sábado, 8 de março de 2025

NÃO HÁ SALVAÇÃO NO PECADO.


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"Porque Eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo. Gênesis 18:19.

Há esperança para cada um de nós, mas de uma só maneira — apegando-nos a Cristo e empregando toda energia para obter a perfeição de Seu caráter. *Essa religião piegas que faz pouco do pecado, e só realça o amor de Deus pelo pecador, encoraja os pecadores a crer que Deus os salvará enquanto continuarem no pecado, sabendo que é pecado. É isso que estão fazendo muitos que professam crer na verdade presente.* A verdade é mantida à parte de sua vida e essa é a razão pela qual não mais tem o poder de convencer e converter a alma. Deve haver um esforço de cada nervo, fibra e músculo para deixar o mundo, seus costumes, práticas e modas. ... CT 84.1
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segunda-feira, 3 de março de 2025

UM pequeno TEMPO DE PAZ,

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UM pequeno TEMPO DE PAZ,

"Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. 1 Tessalonicenses 5:3.

Enquanto a obra de salvação está se encerrando, tribulações virão sobre a Terra, e as nações ficarão iradas, embora contidas para não impedir a obra do terceiro anjo. Nesse tempo a “chuva serôdia”, ou o refrigério pela presença do Senhor, virá, para dar poder à grande voz do terceiro anjo e preparar os santos para estarem de pé no período em que as sete últimas pragas serão derramadas. — Primeiros Escritos, 85, 86. Ma 262.2
Foram-me mostrados os habitantes da Terra na maior confusão. Guerra, derramamento de sangue, privações, necessidades, fomes e pestilências estavam por toda parte. À medida que estas coisas cercavam o povo de Deus, eles começavam a unir-se e a pôr de lado suas pequenas dificuldades. A própria dignidade não mais exercia domínio sobre eles; profunda humildade tomava o seu lugar. O sofrimento, a perplexidade e a privação faziam com que a razão recuperasse a soberania, e o homem impulsivo e desarrazoado tornava-se sensato, e agia com discrição e sabedoria. Ma 262.3
Minha atenção foi então desviada da cena. Parecia haver um pequeno tempo de paz. Mais uma vez os habitantes da Terra me foram apresentados; e novamente tudo se achava na maior confusão. Lutas, guerras e derramamento de sangue juntamente com fome e peste imperavam por toda parte. Outras nações se achavam empenhadas nesta luta e confusão. A guerra ocasionou a fome. A miséria e o derramamento de sangue deram lugar à pestilência. E então o coração dos homens desmaiou de terror, “pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo”. Lucas 21:26. — Testimonies for the Church 1:268. Ma 262.4
Os anjos estão agora retendo os ventos da contenda, até que o mundo seja advertido de sua vindoura condenação; uma tempestade, porém, está-se preparando, prestes a irromper sobre a Terra, e quando Deus ordenar a Seus anjos que soltem os ventos, haverá tal cena de conflito que a pena não pode descrever. ... Ma 262.5
Um tempo de adiamento foi-nos graciosamente concedido por Deus. Todo poder a nós emprestado pelo Céu deve ser empregado em fazer a obra que nos foi designada pelo Senhor em benefício dos que estão a perecer na ignorância. — Evangelismo, 704. Ma 263.
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sábado, 1 de março de 2025

COMO SE PROCESSA A SALVAÇÃO.

