sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

UMA IGREJA QUE TRABALHA E OUTRA QUE...

Muitos moram há muito num lugar, passam o tempo a criticar os que estão trabalhando segundo o plano de Cristo para convencer e converter pecadores. Criticam os motivos e intenções dos outros, como se não fosse possível que outro qualquer fizesse o trabalho abnegado que eles mesmos recusam fazer. São pedras de tropeço. Se fossem para lugares onde não há crentes, e ali trabalhassem para ganhar almas para Cristo, bem depressa estariam tão ocupados com proclamar a verdade e ajudar os sofredores, que não teriam tempo para dissecar o caráter dos outros, nem suspeitar mal e em seguida publicar os resultados de sua suposta perspicácia em ver as coisas sob a superfície. Que esses que moraram muito tempo em lugares onde há grandes igrejas de crentes, saiam ao campo da seara para semear e colher para o Senhor. No desejo de salvar almas, esquecer-se-ão de si próprios. Verão tanto trabalho por fazer, tantos semelhantes por serem ajudados, que não terão tempo para procurar defeitos nos demais. Não terão tempo para trabalhar no lado negativo. Reunir tantos crentes num lugar, tende a estimular suspeitas e maledicências. Muitos se absorvem em olhar e escutar o mal. Esquecem-se de quão grande pecado estão cometendo. Esquecem-se que as palavras que proferem não podem jamais contradizer-se, e que por suas suspeitas estão a lançar sementes que germinarão e trarão uma colheita de males. Quão grande será essa colheita ninguém poderá saber antes do último grande dia, em que todo pensamento, toda palavra e ato serão trazidos a juízo. As palavras irrefletidas e indelicadas pronunciadas aumentam com cada repetição. Um e outro acrescenta uma palavra, até que o boato assume grandes proporções. Faz-se grande injustiça. Por suas injustas suspeitas e injustos juízos, os mexeriqueiros prejudicam sua própria experiência e lançam na igreja a semente da discórdia. Se pudessem ver as coisas como Deus as vê, mudariam de atitude. Reconheceriam como, enquanto procuravam defeitos em seus irmãos e irmãs, negligenciaram a obra que Ele lhes deu para fazer. O tempo gasto em criticar os motivos e atos dos servos de Cristo melhor poderia ser empregado em oração. TESTEMUNHOS SELETOS-vol.3-p.227/228.

Nenhum comentário: