revelou o cativeiro de Israel. Estes homens justos, exatamente antes da destruição do templo, removeram a sagrada arca que continha as tábuas de pedra, e com lamento e tristeza esconderam-na numa caverna, onde devia ficar oculta do povo de Israel por causa de seus pecados, não mais sendo-lhes restituída. Esta sagrada arca ainda está oculta. Jamais foi perturbada desde que foi escondida. – {HR 195.1}

sexta-feira, 11 de março de 2016

O POVO DE DEUS NÃO ENCONTRARÁ SUA SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE MILAGRES.

 É impossível dar uma idéia da experiência do povo de Deus que há de viver na Terra quando se misturarem a glória celestial e a repetição das perseguições do passado. Eles andarão à luz que procede do trono de Deus. Por meio dos anjos haverá constante comunicação entre o Céu e a Terra. E Satanás, rodeado de anjos maus, e declarando-se Deus, operará milagres de todas as espécies, para enganar, se possível, os próprios eleitos. O povo de Deus não encontrará sua segurança na operação de milagres; pois Satanás imitará os milagres que forem operados. O provado e experimentado povo de Deus, encontrará seu poder no sinal de que fala. Êxodo 31:12-18. Hão de postar-se do lado da palavra viva: “Está escrito”. Mateus 4:4. Essa é a única base sobre que poderão estar seguros. Os que quebraram o seu concerto com Deus estarão naquele dia sem Deus e sem esperança. – {CI 38.7}

UM JUIZ E O TAMANHO DO PECADO.

E Cristo foi feito nosso juiz. O Pai não é o juiz. Tampouco o são os anjos. Aquele que Se revestiu da humanidade e viveu neste mundo vida perfeita, será quem nos há de julgar. Só Ele pode ser nosso Juiz. Lembrar-nos-emos disso, irmãos? Lembrar-se-ão disso os pastores? E os pais e mães, se lembrarão? Cristo assumiu a humanidade para poder ser nosso Juiz. Nenhum de nós foi designado para julgar a outrem. Tudo o que podemos fazer é corrigir-nos. Exorto-lhes, em nome de Cristo, a obedecer à ordem que lhes dá, de nunca assumirem a atitude de juízes. Dia a dia me tem soado aos ouvidos esta mensagem: “É preciso descer do assento de juiz! Há que se ter mais humildade!” — Testimonies for the Church 9:185, 186. – {CI 264.5}
Deus não observa todos os pecados como sendo de igual magnitude. Há graus de culpabilidade a Seus olhos tanto quanto aos olhos do homem finito. Conquanto este ou aquele erro possa ser insignificante aos olhos do homem, não o é, porém, à vista de Deus. Nenhum pecado é pequeno à vista de Deus. Os pecados que o homem está disposto a considerar como pequenos podem ser precisamente aqueles que Deus considera como grandes crimes. O beberrão é desprezado e dele é dito que o seu pecado o excluirá do Céu, ao passo que o orgulho, o egoísmo e a cobiça seguem sem repreensão. Mas esses são pecados de modo especial ofensivos a Deus. Ele “resiste ao soberbo”, e Paulo diz que a cobiça é idolatria. Aqueles que estão familiarizados com as denúncias contra a idolatria na Palavra de Deus, verão sem demora quão grave ofensa esse pecado é. — Testimonies for the Church 5:337. – {CI 265.1}

ESTAMOS SENDO ACOMPANHADOS A TODO TEMPO E EM TODO LUGAR.

Anjos de Deus e maus espíritos acham-se claramente revelados nas Escrituras, e inseparavelmente entrelaçados com a história humana.

