sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

ARTIGO TRANSPOSTO SOBRE MITOS ARGUMENTADOS SOBRE ELLEN G. WHITE.

Destruindo Mitos acerca Ellen White: "Alguns em 1856 estariam vivos quando Jesus retornasse?"


A respeito de uma assembléia ocorrida em 1856 Ellen White declarou: "Foi-me mostrado o grupo presente à assembléia. Disse o anjo: 'Alguns servirão de alimento para os vermes, alguns estarão sujeitos às setes últimas pragas, outros estarão vivos e permanecerão sobre a Terra para serem transladados na vinda de Jesus". Todos os que estavam vivos na época estão agora mortos.


Isto implica que a Sra. White era uma falsa profetisa?

Numerosas declarações feitas por Ellen White nas décadas que se seguiram à visão de 1856 demonstram seu claro entendimento de que há uma qualidade condicional implícita nas promessas e ameaças de Deus - como Jeremias declarou - e que o aspecto condicional nas predições a respeito do advento de Cristo envolve a condição do coração dos seguidores de Cristo. A declaração seguinte, escrita em 1883, é especialmente relevante sobre este ponto:

"Os anjos de Deus apresentam o tempo como sendo muito breve. Assim me tem sempre sido apresentado. Verdade é que o tempo se tem prolongado além do que esperávamos nos primitivos dias desta mensagem. Nosso Salvador não apareceu tão breve como esperávamos. Falhou, porém, a Palavra de Deus? Absolutamente! Cumpre lembrar que as promessas e as ameaças de Deus são igualmente condicionais".

"Não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo houvesse sido assim retardada. Não era desígnio Seu que Seu povo, Israel, vagueasse quarenta anos no deserto. Prometeu conduzi-los diretamente à terra de Canaã, e estabelecê-los ali como um povo santo, sadio e feliz. Aqueles, porém, a quem foi primeiro pregado, não entraram "por causa da incredulidade". Seu coração estava cheio de murmuração, rebelião e ódio, e Ele não podia cumprir Seu concerto com eles".

"Por quarenta anos a incredulidade, a murmuração e a rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do Israel moderno na Canaã celestial. Em nenhum dos casos houve falta da parte das promessas de Deus. É a incredulidade, a mundanidade, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo de Deus que nos têm detido neste mundo de pecado e dor por tantos anos." (Ms 4, 1883, citado em Evangelismo, pp. 695, 696).

Podemos entender melhor a predição da Sra. White de 1856 ao examiná-la à luz das características condicionais das promessas proféticas encontradas nas Escrituras.
Postado por Nelson Passos às 18:28 0 comentários
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Marcadores: Mitos acerca de Ellen White
Destruindo Mitos acerca de Ellen White: "A Inglaterra declaria guerra aos EUA durante a guerra civil americana"?


A Inglaterra declararia guerra aos EUA durante a guerra civil americana?

Ellen G. White predisse que a Inglaterra declararia guerra contra os Estados Unidos? Aqui está o contexto da sua declaração:
"A Inglaterra está estudando se é melhor tirar proveito da atual condição fraca de nosso país, e se aventurar a fazer guerra contra ele. Ela está avaliando o assunto e tentando sondar outras nações. Teme que, se iniciar uma guerra no exterior, estaria fraca no próprio território, e outras nações tirariam proveito de sua fraqueza. Outros países estão fazendo preparativos silenciosos, todavia diligentes, para a guerra, e estão esperando que a Inglaterra entre em guerra contra nossa nação, para então terem a oportunidade de vingar-se da exploração e injustiças de que foram vítimas no passado. Uma parte dos países sujeitos à rainha está esperando por uma chance favorável para quebrar seu jugo; mas se a Inglaterra achar que valerá a pena, não vacilará um momento para aumentar as oportunidades de exercer seu poder e humilhar nossa nação. Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão interesses próprios a atender, e haverá guerra e confusão generalizadas" (Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 259).

Note o caráter condicional destas declarações: "Teme que, se iniciar uma guerra no exterior, estaria fraca no próprio território". "Mas se a Inglaterra achar que valerá a pena." Então prossegue: "Quando a Inglaterra declarar guerra. ..." É evidente que a Sra. White está usando aqui a palavra "quando" como um sinônimo para "se", o que é perfeitamente correto. De fato, se não entendermos deste modo a palavra "quando" nesta conexão, teremos uma situação complicada - uma série problemática de "se"s é seguida por uma simples declaração de que a Inglaterra irá declarar guerra. Assim a última sentença da Sra. White tornaria suas sentenças anteriores sem sentido.

