segunda-feira, 12 de setembro de 2022

SERVOS DO DEUS VIVO NÃO EXULTAM POR LISONJAS NEM SE OPRIMEM POR CENSURAS.

"Vocês devem preservar a verdadeira dignidade cristã, mas evitar toda presunção. Sejam estritamente honestos de coração e vida. Permitam que a fé, à semelhança da palmeira, estenda as suas penetrantes raízes por baixo das coisas que aparecem, e obtenha o refrigério espiritual das fontes vivas da graça e da misericórdia de Deus. Há “uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”. João 4:14. Vocês devem receber vida dessa fonte oculta. *Se vocês se despirem do egoísmo e fortalecerem sua alma pela constante comunhão com Deus, poderão promover a felicidade de todos com quem entrarem em contato. Notarão os negligenciados, informarão os ignorantes, encorajarão os oprimidos e desanimados, e, na medida do possível, aliviarão os sofredores. E não só indicarão o caminho para o Céu, mas vocês mesmos andarão nele.* T4 567.1 *Não se contentem com conhecimento superficial. Não exultem por causa de lisonjas, nem se oprimam por motivo de censuras.* Satanás os tentará a proceder de tal maneira que sejam admirados e lisonjeados; mas devem desviar-se de seus ardis. Vocês são servos do Deus vivo. T4 567.2

CULTIVANDO A HONESTIDADE.

Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens. Romanos 12:17. *A religião de Cristo ordena aos homens introduzirem os princípios puros da verdade em sua vida diária, no comprar e no vender, nas transações de todos os negócios, com tão verdadeiro senso da obrigação religiosa como quando fazem a Deus suas orações.* O negócio não deve desviar a pessoa de Deus. Deveis, por vosso exemplo, demonstrar ao mundo que a verdade de Deus santifica o recebedor e produz diligência, simplicidade e perseverança, ao mesmo tempo que extirpa a avareza, o engano e toda espécie de desonestidade. ... AV 222.3 Coisa alguma é tão valiosa a um rapaz que está se iniciando na vida, como a reputação de inquebrantável integridade. — Carta 5, 1879. AV 222.4 Toda transação de negócio deve ser de tal caráter que mereça a aprovação do Céu, do contrário apresentará o desagradável cheiro da influência de Satanás. Toda ação deve mostrar a ciência dos princípios celestes. — Manuscrito 113, 1903. AV 222.5 *Veracidade e franqueza devem ser sempre nutridas por todos os que pretendem ser seguidores de Cristo. Deus e o direito devem ser seu lema. Tratai honesta e justamente neste presente mundo mau. Alguns serão honestos quando virem que a honestidade não lhes prejudicará os interesses terrenos; *mas o nome de todos quantos agirem segundo estes princípios serão apagados do livro da vida.* AV 223.1 Importa cultivar estrita honestidade. Não podemos passar pelo mundo senão uma vez; não nos é possível voltar para retificar quaisquer erros; portanto, todo passo deve ser dado em piedoso temor e cuidadosa consideração. A honestidade e a astúcia não se harmonizam; ou a astúcia será dominada, e a verdade e a honestidade tomarão as rédeas do governo, ou a astúcia tomará as rédeas, e a honestidade deixará de dirigir. Não poderão ambas agir juntamente; elas jamais estarão de acordo. Quando Deus recolher Suas jóias, os verdadeiros, os francos, os honestos, serão os Seus escolhidos, os Seus tesouros. *Os anjos estão preparando coroas para esses; e a luz do trono de Deus refletir-se-á em seu esplendor desses diademas crivados de estrelas.* — The Review and Herald, 29 de Dezembro de 1896. AV 223.2

FÉ É UMA EXPERIÊNCIA REAL COM JESUS.