Anjos guardiães — Um anjo da guarda é designado a todo seguidor de Cristo. “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra.” Disse o Salvador, referindo-Se aos que nEle crêem: “Os seus anjos nos Céus vêem incessantemente a face de Meu Pai celeste”. Salmos 34:7; Mateus 18:10. O povo de Deus, exposto à vigilante malignidade do príncipe das trevas, recebe a certeza da incessante guarda dos anjos. Tal segurança é concedida porque há poderosas instrumentalidades do mal a serem enfrentadas — agentes numerosos, determinados e incansáveis. – {GCC 225.5}
Maus espíritos, criados a princípio sem pecado, eram iguais, em natureza, poder e glória, aos anjos santos que ora são os mensageiros de Deus. Mas, caídos pelo pecado, acham-se coligados para a desonra de Deus e a destruição dos homens. Unidos a Satanás na rebelião, cooperam com ele na luta contra a autoridade divina. – {GCC 226.1}
A história do Antigo Testamento menciona a sua existência, mas durante o tempo de Cristo os espíritos maus manifestaram seu poder de modo mais marcante. Cristo veio para a redenção do homem, e Satanás estava determinado a comandar o mundo. Havia sido bem-sucedido em estabelecer a idolatria em todas as partes da Terra, exceto na Palestina. À única terra que não havia cedido completamente ao domínio do tentador

Cristo permitiu que os maus espíritos destruíssem os suínos como reprovação àqueles judeus que, por amor ao ganho, estavam criando animais imundos. Se Cristo não tivesse restringido os demônios, estes teriam arrastado para o mar não somente os porcos, mas também seus donos. – {GCC 226.4}
Além disso, esse evento foi permitido a fim de que os discípulos pudessem testemunhar o poder cruel de Satanás, tanto sobre homens como sobre animais, e assim não fossem enganados por seus artifícios. Era também Seu desejo que o povo contemplasse Seu poder em quebrar o cativeiro de Satanás e em libertar seus cativos. Embora Jesus Se retirasse, os homens tão maravilhosamente libertos ficaram para declarar a misericórdia de seu Benfeitor. – {GCC 226.5}

Ninguém se acha em maior perigo do que aqueles que negam a existência do diabo e seus anjos. Muitos dão atenção às suas sugestões, supondo, entretanto, estar seguindo os ditames de sua própria sabedoria. Aproximando-nos do final do tempo, quando Satanás deverá operar com o máximo poder para enganar, ele espalha por toda parte a crença de que não existe. É sua política ocultar-se a si mesmo e agir às escondidas. – {GCC 227.3}
O grande enganador receia que nos familiarizemos com seus ardis. Para melhor encobrir seu caráter, faz-se representar de tal maneira a não provocar mais que ridículo e desdém. Ele se compraz muito em ser representado como um objeto burlesco, repugnante, meio animal e meio homem. Agrada-se de ouvir seu nome empregado na brincadeira e na zombaria. Por ter se mascarado com consumada habilidade é que tão amplamente se faz a pergunta: “Existe realmente tal ser?” É porque Satanás pode muito facilmente controlar a mente daqueles que estão inconscientes de sua presença, que a Palavra de Deus descobre ante nossos olhos as suas forças secretas, pondo-nos desta maneira de sobreaviso contra seus assaltos. – {GCC 227.4}
Poderemos encontrar refúgio e livramento no poder superior de nosso Redentor. Pomos cuidadosamente em segurança nossas casas por meio de ferrolhos e fechaduras, a fim de proteger contra homens maus nossa propriedade e vida, mas raras vezes pensamos nos anjos maus, contra os quais não temos, em nossa própria força, método algum de defesa. Se lhes permitirmos, podem distrair nossa mente, atormentar-nos o corpo, destruir nossas propriedades e vida. Mas os que seguem a Cristo estão sempre seguros sob Sua proteção. Anjos magníficos em poder são enviados para protegê-los. O maligno não pode romper a guarda que Deus pôs em redor de Seu povo. – {GCC 227.5} O GRANDE CONFLITO CONDENSADO.

sábado, 5 de março de 2016

CORPO - UMA MÁQUINA VIVA.