Um emprego parecido da palavra "quando" é encontrado na página anterior em sua obra: "Quando nosso país observar o jejum que Deus escolheu, então Ele aceitará suas orações no que diz respeito à guerra". Ninguém vai achar que a palavra "quando" nesta conexão introduz uma declaração simples relativa a um fato futuro que indubitavelmente acontecerá.

Um paralelo inspirado desta construção com "se" e "quando" se encontra em Jeremias 42:10-19. O profeta fala a Israel sobre permanecer na Palestina ao invés de descer para o Egito:

> "Se permanecerdes nesta terra. ..." verso 10

> "Mas se vós disserdes: Não ficaremos nesta terra. ..." verso 13

> "Se tiverdes o firme propósito de entrar no Egito e fordes para morar. ..." verso 15

> "Quando entrardes no Egito. ..." verso 18

> É evidente que a frase "quando entrardes no Egito" é sinônima de "se entrardes no Egito".

Com a sentença "quando a Inglaterra declarar guerra", entendida como sinônimo de "se a Inglaterra declarar guerra", a declaração muda de uma predição para uma declaração de mera possibilidade, porém uma possibilidade cujas potencialidades totais muitos talvez não percebam.

[Adaptado de Francis D. Nichol, Ellen G. White and Her Critics, pp. 122, 123.]
Postado por Nelson Passos às 18:23 0 comentários
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Ellen White era racista?



Ellen White - Mensagens Escolhidas, vol: 2, pág. 344 e 345
"Mas há uma objeção ao casamento de brancos com negros. Todos devem considerar que não têm o direito de trazer a sua prole aquilo que a coloca em desvantagem; não têm o direito de lhe dar como patrimônio hereditário uma condição que os sujeitaria a uma vida de humilhação. Os filhos desses casamentos mistos têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram essa herança para toda a vida. Por essa razão, caso não houvesse outras, não deveria haver casamentos entre brancos e negros".

"Em resposta a indagações quanto à conveniência de casamento entre jovens cristãos brancos e negros, direi que nos princípios de minha obra essa pergunta me foi apresentada, e o esclarecimento que me foi dado da parte do Senhor foi que esse passo não devia ser dado; pois é certo criar discussão e confusão. Tenho tido sempre o mesmo conselho a dar. Nenhuma animação deve ser dada a casamentos dessa espécie entre nosso povo. Que o irmão negro se case com uma irmã negra que seja digna, que ame a Deus e guarde os Seus mandamentos. Que a irmã branca que pensa em unir-se em casamento a um irmão negro se recuse a dar tal passo, pois o Senhor não está dirigindo nessa direção".

1-Introdução

Quase todos os livros que pretendem criticar o Dom Profético em Ellen White usam, geralmente,de entre outros expedientes, chamá-la de racista usando os textos acima tirados do seu contexto.

Mas seria Ellen White merecedora de tal título? Não, definitamente não e veremos o por quê.

Acusar Ellen White de racista com base em termos modernos, considerando-se que ela viveu num contexto diferente do nosso é no mínimo falta de maturidade e cultura. É fácil falar mal de alguém quando interpretamos o que ela fez ou escreveu, sem se levar em conta:

1-Quando ela escreveu?
2-Por que escreveu?
3-Sob quais circunstancias escreveu?
4-Qual era o problema que o escritor enfrentava quando escreveu?

2- O contexto social de Ellen White

Ellen White desenvolveu seu ministério entre os anos de 1844 e 1915, e viveu num contexto social conturbado. Um dos exemplos desse tempo de transformações da sociedade norte-americana foi a "Guerra de Secessão" entre o Sul e o Norte dos Estados Unidos.

Ellen conviveu nesse período, quando o preconceito entre brancos e negros foi elevado ao seu nível máximo. Portanto ela teve de ser muito equilibrada para não perder de vista a missão maior da igreja, que era pregar o evangelho a negros e brancos, ou seja - a todos.

Quando a Sra. White não recomenda o casamento entre brancos e negros, não foi por um fator biológico, ou da incompatibilidade genética entre uma raça e outra, pois todas as raças vieram de Deus, mas por motivos sociais oriundos de uma sociedade que discriminava fortemente, dolorosamente os negros.