Muitos têm ideias confusas quanto ao que constitui a fé, e vivem completamente abaixo de seus privilégios. Confundem sentimento e fé, e estão continuamente aflitos e perplexos, pois Satanás tira toda vantagem de sua ignorância e inexperiência. […] Precisamos crer que somos escolhidos de Deus para ser salvos pelo exercício da fé mediante a graça de Cristo e a atuação do Espírito Santo; e devemos louvar e glorificar a Deus por tão maravilhosa manifestação de Seu imerecido favor. É o amor de Deus que atrai a pessoa a Cristo, para ser graciosamente recebida e apresentada ao Pai. […] Deus coloca Seu amor no povo eleito que vive no mundo. Esse é o povo a quem Cristo redimiu a preço do próprio sangue; e uma vez que os que pertencem a esse povo correspondem à atração de Cristo mediante a soberana misericórdia de Deus, eles são eleitos para ser salvos como Seus filhos obedientes. Manifesta-se neles a abundante graça de Deus, o amor com que os amara. Todo aquele que se humilhar como uma criancinha, que receber a Palavra de Deus e a ela obedecer com a simplicidade de uma criança, estará entre os eleitos de Deus (Nossa Alta Vocação [MM 1962, 12 de março], p. 75). Com o amado João, eu lhes peço: “Vejam que grande amor o Pai nos tem concedido, a ponto de sermos chamados filhos de Deus” (1Jo 3:1). Que amor, que incomparável amor, que, pecadores e estranhos como somos, possamos ser levados novamente a Deus e adotados em Sua família! A Ele nos podemos dirigir chamando-O pelo terno nome de “Pai nosso” (Mt 6:9), o que é um sinal de nossa afeição por Ele e um penhor de Sua terna consideração e parentesco para conosco. […]

PERDENDO O FOCO EM JESUS.

Todo o amor paternal que veio de geração em geração por meio do coração humano e toda fonte de ternura que se abriu na alma do homem não passam de tênue riacho em comparação com o ilimitado oceano, quando postos ao lado do infinito, inesgotável amor de Deus. A língua não consegue exprimir, nem a caneta é capaz de descrever isso. Podemos meditar nele todos os dias de nossa vida; podemos examinar diligentemente as Escrituras a fim de compreendê-lo; podemos reunir toda faculdade e poder a nós concedidos por Deus, no esforço de compreender o amor e a compaixão do Pai celestial; e todavia existe ainda um infinito para além. Podemos estudar por séculos esse amor; no entanto, jamais poderemos compreender plenamente a extensão, a largura, a profundidade e a altura do amor de Deus em dar Seu Filho para morrer pelo mundo. A própria eternidade nunca o poderá bem revelar (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 628 [740]). [16/8 11:17] borges 2007: . "Em nossas relações uns com os outros, devemos estar atentos para não perder a Jesus, continuando o caminho sem nos advertir de que Ele não Se acha conosco. Quando nos absorvemos em coisas mundanas, de maneira que não temos um pensamento para Aquele em quem se concentra nossa esperança de vida eterna, separamo-nos de Jesus e dos anjos celestiais. Esses santos seres não podem permanecer onde a presença do Salvador não é desejada, e Sua ausência não é sentida. Eis porque tantas vezes se faz sentir o desânimo entre os professos seguidores de Cristo. DTN 50.2 Muitos assistem a cultos e são refrigerados e confortados pela Palavra de Deus; mas, devido à negligência da meditação, vigilância e orações, perdem a bênção, sentindo-se mais vazios do que antes de a receberem. Sentem freqüentemente que Deus os tem tratado duramente. Não vêem que a falta está com eles mesmos. Separando-se de Jesus, afugentaram a luz da Sua presença. DTN 50.3 Faria muito bem para nós passar diariamente uma hora refletindo sobre a vida de Jesus. Deveríamos tomá-la ponto por ponto, e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança nEle será mais constante, nosso amor vivificado, e seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito. Se queremos ser salvos afinal, teremos de aprender ao pé da cruz a lição de arrependimento e humilhação. DTN 50.4 Ao comunicarmos uns com os outros, podemos ser, mutuamente, uma bênção. Se somos de Cristo, nossos mais gratos pensamentos serão em torno dEle. Teremos prazer em falar a Seu respeito; e ao falarmos uns aos outros em Seu amor, nosso coração será abrandado por influências divinas. Contemplando a beleza de Seu caráter, seremos “transformados de glória em glória na mesma imagem”. 2 Coríntios 3:18. DTN 50.5

QUANDO O PÚLPITO É USADO PELA VAIDADE É UM FOGO ESTRANHO.