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"Apesar do generalizado declínio da fé e da piedade, há verdadeiros seguidores de Cristo nestas igrejas. Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto pastores como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor. *O inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma contrafação. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder sedutor, fará parecer que a bênção especial de Deus foi derramada;* *manifestar-se-á o que será considerado como grande interesse religioso. Multidões exultarão de que Deus esteja operando maravilhosamente por elas, quando a obra é de outro espírito. Sob o disfarce religioso, Satanás procurará estender sua influência sobre o mundo cristão. GC 464.1*
Em muitos dos avivamentos ocorridos durante o último meio século, têm estado a operar, em maior ou menor grau, as mesmas influências que se manifestarão em movimentos mais extensos no futuro. *Há um excitamento emotivo, mistura do verdadeiro com o falso, muito apropriado para transviar. Contudo, ninguém necessita ser enganado. À luz da Palavra de Deus não é difícil determinar a natureza destes movimentos. Onde quer que os homens negligenciem o testemunho da Escritura Sagrada, desviando-se das verdades claras que servem para provar a alma e que exigem a renúncia de si mesmo e a do mundo, podemos estar certos de que ali não é outorgada a bênção de Deus. E, pela regra que o próprio Cristo deu — “Por seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:16) — é evidente que esses movimentos não são obra do Espírito de Deus. GC 464.2*
Nas verdades de Sua Palavra, Deus deu aos homens a revelação de Si mesmo; e a todos os que as aceitam servem de escudo contra os enganos de Satanás. Foi a negligência destas verdades que abriu a porta aos males que tanto se estão generalizando agora no mundo religioso. Tem-se perdido de vista, em grande parte, a natureza e importância da lei de Deus. Uma concepção errônea do caráter, perpetuidade e vigência da lei divina, tem ocasionado erros quanto à conversão e santificação, resultando em baixar, na igreja, a norma da piedade. Aqui deve encontrar-se o segredo da falta do Espírito e poder de Deus nos avivamentos de nosso tempo. GC 465.1
Há, nas várias denominações, homens eminentes por sua piedade, que reconhecem e lamentam este fato. *O Prof. Eduardo A. Park, apresentando os perigos atuais de natureza religiosa, diz acertadamente: “Fonte de perigos é a negligência, por parte do púlpito, de insistir sobre a lei divina. Nos dias passados o púlpito era o eco da voz da consciência. ... Os nossos mais ilustres pregadores davam admirável majestade aos seus discursos, seguindo o exemplo do Mestre, e pondo em preeminência a lei, seus preceitos e ameaças. Repetiam as duas grandes máximas de que a lei é a transcrição das perfeições divinas e de que o homem que não ame a lei, não ama o evangelho; pois a lei, bem como o evangelho, é um espelho que reflete o verdadeiro caráter de Deus. Este perigo leva a outro, o de não avaliar devidamente o mal do pecado e sua extensão e demérito. Em proporção com a justiça do mandamento está o erro de desobedecer-lhe* . ... GC 465.2
“Unido aos perigos já mencionados, está o de depreciar a justiça de Deus. *A tendência do púlpito moderno é separar da benevolência divina a justiça divina, reduzir a benevolência a um sentimento em vez de exaltá-la a um princípio. O novo prisma teológico divide ao meio o que Deus havia ajuntado. É a lei divina um bem ou um mal? É um bem. Então a justiça é um bem; pois que ela é uma disposição para executar a lei.* Do hábito de desvalorizar a lei e a justiça divinas e o alcance e demérito da desobediência humana, os homens facilmente resvalam para o hábito de depreciar a graça que proveu a expiação do pecado.” Assim o evangelho perde seu valor e importância no espírito dos homens, não tardando estes em, praticamente, pôr de lado a própria Escritura Sagrada. GC 465.3
Muitos ensinadores religiosos afirmam que Cristo, pela Sua morte, aboliu a lei, e, em virtude disso, estão os homens livres de suas reivindicações. Alguns há que a representam como um jugo penoso; e em contraste com a servidão da lei apresentam a liberdade a ser gozada sob o evangelho. GC 466.1
Não foi, porém, assim que profetas e apóstolos consideravam a santa lei de Deus. Disse Davi: “Andarei em liberdade, pois busquei os Teus preceitos.” Salmo 119:45. O apóstolo Tiago, que escreveu depois da morte de Cristo, refere-se ao decálogo como a “lei real” e a “lei perfeita da liberdade.” Tiago 2:8; 1:25. E o escritor do Apocalipse, meio século depois da crucifixão, pronuncia uma bênção aos que “guardam os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.” Apocalipse 22:14. GC 466.2
*A declaração de que Cristo por Sua morte aboliu a lei do Pai, não tem fundamento. Se tivesse sido possível mudar a lei, ou pô-la de parte, não teria sido necessário que Cristo morresse para salvar o homem da pena do pecado. A morte de Cristo, longe de abolir a lei, prova que ela é imutável.* O Filho do homem veio para “engrandecer a lei, e torná-la gloriosa.” Isaías 42:21. Disse Ele: “Não cuideis que vim destruir a lei”; “até que o céu e a Terra passem nem um jota ou um til se omitirá da lei.” Mateus 5:17, 18. E, com relação a Si próprio, declara Ele: “Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coração.” Salmo 40:8. GC 466.3
A lei de Deus, pela sua própria natureza, é imutável. É uma revelação da vontade e caráter do Autor. *Deus é amor, e Sua lei é amor. Seus dois grandes princípios são amor a Deus e amor ao homem. “O cumprimento da lei é o amor.” Romanos 13:10. O caráter de Deus é justiça e verdade; esta é a natureza de Sua lei.* Diz o salmista: “Tua lei é a verdade”; “todos os Teus mandamentos são justiça.” Salmo 119:142, 172. E o apóstolo Paulo declara: “A lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.” Romanos 7:12. Tal lei, sendo expressão do pensamento e vontade de Deus, deve ser tão duradoura como o Seu Autor. GC 467.1
É obra da conversão e santificação reconciliar os homens com Deus, pondo-os em harmonia com os princípios de Sua lei. No princípio, o homem foi criado à imagem de Deus. Estava em perfeita harmonia com a natureza e com a lei de Deus; os princípios da justiça lhe estavam escritos no coração. O pecado, porém, alienou-o do Criador. Não mais refletia a imagem divina. O coração estava em guerra com os princípios da lei de Deus. “A inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.” Romanos 8:7. Mas “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito”, para que o homem pudesse reconciliar-se com Ele. Mediante os méritos de Cristo, pode aquele se restabelecer à harmonia com o Criador. O coração deve ser renovado pela graça divina; deve receber nova vida de cima. Esta mudança é o novo nascimento, sem o que, diz Jesus, o homem “não pode ver o reino de Deus”. GC 467.2
*O primeiro passo na reconciliação com Deus, é a convicção de pecado.* “Pecado é o quebrantamento da lei.” “Pela lei vem o conhecimento do pecado.” 1 João 3:4; Romanos 3:20. A fim de ver sua culpa, o pecador deve provar o caráter próprio pela grande norma divina de justiça. É um espelho que mostra a perfeição de um viver justo, habilitando o pecador a discernir seus defeitos de caráter. GC 467.3
*A lei revela ao homem os seus pecados, mas não provê remédio.* Ao mesmo tempo que promete vida ao obediente, declara que a morte é o quinhão do transgressor. Unicamente o evangelho de Cristo o pode livrar da condenação ou contaminação do pecado. *Deve ele exercer o arrependimento em relação a Deus, cuja lei transgrediu, e fé em Cristo, seu sacrifício expiatório.* Obtém assim “remissão dos pecados passados”, e se torna participante da natureza divina. *É filho de Deus, tendo recebido o espírito de adoção.*
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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Pantokrator

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   Deus nos concede o Céu inteiro em Cristo. Ele faz isso para que a imagem moral de Deus seja restaurada no ser humano. [...] Sua dádiva não poderia ser maior, pois abrange o Infinito. Sua graça, em toda a sua vastidão, é fornecida a todos. Não há desculpa para alguém conservar-se egoísta. No coração de todos os que O recebem, Cristo será formado, “a esperança da glória” (Cl 1:27). O Salvador diz a todo aquele por quem morreu: “Ao receber o Espírito Santo, o Espírito de
adoção; você se torna tão unido a Deus que comunica a graça recebida; você se torna um canal vivo, pelo qual Deus comunica Sua luz ao mundo.”
 
   Deus não aprova nosso trabalho enquanto ele tiver um fio de egoísmo. Aparentemente, foi uma pequena transgressão que fechou os portões do paraíso a Adão e Eva. Mas desde então o pecado tem aumentado em intensidade e prevalência, e ainda está aumentando. Apesar disso, porém, a benevolência divina não foi interrompida. O
amor e o cuidado de Deus ainda fluem em direção à Terra (The General Conference Bulletin, 1º de outubro de 1890).
 
   O Senhor não salva pecadores anulando Sua lei, que é o fundamento de Seu governo no Céu e na Terra. Deus é juiz e zela pela justiça. A transgressão de Sua lei, uma única vez que seja, no menor detalhe, é pecado. Deus não desobriga a guarda da lei e não anula o menor de seus mandamentos a fim de perdoar o pecado. A justiça, a excelência moral da lei, tem de ser mantida e justificada perante o universo celestial. Essa santa lei não pôde ser mantida a um preço menor que a morte do Filho de Deus (Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 565).
 