Se lidas com atenção as declarações sobre o assunto, vão revelar que ela estava mais preocupada com os resultados e consequências sociais e emocionais sobre os filhos de um casamento assim, do que com o casamento em si. Sua maior preocupação era com as pressões que o casal e os filhos receberiam de uma sociedade que não aceitava união entre negros e brancos.

3- Ellen White demonstrou várias vezes não ser racista

Ellen White várias vezes escreveu contra o racismo reinante na época. Veja:

Mensagens Escolhidas, Vol 2, pág. 343
"Somos uma irmandade... Que nós, como cristãos que aceitam o principio de que todos os homens, brancos e negros, são livres e iguais, adotemos este principio... Devemos tratar o negro com o mesmíssimo respeito com que tratamos os brancos. E podemos agora, por preceito e pelo exemplo, ganhar outros para o mesmo procedimento".

No livro Evangelismo, pág. 469 ela escreveu:

"Homens de cor devem ser cabalmente educados e preparados para dar instruções bíblicas e efetuar reuniões de tenda entre seu próprio povo".

Beneficiência Social, pág. 169
"A verdade provinda da Palavra de Deus entra na choupana do camponês, ilumina a rústica palhoça dos pobres, brancos ou negros. Os raios do Sol da Justiça levam alegria aos enfermos e sofredores".

E recebereis poder - pág. 339

"Têm sido erigidos muros de separação entre os brancos e os negros. Esses muros de preconceito ruirão por si mesmos, como aconteceu com os muros de Jericó, quando os cristãos obedecerem à Palavra de Deus, a qual recomenda que tenham supremo amor a seu Criador e amor imparcial ao próximo".

Somente os cegos não conseguem ver tamanha verdade!
Postado por Nelson Passos às 17:20 0 comentários
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Marcadores: Mitos acerca de Ellen White, Racismo nos escritos?
Destruindo Mitos: Os Adventistas crêem que os Escritos de Ellen White acrescentam ou substituem a Bíblia Sagrada?


Seguindo a posição histórica protestante de tomar a Bíblia como única regra de fé e prática, o chamado principio de "Sola Scriptura", a Igreja Adventista do Sétimo Dia aceita a Bíblia somente, como base de fé e doutrina. Para os Adventistas, a Escritura Sagrada, em sua inteireza, é a confiável e autorizada palavra de Deus, na linguagem do homem. Os Adventistas reconhecem o dom profético, separadamente do Cânon Sagrado, como tendo operado antes e durante a composição da Bíblia, mas afirmam que as Escrituras Canônicas constituem a norma pela qual todas as outras mensagens proféticas devem ser testadas.
Crêem que este dom nunca foi totalmente retirado, mas foi manifestado agora e repetidamente na história, e pertence à igreja hoje. O Canôn das Escrituras é a mensagem de Deus para todos os homens de todas as épocas; a revelação extracanônica pertence aqueles a quem foi originalmente dirigida.

Os Adventistas não aceitam os escritos de Ellen White como substituto da Bíblia ou como adição a Ela. Esta é a opinião que a própria Ellen White manteve. Diz ela:

Ellen White, O Grande Conflito, pág. 10.
"O Espirito não foi dado - nem nunca o poderia ser - a fim de sobreporse à Escritura; pois esta explicitamente declara ser ela mesmo a norma pela qual todo ensino e experiência devem ser aferidos"

Testemunhos Para a Igreja, vol. 2, pág. 605, Ellen White diz:
"Os testemunhos não estão destinados a comunicar nova luz; e sim a imprimir fortemente na mente as verdades da inspiração que já foram reveladas. Os deveres do homem para com Deus e seu semelhante estão claramente discriminados na Palavra de Deus, mas poucos de vocês se têm submetido em obediência a essa luz. Não se trata de escavar verdades adicionais; mas pelos Testemunhos, Deus tem facilitado a compreensão de importantes verdades já reveladas".

Todas as doutrinas Adventistas são provadas através da Bíblia.
Postado por Nelson Passos às 17:00 0 comentários
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Marcadores: Mitos acerca da IASD, Mitos acerca de Ellen White

Fonte: http://www.vindeaosenhor.blogspot.com/search/label/Mitos%20acerca%20de%20Ellen%20White

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