quinta-feira, 20 de junho de 2024

ORAR E AGIR.


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" *Nesta época, pouco antes da segunda vinda de Cristo nas nuvens do céu, deve ser efetuada uma obra como a de João [Batista].* Deus chama homens que preparem um povo para permanecer em pé no grande dia do Senhor. ... Para transmitir tal mensagem como a de João precisamos ter uma experiência espiritual como a dele. A mesma obra precisa ser efetuada em nós. *Temos de contemplar a Deus, e, contemplando-O, perder de vista o próprio eu.* — Testemunhos para a Igreja 8:332-333. EF 63.1
A comunhão com Deus refletir-se-á no caráter e na vida. Os homens conhecerão em nós, como nos primeiros discípulos, que estivemos com Jesus. Eis o que dá ao obreiro um poder que nada mais será capaz de lhe comunicar. Jamais devemos permitir ser privados de tal poder. *Carecemos de viver uma vida dupla — vida de pensamento e de ação, de silenciosa prece e infatigável trabalho.* — A Ciência do Bom Viver, 512. EF 63.2
Oração e esforço, esforço e oração, serão a ocupação de vossa vida. Deveis orar como se a eficiência e o louvor fossem todos atribuíveis a Deus, e labutar como se o dever fosse todo vosso. — Testemunhos para a Igreja 4:538. EF 63.3
Ninguém, sem oração, se encontra livre de perigo durante um dia ou uma hora que seja. — O Grande Conflito, 530. EF 64.1
Aquele que nada faz senão orar, em breve deixará de o fazer. — Caminho a Cristo, 101. EF 64.2.

quarta-feira, 19 de junho de 2024

TODA MENTIRA É PARA DEUS QUE SE MENTE.

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“Está aumentando o número dos que cometem o pecado de Ananias e Safira. Pessoas não mentem a pessoas, mas a Deus, ao desrespeitarem as promessas que Seu Espírito Santo as moveu a fazer” (Ellen G. White, _Conselhos Sobre Mordomia,_ p. 213, 214 (314]). 

 “os homens não podem enganar a Deus, [...] Ele descobre o pecado escondido no coração, e [...] Dele não se pode escamecer” (_Conselhos Sobre Mordomia,_ p. 212 [312]). 

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sexta-feira, 7 de junho de 2024

COMO DEVE SER MEU CONFESSAR MEUS PECADOS

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           Abra o coração a Deus
"O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”. Provérbios 28:13. 

As condições para obter a misericórdia de Deus são simples, justas e razoáveis. O Senhor não requer que façamos algo difícil para que tenhamos o perdão dos nossos pecados. Não precisamos fazer longas e cansativas peregrinações, nem pagar dolorosas penitências com o objetivo de encomendar nossa alma ao Deus do Céu, ou para expiar nossa transgressão; mas aquele que confessar e deixar seu pecado alcançará misericórdia. CCn 25.1
Diz o apóstolo: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados”. Tiago 5:16. Confesse seus pecados a Deus, o único que pode perdoá-los, e as faltas uns aos outros. Se você ofendeu um amigo ou vizinho, deve reconhecer seu erro, e ele tem o dever de perdoar-lhe. Você deverá, então, buscar o perdão de Deus, pois a pessoa ofendida é propriedade de Deus e, ao magoá-la, você pecou contra o Criador e Redentor. O caso é levado ao único verdadeiro Mediador, nosso grande Sumo Sacerdote, que “foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” e quem pode “compadecer-Se das nossas fraquezas”, o qual tem condições de purificar-nos de toda mancha de iniqüidade. Hebreus 4:15. CCn 25.2
Os que não se humilharam diante de Deus, reconhecendo sua culpa, ainda não cumpriram a primeira condição para que sejam aceitos. Se ainda não experimentamos o arrependimento completo e definitivo e não confessamos nosso pecado com verdadeira humildade e espírito quebrantado, aborrecendo nossa iniqüidade, não estamos buscando o perdão dos nossos pecados com sinceridade. E, procedendo assim, jamais encontraremos a paz de Deus. A única razão para não termos nossos pecados perdoados é não estarmos dispostos a humilhar o coração e a aceitar as condições da Palavra da verdade. As instruções a respeito desta questão são bem claras: A confissão do pecado, seja ele público ou oculto, deve ser feita de maneira franca e sincera. O pecador não deve ser forçado a confessar. Também não deve ser feita de maneira displicente e descuidada, nem exigida daqueles que não reconhecem o terrível caráter do pecado. A confissão que é o desafogar do coração é a que chega até o Deus da infinita misericórdia. Diz o salmista: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido”. Salmos 34:18. CCn 25.3
A confissão verdadeira sempre tem um caráter específico e reconhece cada pecado em particular. Esses pecados podem ser do tipo que devem ser levados unicamente a Deus; podem ser erros que precisam ser confessados àqueles que sofreram a ofensa; ou podem ter um caráter público, devendo, então, ser confessados em público. Mas toda confissão deve ser objetiva e direta, reconhecendo os pecados dos quais somos culpados. CCn 26.1
Nos dias de Samuel, os israelitas se afastaram de Deus. Eles sofreram as conseqüências do pecado, pois perderam a fé em Deus, a capacidade de discernir o Seu poder e sabedoria para governar a nação, a confiança na Sua habilidade de defender e vindicar Sua causa. Eles voltaram as costas para o grande Rei do Universo e quiseram ser governados como as demais nações. Antes de encontrar a paz, fizeram a seguinte confissão: “A todos os nossos pecados acrescentamos o mal de pedir para nós um rei”. 1 Samuel 12:19. O pecado do qual haviam sido convencidos teve que ser confessado. A ingratidão lhes oprimia o coração e os separava de Deus. CCn 26.2
A confissão não é aceitável a Deus sem sincero arrependimento e reforma. É preciso que haja mudanças decisivas na vida; tudo o que for ofensivo a Deus deve ser afastado. Isso será o resultado de uma genuína tristeza pelo pecado. A obra que devemos realizar está claramente diante de nós: “Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos Meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas”. Isaías 1:16, 17. “[Se] restituir o perverso o penhor, e pagar o furtado, e andar nos estatutos da vida, e não praticar a iniqüidade, certamente, viverá; não morrerá”. Ezequiel 33:15. CCn 26.3
Paulo diz, ao falar da obra do arrependimento: “Porque quanto cuidado não produziu isto mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! Que defesa, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vindita [desejo de ver a justiça feita]! Em tudo destes prova de estardes inocentes neste assunto”. 2 Coríntios 7:11. CCn 26.4
Quando o pecado amortece as percepções morais, o transgressor não discerne os defeitos do seu caráter, nem percebe a enormidade do mal cometido. A menos que aceite o poder persuasivo do Espírito Santo, ele permanece parcialmente cego em relação ao seu pecado. Suas confissões não são sinceras nem verdadeiras. A cada culpa reconhecida, acrescenta um pedido de desculpas pelo que fez, declarando que, não fosse pelas circunstâncias, não teria praticado esse ou aquele ato pelo qual está sendo reprovado. CCn 26.5
Depois que Adão e Eva comeram o fruto proibido, ficaram envergonhados e aterrorizados. Seu primeiro pensamento foi sobre como desculpar seu pecado para poder escapar da temida sentença de morte. 
Quando o Senhor perguntou sobre o pecado, Adão colocou a culpa parcialmente em Deus e parcialmente em sua companheira: “A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi.” A mulher colocou a culpa na serpente, dizendo: “A serpente me enganou, e eu comi”. Gênesis 3:12, 13. Por que o Senhor fez a serpente? Por que permitiu que ela entrasse no Jardim do Éden? Eram perguntas que apresentavam desculpas para o seu pecado, colocando em Deus a responsabilidade pela queda deles. 