   O Senhor vê que a oração é muitas vezes misturada com coisas mundanas. As pessoas oram pedindo aquilo que satisfaça aos seus desejos egoístas, e o Senhor não atende aos seus pedidos do jeito que esperam. Ele as leva através de provas e aflições, conduzindo-as através de humilhações, até que vejam mais claramente quais são suas necessidades. […] Quando vamos a Deus, temos que ser submissos e contritos de coração, subordinando tudo à Sua sagrada vontade.
 
   No jardim do Getsêmani, Cristo orou ao Pai, dizendo: “Meu Pai, se é possível, que passe de
Mim este cálice!” (Mt 26:39). O cálice que Ele pedia para ser removido Dele, e que aparentava tão amargo à Sua vida, era o cálice da separação de Deus em consequência do pecado do mundo. […] O espírito de submissão revelado por Cristo ao apresentar a Deus Sua oração é o espírito que é aceitável a Deus. Que o pecador sinta sua necessidade, seu desamparo, sua nulidade; sejam invocadas todas as suas energias, num sincero desejo de auxílio, e o auxílio virá (Nos Lugares Celestiais, 23 de março).
.*📚 COMENTÁRIOS DEELLENGWHITE - 1° TRIMESTRE 2025 - O AMOR E A JUSTIÇA DE DEUS* 
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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

VIVER COMO CRISTO, EIS A RELIGIÃO.

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"O plano de Cristo é o único seguro. Ele declara: “Eis que faço novas todas as coisas.” Apocalipse 21:5. “Se alguém está em Cristo, nova criatura é.” 2 Coríntios 5:17. O Salvador não dá nenhuma animação a ninguém para pensar que Ele aceitará uma religião de remendo. Tal religião não tem valor aos Seus olhos. Talvez a princípio pareça haver um pouco do eu e um pouco de Cristo; mas em breve se verá que não há nada de Cristo. Os remendos do egoísmo aumentam até toda a vestimenta estar coberta deles. ... AV 340.7
A religião formada segundo o modelo divino, é a única que perdurará. Somente esforçando-se por viver a vida de Cristo aqui podemos preparar-nos para viver com Ele pelos séculos eternos. — The Signs of the Times, 8 de Janeiro de 1902. AV 341.1
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sábado, 18 de janeiro de 2025

A MENTIRA.

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 "Odeio e detesto a falsidade" Sl 119:163.

"A verdade nunca será agradável ao mentiroso" (Ellen G. White, _O Grande Conflito,_ p. 452 [542]). 
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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

TRABALHO MISSIONÁRIO INCANSÁVEL.


"Os seres humanos não têm direito de pensar que há um limite aos esforços que devem fazer para representar a bondade e amor de Deus na obra de salvar pessoas. Por acaso Cristo Se cansava em Sua obra de salvar pessoas? Quando os membros da igreja apresentarem em sua vida a negação própria que Cristo apresentou na Sua, quando exercerem esforços contínuos e perseverantes, não terão tempo nem inclinação para tecer em sua experiência os falsos fios que prejudicariam o padrão. ... OA 12.5
Devemos vigiar, e trabalhar, e orar, nunca deixando que o eu obtenha o controle. Precisamos estar prontos, mediante vigilância e oração, para entrar em ação em obediência à ordem do Mestre; onde quer que observemos trabalho a ser realizado devemos assumi-lo e realizá-lo, olhando constantemente a Jesus. OA 13.1
A negação própria significa muito. Representa uma negação dos desejos naturais e a disposição natural. Significa uma negação da inclinação de encontrar defeito e acusar. ... OA 13.2
Por amor de Cristo, vigiai e orai, e durante o ano em que acabamos de entrar lutai por evitar toda palavra rude. Decidi que não proferireis palavras que lançarão uma sombra sobre outros. Não cesseis de perguntar se os que vos rodeiam apreciam vossos esforços de negação própria. Abri as janelas para o Céu. Pensai em Cristo e tentai agradá-Lo. ... OA 13.3
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