"Há homens que ficam nos púlpitos como pastores, professando alimentar o rebanho, enquanto as ovelhas estão morrendo por falta do pão da vida. Há longos e arrastados discursos grandemente compostos de narrativas de anedotas; mas o coração dos ouvintes não é tocado. Pode ser que os sentimentos de alguns sejam tocados, podem derramar algumas lágrimas, mas seu coração não foi quebrantado. O Senhor Jesus tem estado presente ao apresentarem o que se chamava sermão, mas suas palavras eram destituídas do orvalho e chuva do Céu. Davam evidências de que os ungidos descritos por Zacarias (ver capítulo quatro) não lhes haviam ministrado para que pudessem ministrar aos outros. Quando os ungidos se esvaziam pelos canudos de ouro, o dourado óleo flui deles para os vasos de ouro, para manar para as lâmpadas, as igrejas. É esta a obra de todo o fiel e dedicado servo do Deus vivo. O Senhor Deus do Céu não pode aprovar muito do que é trazido ao púlpito pelos que professam estar falando a Palavra do Senhor. Não inculcam idéias que sejam uma bênção para os que o ouvem. Alimento barato, muito barato é colocado diante do povo. TM 336.4 *Fogo estranho* Quando o orador, de maneira descuidada se intromete em qualquer parte, tomado pela fantasia, quando fala de política ao povo, está misturando fogo comum com o sagrado. Ele desonra a Deus. Não tem verdadeira evidência de Deus de que esteja falando a verdade. Comete para com seus ouvintes um grave mal. Pode plantar sementes que poderão lançar bem fundo suas fibrosas raízes, e elas brotam dando um fruto venenoso. Como ousam os homens fazer isso? Como ousam adiantar idéias quando não sabem com certeza de onde vieram, ou se são a verdade?" TM 337.1

DEUS LEVANTARÁ SUA BANDEIRA E VEREMOS O PODER DE DEUS AGIR.

"Foi-me dirigida a atenção para o tempo de Moisés, e vi os sinais e maravilhas que Deus operara por meio dele diante de Faraó, a maioria dos quais foi imitada pelos mágicos do Egito; e que, justamente antes do livramento final dos santos, Deus iria operar poderosamente em prol de Seu povo, e seria permitido a estes mágicos modernos imitar a obra de Deus. VE 168.2 Breve virá esse tempo, e teremos de segurar firmemente os fortes braços de Jeová, pois todos estes grandes sinais e poderosas maravilhas do diabo se destinam a enganar o povo de Deus e derrotá-lo. Nossa mente precisa fixar-se em Deus, e não devemos temer o temor dos ímpios, isto é, temer o que temem, e reverenciar o que reverenciam; antes, devemos ser esforçados e animosos em prol da verdade. *Se nossos olhos se abrissem, veríamos em nosso redor os anjos maus procurando inventar alguma nova maneira de molestar-nos e destruir-nos. E também veríamos anjos de Deus guardando-nos do poder daqueles; pois os olhos vigilantes de Deus estão sempre sobre Israel, para o seu bem; e Ele protegerá e salvará Seu povo, se este nEle puser sua confiança.* Quando o inimigo vier como uma inundação, o Espírito do Senhor levantará uma bandeira contra ele. VE 170.1 Disse o anjo: “Lembra-te de que estás em terreno encantado.” Vi que devemos vigiar e cingir-nos de toda a armadura, tomar o escudo da fé, e então estaremos aptos para ficar em pé, e os dardos inflamados do maligno não nos poderão ferir." VE 170.2

PREGAR PARA SALVAR COMO GOSTARÍAMOS DE SER SALVOS PELA PREGAÇÃO DE OUTROS.

"Todos estamos interligados na grande teia da humanidade, e seja o que for que possamos fazer para beneficiar e animar outros reflectir-se-á sob a forma de bênçãos sobre nós. A lei da dependência mútua passa por todas as classes da sociedade.100 UCD 85.5 Cada um de vocês pode encontrar alguma coisa a fazer pelos menos afortunados. “Os pobres sempre os tendes convosco”, disse Jesus (João 12:8). Cada um de vocês pode encontrar oportunidades para ajudar. Milhões e milhões de seres humanos, a ponto de perecer, presos pelas cadeias da ignorância e do pecado, nunca ouviram dizer que Jesus os ama. Que sucederia se a situação deles fosse a nossa, e a nossa fosse a deles? Que gostaríamos que eles fizessem por nós? A resposta a essa pergunta é o que temos de fazer pelos outros. A norma de vida de Cristo, pela qual cada um de nós tem de ficar de pé ou cair no juízo, é: “Em todas as coisas, fazei aos outros o que quereis que ELES VOS FAÇAM” (Mateus 7:12).101 UCD 85.6 (Para leitura adicional sobre este assunto, recomendamos Obreiros Evangélicos, A Ciência do Bom Viver e Beneficência Social.) UCD 86.1

QUAL O TEMPO DE DEIXAR AS GRANDES CIDADES ?

"Não é tempo agora de o povo de Deus estar fixando suas afeições ou entesourando neste mundo. Não está muito distante o tempo em que, como os antigos discípulos, seremos forçados a buscar refúgio em lugares desolados e solitários. *Como o cerco de Jerusalém pelos exércitos romanos era o sinal de fuga para os cristãos judeus, assim o arrogar-se nossa nação o poder para decretar obrigatório o dia de repouso papal será uma advertência para nós. Será então tempo de deixar as grandes cidades,* passo preparatório para sair das menores para lares retirados em lugares solitários entre as montanhas." T5 464.3 Testemunhos para a Igreja v.5. .

O RISCO DE LAODICÉIA SER VOMITADA AINDA EXISTE.

"Diz Cristo: “Tomara que foras frio ou quente! Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da Minha boca”. Apocalipse 3:15, 16. CI 41.3 Vi que muitos mal sabem ainda o que seja abnegação ou sacrifício, ou o que seja sofrer por amor da verdade. Mas ninguém entrará no Céu sem fazer algum sacrifício. Cumpre cultivar o espírito de abnegação e sacrifício. Alguns não se sacrificaram a si mesmos, a seu corpo, sobre o altar de Deus. Condescendem com o temperamento caprichoso, impulsivo, satisfazem os próprios apetites e cuidam dos próprios interesses egoístas, sem consideração para com a causa de Deus. Os que estiverem dispostos a fazer qualquer sacrifício pela vida eterna, tê-la-ão; e vale a pena que soframos por sua causa, que por ela crucifiquemos o próprio eu, e sacrifiquemos todo ídolo. O excelente peso eterno de glória absorve tudo, e eclipsa todo prazer terreno." — Testimonies for the Church 1:123-126. CI 41.4

BREVE VEREMOS QUE TEMOS MAIS A TEMER OS DE DENTRO DA IGREJA DO QUE OS DE FORA.

. *"Temos muito mais a temer de dentro do que de fora. Os obstáculos à força e ao êxito são muito maiores da parte da própria igreja do que do mundo.* Os incrédulos têm direito de esperar que os que professam observar os mandamentos de Deus e ter a fé de Jesus façam muito mais que qualquer outra classe para promover e honrar mediante sua vida coerente, seu exemplo piedoso e sua influência ativa, a causa que representam. Mas quantas vezes se têm os professos defensores da verdade demonstrado o maior obstáculo ao seu progresso! A incredulidade com que se transige, as dúvidas expressas, as sombras acariciadas, animam a presença dos anjos maus e abrem o caminho para a execução dos ardis de Satanás. RV 10.1

O ADVERSÁRIO NÃO LÊ NOSSOS PENSAMENTOS, MAS IMAGINA PELOS NOSSOS ATOS E PALAVRAS.

Abrindo a porta ao adversário — O adversário não tem permissão de ler nossos pensamentos; é, porém, perspicaz observador, e nota as palavras; registra-as e adapta habilmente suas tentações de modo a se ajustarem ao caso dos que se colocam em seu poder. Caso trabalhássemos para reprimir os pensamentos e sentimentos pecaminosos não lhes dando expressão em palavras ou ações, Satanás seria derrotado; pois ele não poderia preparar suas sedutoras tentações para adaptar ao caso. RV 10.2 .

QUANDO FORMOS OBRIGADOS A PREGAR AOS DOMINGOS, DEVEREMOS FAZE-LO. CONSELHO DE ELLEN G. WHITE.

. *Não ficar parado, sem fazer nada* É nosso dever fazer tudo que estiver ao nosso alcance para evitar o perigo que se aproxima. ... Sobre homens e mulheres de oração, em todas as partes do país, recai a grande responsabilidade de pedir que Deus afaste essa nuvem do mal, e conceda mais alguns anos de graça para trabalharmos para o Mestre. — Review and Herald Extra, 11 de Dezembro de 1888. EF 126.3 Os que estão agora guardando os mandamentos de Deus precisam pôr-se em atividade para obter a ajuda especial que só Deus pode dar-lhes. Devem trabalhar mais diligentemente para adiar até quando for possível a calamidade que se aproxima. — The Review and Herald, 18 de Dezembro de 1888. EF 126.4 O povo de Deus, que guarda os mandamentos, não deve permanecer calado neste tempo, como se aceitássemos a situação de bom grado. — The S.D.A. Bible Commentary 7:975. EF 127.1 Não estamos cumprindo a vontade de Deus se nos deixarmos ficar em quietude, nada fazendo para preservar a liberdade de consciência. Fervente e eficaz oração deve ascender ao Céu para que essa calamidade seja deferida até que possamos realizar a obra por tanto tempo negligenciada. Haja as mais fervorosas orações, e então trabalhemos em harmonia com as nossas orações. — Testemunhos Seletos 2:320-321. EF 127.2 . [3/9 10:39] borges 2007: . *Não manifestar provocação* Os que compõem nossas igrejas têm traços de caráter que, se não forem muito cuidadosos, os levarão a sentirem-se indignados, porque, devido a falsas informações, é tirada sua liberdade de trabalhar no domingo. Não vos encolerizeis por causa dessa questão, mas levai tudo a Deus em oração. Só Ele pode refrear o poder dos governantes. Não procedais irrefletidamente. Que ninguém se vanglorie insensatamente de sua liberdade, usando-a por pretexto da malícia, mas como servos de Deus, “tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a Deus, honrai ao rei”. 1 Pedro 2:17. EF 138.2 Este conselho deve ser de real valor para todos aqueles que forem levados a situações difíceis. Não se deve manifestar coisa alguma que denote provocação ou possa ser interpretado como maldade. — Manuscript Releases 2:193-194. EF 138.3 Abster-se de trabalhar no domingo Quanto ao campo relativo aos Estados do Sul, a obra nessa região precisa ser efetuada o mais sensata e cuidadosamente possível, e da maneira em que Cristo agiria. O povo logo descobrirá o que credes a respeito do domingo e do sábado, pois eles farão perguntas. Então podeis dizer-lhes isso, mas não de tal modo que atraia a atenção para vosso trabalho. Não precisais abreviar vossa obra por trabalhar no domingo. ... EF 138.4 Abster-se de trabalhar no domingo não é receber o sinal da besta. ... Nos lugares em que a oposição é tão forte que suscite perseguição, se for efetuado algum trabalho no domingo, que nossos irmãos façam desse dia uma ocasião para realizar genuíno trabalho missionário. — The Southern Work, 69-70. EF 139.1 Se eles viessem até aqui e dissessem: “Deveis parar vosso trabalho e vossos prelos no domingo”, eu não vos diria: ... “Mantende os prelos em movimento”, pois o conflito não é entre vós e o vosso Deus. — Manuscrito 163. EF 139.2 Não devemos achar que temos a obrigação de irritar nossos vizinhos que veneram o domingo, fazendo decididos esforços para expor intencionalmente diante deles o trabalho realizado nesse dia, a fim de demonstrar independência. Nossas irmãs não precisam escolher o domingo como o dia para mostrarem a lavagem de roupa. — Mensagens Escolhidas 3:399. EF 139.3 Empenhar-se em atividades espirituais no domingo Procurarei responder à vossa pergunta quanto ao que deveis fazer no caso de serem decretadas leis dominicais. EF 139.4 A luz que me foi dada pelo Senhor numa ocasião em que esperávamos justamente essa crise que parece estar-se aproximando de vós, foi que, quando o povo estivesse sendo, por um poder de baixo, compelido à observância do domingo, os adventistas do sétimo dia mostrassem prudência deixando seu trabalho ordinário nesse dia e dedicando-se a atividades missionárias. EF 139.5 Desafiar as leis dominicais não fará senão fortalecer em suas perseguições os fanáticos religiosos que as buscam impor. Não lhes deis ocasião alguma de vos chamarem violadores da lei. ... Ninguém receberá o sinal da besta pelo fato de mostrar que compreende a sabedoria de manter a paz mediante a abstenção de trabalho que constitua delito. ... EF 140.1 O domingo pode ser empregado para desenvolver vários ramos de trabalho que muito farão em proveito do Senhor. Podem realizar-se nesse dia reuniões ao ar livre, ou em casas de família. Pode fazer-se trabalho de casa em casa. Os que escrevem, podem consagrar esse dia para redigir seus artigos. Realizem-se cultos religiosos no domingo, sempre que possível. Tornem-se essas reuniões vivamente interessantes. Cantem-se verdadeiros hinos de reavivamento, e fale-se com firmeza e poder do amor de Cristo. — Testemunhos Seletos 3:395-396. EF 140.2 . Levai os estudantes para fora, a fim de realizarem reuniões em lugares diferentes e efetuarem obra médico-missionária. Eles encontrarão as pessoas em casa e terão excelente oportunidade para apresentarem a verdade. Esta maneira de passar o domingo é sempre agradável ao Senhor. — Testemunhos para a Igreja 9:238. EF 140.3 A beleza da verdade evidenciada pela oposição O zelo dos que obedecem ao Senhor aumentará à medida que o mundo e a Igreja se unirem para invalidar a lei. Toda objeção levantada contra os mandamentos de Deus abrirá o caminho para o avanço da verdade e habilitará os seus defensores a apresentarem seu valor perante os homens. Há uma beleza e poder na verdade que nada poderá tornar tão evidente como a oposição e a perseguição. — Manuscript Releases 13:71-72. EF 140.4 Este tempo, em que se faz tanto esforço para impor a observância do domingo, é a verdadeira oportunidade para apresentar ao mundo o autêntico sábado em contraste com o falso. O Senhor, em Sua providência, está muito à frente de nós. Ele tem permitido que essa questão do domingo seja realçada para que o sábado do quarto mandamento possa ser apresentado perante as assembléias legislativas. Assim os dirigentes da nação poderão ter a atenção despertada para o testemunho da Palavra de Deus a favor do verdadeiro sábado. — Manuscript Releases 2:197. EF 141.1