O espírito de auto-justificação surgiu com o pai da mentira e tem sido exibido por todos os filhos e filhas de Adão. Confissões dessa espécie não são inspiradas pelo Espírito divino e não serão aceitas por Deus. O verdadeiro arrependimento leva as pessoas a assumir sua culpa e reconhecê-la sem justificativas nem hipocrisia. Como o pobre publicano, que sequer erguia o olhar para o Céu, elas clamarão: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador.” Os que reconhecerem sua culpa serão justificados, pois Jesus apresenta Seu sangue em favor da pessoa arrependida. CCn 26.6

Os exemplos de arrependimento genuíno encontrados na Palavra de Deus revelam um espírito de confissão no qual não há desculpa para o pecado nem tentativas de auto-justificação. 
Paulo não ficou na defensiva; ele pintava seu pecado com as cores mais escuras, sem tentar minimizar sua culpa. Ele disse: “Encerrei muitos dos santos nas prisões; e contra esses dava o meu voto, quando os matavam. Muitas vezes, os castiguei por todas as sinagogas, obrigando-os até a blasfemar. E, demasiadamente enfurecido contra eles, mesmo por cidades estranhas os perseguia”. Atos dos Apóstolos 26:10, 11. Ele não hesitou em declarar que “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”. 1 Timóteo 1:15. CCn 27.1
O coração quebrantado e humilde, subjugado pelo arrependimento genuíno, demonstra apreciação pelo amor de Deus e pelo preço pago no Calvário; e, como um filho confessa suas faltas a um pai amoroso, assim o pecador verdadeiramente arrependido traz seus pecados diante de Deus. Como está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. 1 João 1:9. CCn 27.2
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domingo, 2 de junho de 2024

COMO É O CULTO VERDADEIRO.

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 *O culto verdadeiro consiste em trabalhar juntamente com Cristo. Orações, exortações, e conversas são frutos baratos, que freqüentemente são acrescentados; mas os frutos que se manifestam em boas obras, em cuidar dos necessitados, dos órfãos e das viúvas, são frutos genuínos, e crescem naturalmente numa árvore boa. — The Review and Herald, 16 de Agosto de 1881. SC 73.5* 
Assumam os membros da igreja individualmente a obra que lhes é designada, de difundir luz, assim como de recebê-la. Ninguém fica impune por estar ocioso na vinha do Senhor. — The Review and Herald, 19 de Fevereiro de 1889. SC 73.6
O princípio do fazer é o fruto que Cristo requer que produzamos; praticar atos de beneficência, falar palavras bondosas e manifestar terna consideração para com os pobres, os necessitados e os aflitos. — The Review and Herald, 16 de Agosto de 1881. SC 73.7
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