O compromisso de Deus de manter a sã atividade do corpo — O Criador do homem organizou a maquinaria viva de nosso corpo. Cada função é maravilhosa e sabiamente arranjada. E Deus Se comprometeu a manter esta maquinaria humana em saudável ação desde que o instrumento humano obedeça a Suas leis e coopere com Ele. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 17. – {Te 11.5}
Responsabilidade de atender às leis da natureza — Uma vida saudável requer desenvolvimento, e este requer cuidadosa atenção para com as leis da Natureza, para que os órgãos do corpo sejam conservados sãos, desembaraçados em suas funções. — Manuscrito 47, 1896. – {Te 12.1}
Deus proveu as inclinações e os apetites — Nossas inclinações e apetites naturais... foram divinamente providos, e ao serem dados aos homens, eram puros e santos. Era desígnio de Deus que a razão governasse os apetites, e que eles servissem a nossa felicidade. E quando eles são regulados e controlados por uma razão santificada, são santidade ao Senhor. — Manuscrito 47, 1896. – {Te 12.2}

APRENDENDO DIRETO DE DEUS, NA BÍBLIA.

Os que querem vencer devem empenhar ao máximo todas as faculdades de seu ser. Devem lutar, de joelhos diante de Deus, pedindo poder divino. Cristo veio para ser nosso exemplo e nos revelar que podemos ser participantes da natureza divina. Como? — Tendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no mundo. Satanás não alcançou a vitória sobre Cristo. Não pôs o pé sobre a alma do Redentor. Não atingiu a cabeça, se bem que tenha ferido o calcanhar. Cristo, por Seu exemplo, tornou evidente que o homem pode permanecer íntegro. É possível aos homens ter poder para resistir ao mal — poder que nem a Terra nem a morte nem o inferno conseguem dominar; poder que os colocará onde alcancem vencer, como Cristo venceu. Neles pode combinar-se a divindade e a humanidade. – {ME1 409.1}

Isto é o que havemos de ver, se estivermos unidos a Deus. Deus quer que confiemos nEle, e não no homem. Deseja que tenhamos novo coração; deseja conceder-nos revelações de luz, do trono de Deus. Devemos lutar contra toda dificuldade, mas em se apresentando algum ponto controvertido, porventura devereis ir a um homem para saber qual sua opinião, e então moldar vossas conclusões pelas dele? — Não, ide a Deus. Dizei-lhe qual vossa necessidade; tomai a Bíblia e buscai como a tesouros escondidos. – {ME1 415.2}

Quando uma mensagem é apresentada ao povo de Deus, não deve ele erguer-se em oposição a ela; deve ir à Bíblia, comparando-a com a lei e o testemunho, e se não subsistir à prova, não será verdadeira. Deus quer que nossa mente se expanda. Deseja colocar sobre nós a Sua graça. Podemos ter cada dia um banquete de iguarias; pois Deus pode abrir-nos todo o tesouro do Céu. Devemos ser um com Cristo, assim como Ele é um com o Pai, e o Pai nos amará como ama a Seu Filho. Podemos receber o mesmo auxílio que Cristo recebeu, podemos ter forças para qualquer emergência, pois Deus será nossa defesa, na frente e na retaguarda. Circundar-nos-á de todos os lados, e quando formos levados à presença de dominadores, perante as autoridades da Terra, não precisaremos pensar antes no que havemos de dizer. Deus no-lo ensinará, no dia de nossa necessidade. Ora, que Deus nos ajude a nos achegarmos aos pés de Jesus e dEle aprendermos, antes de procurarmos ser professores de outros. – {ME1 416.1}
__________ – {ME1 416.2}
A Bíblia, Nosso Credo
Quando a Palavra de Deus for estudada, compreendida e obedecida, uma luz brilhante se refletirá sobre o mundo; novas verdades, recebidas e postas em prática, ligar-nos-ão, em fortes laços, a Jesus. A Bíblia, e a Bíblia tão-só, deve ser nosso credo, o único laço de união; todos os que se submeterem a essa Santa Palavra estarão em harmonia entre si. Nossos próprios pontos de vista e idéias não devem controlar nossos esforços. O homem é falível, mas a Palavra de Deus é infalível. Em vez de lutar uns com os outros, exaltem os homens ao Senhor. Defrontemos toda oposição, como o fez o Mestre, dizendo: “Está escrito.” Ergamos o estandarte no qual está escrito: A Bíblia, nossa regra de fé e disciplina. The Review and Herald, 15 de dezembro de 1885. – {ME1 416.3}

quarta-feira, 2 de março de 2016

CARÁTER DE CERA.

