sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A ORDEM DE VIGIAR É A DE SER FIEL, SEMPRE VINCULADA À ORAÇÃO.

O Autor desta vida espiritual é invisível, e o método exato pelo qual é esta vida repartida e mantida está além da capacidade da filosofia humana explicar. Todavia as operações do Espírito estão sempre em harmonia com a Palavra escrita. Como sucede no mundo natural, assim também se dá no espiritual. A vida natural é preservada a todo o momento pelo divino poder; todavia não é sustentada por um milagre direto, mas mediante o uso de bênçãos colocadas ao nosso alcance. De igual forma é a vida espiritual sustentada pelo uso dos meios supridos pela Providência. Se o seguidor de Cristo quiser crescer até chegar "a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" (Efés. 4:13), precisa comer do pão da vida e beber da água da salvação. Precisa vigiar, orar e trabalhar, dando em todas as coisas atenção às instruções de Deus em Sua Palavra. ATOS DOS APÓSTOLOS, 285. As palavras de advertência do apóstolo à igreja de Corinto, são aplicáveis a todos os tempos, e especialmente adaptadas a nossos dias. Por idolatria entendia ele não apenas a adoração de ídolos, mas o egocentrismo, o amor das comodidades e a condescendência com o apetite e paixão. Uma mera profissão de fé em Cristo, um presumido conhecimento da verdade, não tornam um homem cristão. Uma religião que busca apenas o deleite dos olhos, dos ouvidos, do paladar, ou que sanciona a condescendência própria, não é a religião de Cristo. ATOS DOS APÓSTOLOS, 317. Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do homem. Luc. 21:36. Cristo nos ordena vigiar, para que sejamos capazes de escapar às coisas que sobrevirão ao mundo. É muito importante dar ouvidos a esta advertência. O inimigo de toda a injustiça está em nosso encalço, procurando levar-nos a esquecer a Deus. LUGARES CELESTIAIS, 355 – MM1968 Vigiai, pois, a todo tempo, orando. Lucas 21:36 Nas solenes palavras desse texto, é indicado um dever que se acha no caminho diário de todos, quer sejam idosos ou jovens. Esse dever é o da vigilância, e nosso destino terreno e também eterno depende de nossa fidelidade. Vivemos em um tempo muito significativo. Ao ser proclamada a mensagem em 1844: "Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo", o anúncio agitou profundamente os corações. Um profundo sentimento de solenidade repousou em todos os que ouviram a mensagem. Como ansiávamos demonstrar nossa fé por meio de nossas obras e exercer mediante nossas palavras e atos uma impressão favorável sobre o mundo. [...] Anjos observam hoje o desenvolvimento do caráter. Logo nossa vida passará em revista diante de Deus. Brevemente seremos pesados na balança do santuário, e contra o nosso nome se registrará o juízo retributivo. Receberemos a coroa da vida eterna ou seremos punidos com a destruição eterna, para longe da presença do Senhor. Talvez não queiramos examinar atentamente nosso íntimo agora para saber qual é nossa verdadeira condição espiritual e avaliar se nosso coração está sendo devidamente impressionado pela probante mensagem da verdade. Mas isso não fará qualquer diferença na obra do Juízo. As decisões serão tomadas da mesma forma. [...] "Vigiai, pois, a todo tempo, orando." Há grande necessidade de vigilância, não apenas por nós mesmos, mas também por causa de nossa influência sobre outros. Nossa influência é de longo alcance. Talvez tenhamos a impressão de que ela está limitada aos nossos familiares, crendo que somente os membros de nossa própria família sabem quem somos e o que fazemos. Em alguns casos, isso parece até ser realidade, mas, de alguma forma, a influência da vida familiar vai além dos limites do lar. [...] (Signs of the Times, 7 de janeiro de 1886).MM2013.10.31

Nenhum comentário: