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Deus nos concede o Céu inteiro em Cristo. Ele faz isso para que a imagem moral de Deus seja restaurada no ser humano. [...] Sua dádiva não poderia ser maior, pois abrange o Infinito. Sua graça, em toda a sua vastidão, é fornecida a todos. Não há desculpa para alguém conservar-se egoísta. No coração de todos os que O recebem, Cristo será formado, “a esperança da glória” (Cl 1:27). O Salvador diz a todo aquele por quem morreu: “Ao receber o Espírito Santo, o Espírito de
adoção; você se torna tão unido a Deus que comunica a graça recebida; você se torna um canal vivo, pelo qual Deus comunica Sua luz ao mundo.”
Deus não aprova nosso trabalho enquanto ele tiver um fio de egoísmo. Aparentemente, foi uma pequena transgressão que fechou os portões do paraíso a Adão e Eva. Mas desde então o pecado tem aumentado em intensidade e prevalência, e ainda está aumentando. Apesar disso, porém, a benevolência divina não foi interrompida. O
amor e o cuidado de Deus ainda fluem em direção à Terra (The General Conference Bulletin, 1º de outubro de 1890).
O Senhor não salva pecadores anulando Sua lei, que é o fundamento de Seu governo no Céu e na Terra. Deus é juiz e zela pela justiça. A transgressão de Sua lei, uma única vez que seja, no menor detalhe, é pecado. Deus não desobriga a guarda da lei e não anula o menor de seus mandamentos a fim de perdoar o pecado. A justiça, a excelência moral da lei, tem de ser mantida e justificada perante o universo celestial. Essa santa lei não pôde ser mantida a um preço menor que a morte do Filho de Deus (Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 565).
O Senhor vê que a oração é muitas vezes misturada com coisas mundanas. As pessoas oram pedindo aquilo que satisfaça aos seus desejos egoístas, e o Senhor não atende aos seus pedidos do jeito que esperam. Ele as leva através de provas e aflições, conduzindo-as através de humilhações, até que vejam mais claramente quais são suas necessidades. […] Quando vamos a Deus, temos que ser submissos e contritos de coração, subordinando tudo à Sua sagrada vontade.
No jardim do Getsêmani, Cristo orou ao Pai, dizendo: “Meu Pai, se é possível, que passe de
Mim este cálice!” (Mt 26:39). O cálice que Ele pedia para ser removido Dele, e que aparentava tão amargo à Sua vida, era o cálice da separação de Deus em consequência do pecado do mundo. […] O espírito de submissão revelado por Cristo ao apresentar a Deus Sua oração é o espírito que é aceitável a Deus. Que o pecador sinta sua necessidade, seu desamparo, sua nulidade; sejam invocadas todas as suas energias, num sincero desejo de auxílio, e o auxílio virá (Nos Lugares Celestiais, 23 de março).
.*📚 COMENTÁRIOS DEELLENGWHITE - 1° TRIMESTRE 2025 - O AMOR E A JUSTIÇA DE DEUS*
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