Alguns homens não têm firmeza de caráter. Assemelham-se a uma bola de cera, e podem ser moldados em qualquer feitio concebível. ... Essa fraqueza, indecisão e ineficiência precisam ser vencidas. Existe no verdadeiro caráter cristão alguma coisa de indomável, que não pode ser moldada nem subjugada pelas circunstâncias adversas. Os homens precisam ter, moralmente falando, espinha dorsal, uma integridade que se não vence pela lisonja, pelo suborno ou o terror. — Testimonies for the Church 5:297. – {Ma 60.1}
Maranata 

Com lábios trêmulos e olhos rasos d’água falavam de Sua agonia no jardim.

Foi em Antioquia que os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos. Esse nome foi-lhes dado porque Cristo era o principal tema de sua pregação, conversação e ensino. Continuamente, estavam eles repetindo os incidentes ocorridos durante os dias de Seu ministério terrestre, quando Seus discípulos foram abençoados com Sua presença pessoal. Demoravam-se incansavelmente sobre Seus ensinos e milagres de cura. Com lábios trêmulos e olhos rasos d’água falavam de Sua agonia no jardim, Sua traição, julgamento e execução, a paciência e humildade com que havia suportado a afronta e a tortura a Ele impostas por Seus inimigos e a divina piedade com que tinha orado por Seus algozes. Sua ressurreição e ascensão e Sua obra no Céu como Mediador do homem caído eram tópicos sobre os quais se regozijavam em relembrar. Os pagãos bem podiam chamá-los cristãos, uma vez que pregavam a Cristo e dirigiam suas orações a Deus por intermédio dEle. – {AA 87.2}
Foi Deus quem lhes deu o nome de cristãos. Este é um nome real, dado a todos os que se unem a Cristo. Foi referindo-se a este nome que Tiago escreveu mais tarde: “Não vos oprimem os ricos, e não vos arrastam aos tribunais? Porventura não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado?” Tiago 2:6, 7. E Pedro declarou: “Mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte” “Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus”. 1 Pedro 4:16, 14. – {AA 87.3}

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

NUNCA HOUVE NEM HAVERÁ PERDÃO INCONDICIONAL.

Satanás engana a muitos com a plausível teoria de que o amor de Deus para com o Seu povo é tão grande que Ele desculpará o pecado neles; ele faz figurar que, conquanto as ameaças da Palavra de Deus devam servir para certo propósito em Seu governo moral, nunca se devem elas cumprir literalmente. Mas, em todo o Seu trato com Suas criaturas, Deus tem mantido os princípios da justiça, revelando o pecado em seu verdadeiro caráter — demonstrando que seu resultado certo é miséria e morte. Nunca houve nem nunca haverá perdão incondicional do pecado. Tal perdão mostraria o abandono dos princípios de justiça que constituem o próprio fundamento do governo de Deus. Isto encheria de consternação o universo dos seres não caídos. Deus indicou fielmente os resultados do pecado; e, se essas advertências não fossem verdadeiras, como poderíamos nós estar certos de que Suas promessas se cumpririam? A pretensa benevolência que quer pôr de parte a justiça, não é benevolência, mas fraqueza. – {PP 382.1}
Deus é o doador da vida. Desde o princípio, todas as Suas leis foram ordenadas para toda a vida. Mas o pecado se intrometeu na ordem que Deus estabelecera, e seguiu-se a discórdia. Enquanto existir o pecado, sofrimento e morte serão inevitáveis. É unicamente porque o Redentor assimilou a maldição do pecado em nosso favor que o homem pode esperar livrar-se, em sua própria pessoa, dos horrendos resultados do pecado. – {PP 382.2}

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

NÃO ADIAR O PREPARO. PAIS CONSTRUTORES DE CARÁTER.

Trabalho completo
Pais, humilhai o coração perante Deus. Começai uma obra completa com vossos filhos. Rogai ao Senhor que vos perdoe o desrespeito à Sua Palavra, o negligenciardes educar vossos filhos no caminho em que deviam andar. Pedi luz e orientação, uma consciência susceptível, e claro discernimento, para que possais ver vossos erros e falhas. Deus ouvirá tais orações de um coração humilde e contrito. — Manuscrito 22, 1904. – {OC 366.4}
Pode haver necessidade de confissão
Se tendes deixado de cumprir vosso dever para com a família, confessai diante de Deus vossos pecados. Reuni os filhos ao vosso redor e reconhecei vossa negligência. Dizei-lhes que desejais efetuar uma reforma no lar, e pedi que vos ajudem a tornar o lar o que deve ser. Lede-lhes as orientações encontradas na Palavra de Deus. Orai com eles; e pedi a Deus que lhes poupe a vida, e os ajude a se prepararem para um lar em Seu reino. Desse modo, podereis começar uma obra de reforma; e então continuai a seguir o caminho do Senhor. — Manuscrito 22, 1904. – {OC 367.1}
Dar exemplo de obediência aos filhos
A obra especial dos pais é tornar claras aos filhos as leis de Deus, e exigir que lhes obedeçam, para que possam ver a importância de obedecerem a Deus, todos os dias de sua vida. Essa foi a obra de Moisés. Ele devia impor aos pais o dever de dar aos filhos o exemplo de estrita obediência. E essa é a obra que, acima de qualquer outra coisa, deve ser realizada na vida doméstica hoje. Deve acompanhar a mensagem do terceiro anjo. A ignorância não é desculpa para os pais negligenciarem ensinar aos filhos o que significa transgredir a lei de Deus. A luz é abundante, e ninguém necessita andar nas trevas. Ninguém precisa estar na ignorância. Deus verdadeiramente tanto é nosso instrutor hoje como era o mestre dos filhos de Israel, e todos estão na mais solene obrigação de obedecer às Suas leis. — Carta 90, 1898. – {OC 367.2}
Orar e trabalhar pela sua salvação
Ensinai aos vossos filhos que o coração deve ser educado para exercer domínio próprio e abnegação. Os motivos da vida devem estar em harmonia com a lei de Deus. Nunca vos contenteis com ver vossos filhos crescerem separados de Cristo. Nunca estejais à vontade enquanto eles estão frios e indiferentes. Clamai a Deus dia e noite. Orai e trabalhai pela salvação de vossos filhos. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.” Provérbios 9:10. É a mola real, o fiel do caráter. Sem o temor do Senhor, deixarão de cumprir o grande objetivo de sua criação. — The Review and Herald, 23 de Abril de 1889. – {OC 367.3}
Edificadores do caráter
Os pais adventistas do sétimo dia devem compreender de maneira mais ampla a sua responsabilidade como construtores de caráter. – {OC 367.4}
Deus põe diante deles o privilégio de fortalecer a Sua causa mediante a consagração e trabalhos de Seus filhos. Deseja ver ajuntado dentre os lares de nosso povo um grande grupo de jovens que, devido às influências piedosas de seus lares, entregaram o coração a Ele, e saem a prestar-Lhe o mais elevado serviço de sua vida. Dirigidos e ensinados pela piedosa instrução do lar, pela influência do culto da manhã e da noite, e pelo exemplo coerente de pais que amam e temem a Deus, aprenderam a submeter-se a Deus como seu ensinador, e estão preparados para prestar-Lhe serviço aceitável como filhos e filhas fiéis. Tais jovens estão preparados para exporem ao mundo o poder e a graça de Cristo. — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 131. – {OC 368.1}

NÃO ADIAR O PREPARO PARA O QUE VEM AI.

Satanás está comandando seus anjos
Satanás comanda seu exército, e estamos individualmente preparados para o temível conflito que está justamente diante de nós? Estamos preparando a nós mesmos e a nossa família para compreender a posição de nossos adversários e seus modos de ataque? Nossos filhos estão formando hábitos de decisão, para poderem ser firmes e inflexíveis em toda a questão de princípio ou dever? Oro para que todos nós possamos compreender os sinais dos tempos, e que de tal maneira preparemos a nós e aos nossos filhos, que, na hora do conflito, Deus possa ser o nosso refúgio e defesa. — The Review and Herald, 23 de Abril de 1889. – {OC 364.4}
Enorme surpresa
A transgressão quase alcançou os seus limites. A confusão enche o mundo, e breve cairá grande terror sobre os seres humanos. O fim está mui perto. O povo de Deus deve se preparar para o que está prestes a sobrevir ao mundo como avassaladora surpresa. – {OC 365.1}
Nosso tempo é precioso. Temos apenas poucos, muito poucos dias de prova nos quais nos preparar para a vida futura e imortal. — The Youth’s Instructor, 28 de Abril de 1908. – {OC 365.2}
Muitas famílias não estão preparadas
Sábado e domingo, nas visões da noite, pareceu-me estar dando meu testemunho diante do povo. Em ambas as ocasiões, pareceu-me estar em gigantesca tenda literalmente apinhada. O Senhor me deu decidida mensagem para o povo. Minha preocupação eram as famílias que não estavam preparadas para se encontrar com o Senhor. Um fardo especial pesava sobre mim: o de mostrar ao nosso povo a necessidade de buscar o Senhor com íntimo exame de coração e sinceridade de propósito. ... Os pais verdadeiramente convertidos revelarão em sua vida doméstica se estão orientando sua vida sob a disciplina da Palavra de Deus. ... Para o pai e a mãe, o ensino correto dos filhos é a obra mais importante em sua vida. — Carta 64, 1911. – {OC 365.3}
Perguntas solenes
Pais e mães, como vai vosso registro? Tendes sido fiéis ao vosso depósito? Ao verdes vossos filhos inclinados a seguir um rumo que sabíeis resultaria em pensamentos, palavras e atos impuros, tendes vós, depois de pedir o auxílio de Deus, procurado mostrar-lhes o perigo em que estão? Tendes-lhes mostrado o perigo de seguir um caminho de sua própria escolha? Mães, tendes negligenciado a obra que Deus vos confiou — a maior obra jamais confiada aos mortais? Tendes recusado levar as responsabilidades que Deus vos deu? No tempo de angústia que está justamente diante de nós, em que os juízos de Deus cairão sobre o impuro e o não santificado, amaldiçoar-vos-ão vossos filhos por causa de vossa transigência? — The Review and Herald, 23 de Dezembro de 1902. – {OC 365.4}
Os pais novos na mensagem necessitam instrução
Os que levam a derradeira mensagem de misericórdia ao mundo devem sentir ser seu dever instruir aos pais quanto à religião doméstica. O grande movimento reformatório deve começar com a apresentação, a pais, mães e filhos, dos princípios da lei de Deus. Ao serem apresentadas as reivindicações da lei, e homens e mulheres se convencerem de seu dever de prestar obediência, mostrai-lhes a responsabilidade de sua decisão, não somente quanto a si mesmos, mas no que respeita a seus filhos. Mostrai que a obediência à Palavra de Deus é nossa única salvaguarda contra os males que estão assolando o mundo para destruição. — Testemunhos Selectos 2:406. – {OC 366.1}
Os jovens necessitam de auxílio e ânimo
É agora o nosso tempo favorável para trabalhar em benefício da mocidade. Dizei-lhes que nos achamos atualmente numa época de crise perigosa, e precisamos perceber o que seja a verdadeira piedade. Nossa juventude precisa ser ajudada, erguida e animada, mas na devida maneira; não, talvez, como eles desejariam, mas de modo que os auxilie a obter um espírito santificado. Precisam mais da boa e santificadora religião que de qualquer outra coisa. — Fundamentos da Educação Cristã, 547. – {OC 366.2}
Não adiar
Os eventos vindouros estão lançando suas sombras sobre nosso caminho. Pais, mães, apelo a vós para que envideis agora os mais ardorosos esforços em favor de vossos filhos. Dai-lhes instrução religiosa diária. Ensinai-lhes a amar a Deus e a ser fiéis aos princípios do direito. Com fé elevada e fervorosa, dirigida pela influência divina do Espírito Santo, trabalhai, trabalhai agora. Não o adieis um dia, uma hora sequer. — The Review and Herald, 23 de Abril de 1889. – {OC 366.3}ORIENTAÇÃO DA CRIANÇA.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

OS ÚLTIMOS SERMÕES E A URGÊNCIA DO ASSUNTO.

Não temos tempo para preocupar-nos com assuntos destituídos de importância. Nosso tempo deve ser empregado na proclamação da última mensagem de misericórdia para um mundo culpado. São necessários homens que avancem sob a inspiração do Espírito de Deus. Os sermões pregados por alguns dos nossos pastores terão que ser muito mais vigorosos do que o são agora, senão muitos relapsos na fé serão atingidos por uma mensagem insípida, sem substância, que provoca sono. – {T8 36.3}
Cada sermão deve ser feito tendo em vista os terríveis juízos que logo cairão sobre o mundo. A mensagem da verdade deve ser proclamada por lábios tocados pela brasa viva do altar divino. – {T8 37.1}
Meu coração se enche de angústia quando penso nas mensagens desinteressantes pregadas por alguns de nossos pastores, quando têm para pregar uma mensagem de vida e morte. Os pastores estão dormentes; da mesma forma que os membros da igreja; enquanto o mundo perece em pecado. Queira Deus ajudar o Seu povo a despertar, e andar, e trabalhar como homens e mulheres que estão nas fronteiras de um mundo eterno. Logo uma surpresa terrível sobrevirá aos habitantes do mundo. Imprevistamente, com poder e grande glória, Cristo virá. Não haverá, então, tempo de preparo para encontrá-Lo. Agora é o tempo de proclamarmos a mensagem de advertência. – {T8 37.2}

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

AVANÇANDO COM JESUS.

Abaixar as normas a fim de conseguir popularidade e aumento de número e fazer depois desse acréscimo motivo de regozijo, mostra grande cegueira. Fossem algarismos prova de êxito, e Satanás poderia reclamar a preeminência; pois neste mundo seus seguidores são grandemente mais numerosos. É o grau de poder moral que permeia a escola, o que lhe demonstra a prosperidade. É a virtude, a inteligência e a piedade dos que compõem nossas escolas, não seu número, que deve ser fonte de alegria e reconhecimento. Devem então nossas escolas se converter ao mundo e seguir-lhe os costumes e modas? “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que... não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:1, 2. – {CE 129.3}
Os homens empregarão todos os meios para tornarem menos destacada a diferença entre os adventistas do sétimo dia e os observadores do primeiro dia da semana. Foi-me apresentado um grupo com o nome de adventistas do sétimo dia, o qual estava aconselhando que a bandeira ou sinal que nos torna um povo distinto, não devia ser salientada de maneira tão chocante; pois pretendiam que esse não seria o melhor método para assegurar êxito a nossas instituições. Não estamos, porém, em tempo de arriar nossa bandeira, de nos envergonharmos de nossa fé. Esta distinta bandeira, descrita nas palavras: “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus”, deve ser levada através do mundo até ao fim do tempo de graça. Ao passo que devem ser aumentados os esforços para avançarmos nos diferentes lugares, não devemos encobrir nossa fé para assegurar mais alunos. Cumpre que a verdade alcance as almas prestes a perecer; e caso ela seja de algum modo oculta, Deus é desonrado, e sobre nossas vestes se encontrará o sangue das almas. – {CE 130.1}
Enquanto os que se acham ligados a nossas instituições andarem humildemente diante de Deus, os seres celestes hão de cooperar com eles; conservem, porém, todos em mente que Deus disse: “Aos que Me honram honrarei.” 1 Samuel 2:30. Nunca, por um momento, deve ser dada a ninguém a impressão de que lhe seria proveitoso ocultar sua fé e doutrinas ao povo incrédulo do mundo, temendo não ser tão altamente estimado se seus princípios forem conhecidos. Cristo exige de todos os Seus seguidores confissão aberta, varonil de sua fé. Cada um deve ocupar sua posição, e ser aquilo que Deus designa que ele seja, como espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens. Todo o Universo olha com inexprimível interesse para ver a obra final do grande conflito entre Cristo e Satanás. Todo cristão deve ser uma luz, não escondida sob um alqueire, ou debaixo da cama, mas posta no velador, para que a luz se comunique a todos quantos se acham na casa. Jamais, por covardia ou tática mundana, deixeis que a verdade de Deus seja deixada para trás. – {CE 130.2}