COMPREENDER JUSTIFICAÇÃO E SANTIFICAÇÃO ATRAVÉS DAQUELE QUE AS OPERAM.

"Muitos cometem o erro de tentar definir minuciosamente os pequenos pontos de diferença entre justificação e santificação. E eles freqüentemente trazem para as definições destes dois termos suas próprias idéias e especulações. Por que procurar ser mais minucioso do que a Inspiração na questão vital da justificação pela fé? — Manuscrito 21, 1891. RC 69.7 Os que se acham unidos com Cristo através do exercício diário e constante da fé que opera por amor e purifica a alma, recebem o perdão de seus pecados, e são santificados para a vida eterna. — Manuscrito 12a, 1901. RC 69.8

ANTES OBEDECER A DEUS DO QUE AOS HOMENS.

Antes obedecer a Deus do que aos homens Os seguidores da verdade são agora compelidos a escolher entre desrespeitar um claro preceito da Palavra de Deus, ou perder a liberdade. Se renunciarmos à Palavra de Deus e aceitarmos costumes e tradições humanos, talvez ainda nos seja permitido viver entre os homens, comprar e vender, e ter os nossos direitos respeitados. Se, porém, mantivermos a lealdade a Deus, isto se dará à custa de nossos direitos entre os homens, pois os inimigos da lei de Deus têm-se coligado para esmagar o juízo independente nas questões da fé religiosa e do controle das consciências humanas. ... EF 141.2 O povo de Deus reconhecerá o governo humano como sistema estabelecido por determinação divina e, por preceito e exemplo, ensinará obediência a ele como dever sagrado enquanto sua autoridade for exercida em sua legítima esfera de ação. Mas quando as suas reivindicações estão em desacordo com as reivindicações de Deus, devemos escolher obedecer antes a Deus do que aos homens. A Palavra de Deus precisa ser reconhecida e obedecida como autoridade acima de toda legislação humana. O “Assim diz o Senhor” não deve ser posto de lado por um “Assim diz a Igreja ou o Estado”. A coroa de Cristo deve ser erguida acima de todos os diademas dos potentados terrestres. — The Home Missionary, 1 de Novembro de 1893. EF 142.1 Satanás oferece aos homens os reinos do mundo se lhe concederem a supremacia. Muitos fazem isso e renunciam ao Céu. Antes morrer do que pecar; é melhor passar necessidade do que defraudar; melhor passar fome do que mentir. — Testemunhos para a Igreja 4:495. EF 142.2 .

O PLANO DE DEUS PARA O ERRO E O TRATAMENTO COM O ERRADO. NÃO HÁ OUTRO, POR MAIS QUE SE ARGUMENTEM.

"Quando as pessoas desse modo unidas em comunhão cristã fazem orações a Deus, comprometendo-se a proceder retamente, amar a misericórdia e andar diante dEle em humildade, recebem grandes bênçãos e, se tiverem feito injustiças a outros, prosseguirão em sua obra de arrependimento, confissão e restituição, inteiramente dispostas a praticar mutuamente o bem. Esse é o cumprimento da lei de Cristo. CI 262.3 “Se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada”. Mateus 18:16. Diante de irmãos espirituais, deve-se falar acerca da falta com o que estiver em erro. É possível que ceda ao apelo desses irmãos. Vendo que eles concordam no assunto, talvez se persuada. CI 262.4 “E, se não as escutar”, que se deverá fazer então? Deverão alguns poucos, em reunião de comissão tomar a responsabilidade de excluir o irmão? “Se não as escutar”, continua dizendo Jesus, “dize-o à igreja”. Mateus 18:17. Deve a igreja decidir o caso de seus membros. CI 262.5 “Se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano”. Mateus 18:17. Se não atender à igreja, se rejeitar os esforços feitos para reconquistá-lo, é a igreja que deve tomar a si a responsabilidade de excluí-lo de sua comunhão. Seu nome deve então ser riscado do livro. — Testimonies for the Church 7:260-262. CI 262.6 Como tratar os que recusam o conselho da igreja — Nenhum oficial de igreja deve aconselhar, nenhuma comissão recomendar e igreja alguma votar a eliminação dos livros do nome de alguém que haja cometido falta, sem que as instruções de Cristo a esse respeito sejam fielmente cumpridas. Se essas instruções forem observadas, a igreja será purificada diante de Deus. A injustiça tem que aparecer tal como é e ser removida, para que não prolifere. O bem-estar e a pureza da igreja devem ser salvaguardados para que possa estar sem mancha diante de Deus, revestida da justiça de Cristo. CI 262.7 Quando a pessoa que errou se arrepende e se submete à disciplina de Cristo, deve ter uma nova oportunidade. E mesmo que não se arrependa e venha a ser excluída da igreja, os servos de Deus têm o dever de com ela tentar esforços, buscando induzi-la ao arrependimento. Se se render à influência do Espírito de Deus, dando prova de arrependimento, confessando o pecado e a ele renunciando, por mais grave que seja, deve merecer o perdão e ser de novo recebida na igreja. Aos irmãos compete encaminhá-la pela vereda da justiça, tratá-la como desejariam ser tratados em seu lugar, olhando por si mesmos para que não sejam do mesmo modo tentados." CI 263.1

PEDRO UMA HISTÓRIA DE APRENDIZAGEM E SALVAÇÃO.