Se algum dia alcançarmos o Céu, será por havermos ligado nossa alma a Cristo, apoiando-nos nEle e libertando-nos do mundo, de suas atrações e encantamento. Deve haver de nossa parte cooperação espiritual com as inteligências celestiais. Precisamos crer, trabalhar, orar, vigiar e esperar. Como aquisição do Filho de Deus, somos propriedade Sua, e cada um deve ser educado na escola de Cristo. Tanto os professores como os alunos devem fazer diligente trabalho para a eternidade. O fim de todas as coisas está próximo. Há necessidade agora de homens armados e equipados para batalhar por Deus. – {CE 134.1}
Não são os homens que devemos exaltar, mas Deus, o único Deus vivo e verdadeiro. A vida altruísta, o espírito generoso, capaz de sacrificar-se, a simpatia e o amor daqueles que detêm posições de confiança em nossas instituições, devem ter uma influência purificadora, enobrecedora, que fale com eloquência em favor do bem. Suas palavras em conselho não viriam então de um espírito auto-suficiente, de si mesmo exaltado, mas suas discretas virtudes seriam mais valiosas que o ouro. Se os homens lançarem mão da natureza divina, trabalhando num plano de adição, acrescentando graça a graça no aperfeiçoamento do caráter cristão, Deus agirá num plano de multiplicação. Ele diz em Sua Palavra: “Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor.” 2 Pedro 1:2. – {CE 134.2}
“Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força, nem se glorie o rico nas suas riquezas; mas aquele que se gloriar glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na Terra; porque destas coisas Me agrado, diz o Senhor.” Jeremias 9:23, 24. 

Os reformadores não são demolidores. Jamais procurarão arruinar os que se não conformam com seus planos e não se lhes assemelham. Os reformadores precisam avançar, não recuar. Cumpre-lhes ser decididos, firmes, resolutos, inflexíveis; mas a firmeza não deve degenerar em espírito dominador. É desejo de Deus que todos quantos O servem sejam firmes como a rocha no que diz respeito a princípios, mas mansos e humildes de coração, como era Cristo. Então, permanecendo em Cristo poderão realizar a obra que ele faria se estivesse em seu lugar. Um espírito rude e condenador não é essencial ao heroísmo nas reformas para este tempo. Todos os métodos egoístas no serviço de Deus, são uma abominação aos Seus olhos. – {CE 137.1}
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Satanás age para tornar de nenhum efeito a oração de Cristo. Ele envida contínuos esforços para criar amargura e discórdia, pois onde há união há força, há uma unanimidade que nem todos os poderes do inferno conseguem quebrar. Todos os que ajudam os inimigos de Deus ao promoverem fraqueza, tristeza e desânimo em relação a qualquer dentre o povo de Deus, mediante seus próprios métodos e temperamentos perversos, estão trabalhando diretamente contra a oração de Cristo. – {CE 137.2} Conselhos sobre Educação-CE.