"O vigilante cuidado de Cristo por Pedro foi o que lhe trouxe a restauração. Coisa alguma podia fazer Satanás contra a todo-eficiente intercessão de Cristo. *E a oração feita por Cristo em favor de Pedro, Ele faz em benefício de todos quantos são humildes e contritos de coração.* ... Pedro pecou contra a luz e o conhecimento, e contra grandes e exaltados privilégios. Foi a confiança em si mesmo que o levou a cair, e é esse mesmo mal que está agora atuando no coração dos homens. Talvez seja nosso intuito ser justos e fazer o que é direito, mas com toda a certeza erraremos, a menos que sejamos constantes discípulos na escola de Cristo. *Nossa única segurança é andar humildemente com Deus.* — The Youth’s Instructor, 15 de Dezembro de 1898. — Juvenis: 1 Samuel 2. FFD 91.4 . "O discípulo João, entrando na sala do julgamento, não buscou ocultar ser seguidor de Jesus. Não se misturou com o rude grupo que estava injuriando o Mestre. Não foi interrogado; pois não assumiu um falso caráter, tornando-se assim objeto de suspeita. Procurou um canto retirado, ao abrigo dos olhares da multidão, mas o mais próximo possível de Jesus. Ali podia ver e ouvir tudo que ocorresse no julgamento de seu Senhor". DTN 500.5 "Pedro não pretendia dar a conhecer sua verdadeira identidade. Ao assumir ar de indiferença, colocara-se no terreno do inimigo, tornando-se fácil presa da tentação. Houvesse ele sido chamado a combater por seu Mestre, e teria sido um corajoso soldado; ao ser, porém, apontado pelo dedo do escárnio, demonstrou-se covarde. Muitos que não recuam diante da luta ativa por seu Senhor, são, em face do ridículo, levados a negar sua fé. Associando-se com aqueles a quem deviam evitar, colocam-se no caminho da tentação. Convidam o inimigo a tentá-los, e são levados a dizer e fazer coisas de que, sob outras circunstâncias, nunca se tornariam culpados. O discípulo de Cristo que, em nossos dias, disfarça sua fé por temor de sofrimento ou ignomínia, nega a seu Senhor tão realmente como o fez Pedro na sala do julgamento. DTN 500.6 Pedro procurou não manifestar interesse no julgamento do Mestre, mas tinha o coração confrangido de dor ao ouvir as cruéis zombarias e ver os maus-tratos que Ele estava sofrendo. Mais ainda, estava surpreendido e irritado de que Jesus assim Se humilhasse a Si e a Seus seguidores, submetendo-Se a esse tratamento. A fim de ocultar o que na verdade sentia, procurou unir-se aos perseguidores de Jesus em seus intempestivos gracejos. Seu aspecto, no entanto, não era natural. Estava representando uma mentira, e conquanto procurasse falar despreocupadamente, não podia suster expressões de indignação ante os abusos acumulados contra o Mestre. DTN 501.1 Pela segunda vez foi a atenção chamada para ele, sendo novamente acusado de ser seguidor de Jesus. Declarou então, com juramento: “Não conheço tal homem.” Outra oportunidade lhe foi dada ainda. Passara-se uma hora, quando um dos servos do sumo sacerdote, sendo parente próximo do homem cuja orelha Pedro cortara, lhe perguntou: “Não te vi eu no horto com Ele?” “Também este verdadeiramente estava com Ele, pois também é galileu.” “Tua fala te denuncia.” Diante disso Pedro se exaltou. Os discípulos de Jesus eram notados pela pureza da linguagem, e para enganar bem a seus interlocutores e justificar o aspecto que assumira, Pedro negou então ao Mestre com imprecação e juramento. Novamente o galo cantou. Pedro o ouviu então e lembrou as palavras de Jesus: “Antes que o galo cante duas vezes, três vezes Me negarás”. Marcos 14:30. DTN 501.2 Quando os degradantes juramentos acabavam de sair dos lábios de Pedro e o penetrante canto do galo lhe ressoava ainda no ouvido, o Salvador voltou-Se dos severos juízes, olhando em cheio ao pobre discípulo. Ao mesmo tempo os olhos de Pedro eram atraídos para o Mestre. Naquele suave semblante leu ele profunda piedade e tristeza; nenhuma irritação, porém, se via ali. DTN 501.3 A vista daquele rosto pálido e sofredor, daqueles trêmulos lábios, daquele olhar compassivo e cheio de perdão, penetrou-lhe a alma como uma seta. Despertou-se a consciência. Ativou-se a memória. Pedro recordou sua promessa de poucas horas antes..." . "Antes de sua queda, Pedro estava sempre falando desavisadamente, levado pelo impulso do momento. Sempre pronto a corrigir os outros, exprimia os próprios pensamentos, antes de ter idéia clara a respeito de si mesmo ou do que ia dizer. *O Pedro convertido, porém, era bem diverso. Conservava o antigo fervor, mas a graça de Cristo lhe regulava o zelo. Não mais era impetuoso, confiante em si mesmo, presumido, mas calmo, dominado e dócil.* Podia então alimentar tanto os cordeiros como as ovelhas do rebanho de Cristo. Ex 255.4 A maneira de o Salvador proceder para com Pedro encerrava uma lição para ele e para seus irmãos. Ensinava-lhes a tratar o transgressor com paciência, simpatia e amor pleno de perdão. Embora Pedro houvesse negado a seu Senhor, o amor que Ele lhe tinha nunca esmoreceu. Amor assim deve o subpastor sentir pelas ovelhas e cordeiros confiados ao seu cuidado. Lembrando sua própria fraqueza e fracasso, Pedro devia tratar com o rebanho tão ternamente como o fizera Cristo com ele." ... Ex 255.5

EM HARMONIA COM DEUS, A FONTE DA VIDA.

"O que beneficiará a humanidade é a vida espiritual. Se o homem estiver em harmonia com Deus, dependerá continuamente dEle para ter força. “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.” Mateus 5:48. Nossa obra vitalícia deve ser a de avançar continuamente rumo à perfeição do caráter cristão, esforçando-nos sempre para submeter-nos à vontade de Deus, e lembrando que os esforços iniciados na Terra continuarão por toda a eternidade. Deus colocou diante da família humana uma elevada norma, e o que for fiel à varonilidade que Deus lhe concedeu, não apenas promoverá a felicidade de seu próximo nesta vida, mas o auxiliará a conseguir uma eterna recompensa na vida por vir." — Signs of the Times, 17 de Junho de 1886. RC 149.6