Um ponto de encontro semanal para todos que gostam de ler e estudar a Bíblia e o Espírito de Profecia.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
VIGIANDO SEU PRÓPRIO COMPORTAMENTO, UM PREPARO PARA O CÉU.
Falar de Fé e de Animação
Cuidemos de nossas palavras. Falemos de fé, e teremos fé. Não deis nunca lugar a um pensamento de desânimo na obra de
Deus. Nunca deixeis escapar uma palavra de dúvida. Isto é qual semente semeada, tanto no coração do que a profere, como no
dos ouvintes, para produzir uma colheita de desânimo e incredulidade. Carta 77, 1895.
A Crítica aos Coobreiros Deprime
Cabe-nos o privilégio de proferir palavras que animem nossos companheiros de trabalho e os que se nos associam; não, de
dizer aquilo que deprime. Não é sábio comparar-nos com outros obreiros, falando de suas falhas, e suscitando objeções a seus
métodos de trabalho. Não seria de surpreender se os que trabalham sob sérias responsabilidades, e que têm muitas provas a
enfrentar, errassem por vezes. ...
Familiarizemo-nos com o bem que está sendo realizado por nosso irmãos, e falemos sobre isto. Carta 204, 1907.
O Ciúme e a Suspeita Produzem Desunião
Coisa alguma retarda e entrava tanto a obra em seus vários ramos, como o ciúme e as suspeitas e desconfianças. Isto revela
dominar a desunião entre os obreiros de Deus. O egoísmo, eis a raiz de todo mal. Carta 113a, 1897.
Mal Irreparável aos Coobreiros
Ninguém seja severo e ditatorial em seu trato com os obreiros de Deus. Aqueles que são propensos a criticar, lembrem-se de
que têm cometido erros tão prejudiciais como os que eles condenam nos outros. Dobrem-se eles em contrição diante de Deus,
pedindo perdão pelas coisas ríspidas que têm falado, e o espírito não
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controlado que têm manifestado. Lembrai-vos de que Deus ouve toda palavra que proferis e que, como julgais, sereis julgados.
...
Não remediaremos as dificuldades existentes esforçando-nos para restaurar os feridos, em vez de decepar-lhes os membros,
deixando-os aleijados para o resto da vida, sua utilidade prejudicada, quando poderiam haver sido restaurados? Manuscrito
143, 1902.
A Crítica Feita aos Outros, Prejudica o Próprio Trabalho
Os planos e métodos dos obreiros de Deus devem ser inteiramente expurgados dos métodos mundanos. Sua obra deve ser
levada a cabo com simplicidade cristã. Lembrai-vos de que o que toma a posição de crítico, enfraquece grandemente as
próprias mãos. Deus não constituiu dever de nenhum homem, de mulher alguma, criticar seus coobreiros. Review and Herald,
2 de setembro de 1902.
A Tentação Especial de Satanás
Caso os homens queiram colocar-se em posição onde possam ser usados por Deus, não devem criticar outros, exporem-lhes os
defeitos. Esta é a tentação especial de Satanás, com a qual se esforça por entravar a obra. Manuscrito 152, 1898.
A Presunção Afeta a Obra
Precisamos homens que fortaleçam e edifiquem a obra, não que derribem e procurem destruir o que os outros estão buscando
realizar. Precisamos de homens e mulheres em quem Deus possa atuar, cujo terreno do coração tenha sido lavrado e
desterroado.
Não necessitamos de obreiros que precisem ser apoiados e conduzidos pelos que já se acham há muito na fé, que se
consideram um todo perfeito. A esses, diríamos: "Ficai onde estais." Temos tido bastante que fazer com essa espécie de
obreiros. Precisamos obreiros que não se achem absorvidos no egoísmo, que não sejam presunçosos. Manuscrito 173, 1898.
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Complicar o Progresso da Mensagem
Os atributos do inimigo de Deus e do homem exprimem-se muitas vezes no espírito e atitude de uns para com os outros. Eles
se ferem uns aos outros, porque não partilham da natureza divina; e assim trabalham contra a perfeição de seu caráter. Trazem
sobre si mesmos aflições, e tornam a obra árdua e penosa, porque consideram seu espírito e defeitos de caráter preciosas
virtudes, a que se devem apegar, e que devem fomentar. ...
Os homens tornam a obra de promover a verdade dez vezes mais difícil do que na realidade é, buscando tomar a obra de Deus
de Suas mãos para as suas próprias mãos finitas. Pensam que devem estar constantemente inventando alguma coisa para levar
os homens a fazerem aquilo que eles julgam que essas pessoas devem fazer. O tempo assim gasto faz sempre a obra mais
complicada; pois o grande Obreiro Mestre é deixado fora da questão no cuidado de Sua própria herança. Os homens
empreendem a tarefa de assoalhar o caráter defeituoso dos outros, e só conseguem tornar os defeitos muito piores. Melhor seria
que deixassem a Deus o realizar a Sua própria obra; pois Ele não os considera capazes de reformar o caráter. General
Conference Bulletin, 25 de fevereiro de 1895.
Lavrado e Polido no Serviço
Os que são deficientes no caráter, na conduta, em hábitos e práticas, devem dar ouvidos ao conselho e à reprovação. Este
mundo é a oficina de Deus, e toda pedra que pode ser usada no templo celeste, deve ser lavrada e polida, até que seja uma
pedra provada e preciosa, apropriada para seu lugar no edifício do Senhor. Caso, porém, nos recusemos a ser preparados e
disciplinados, seremos como pedras que não serão lavradas nem polidas, e que serão afinal rejeitadas como inúteis. Youth's
Instructor, 31 de agosto de 1893. EVANGELISMO, 633 A 635.
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As Graças da Cultura e da Bondade
Nosso Grande Exemplo
Cristo exemplificou na própria vida Seus ensinos divinos. Seu zelo nunca O levou a ficar arrebatado. Manifestava coerência
sem obstinação, benevolência sem fraqueza, ternura e simpatia sem sentimentalismo. Era altamente sociável; no entanto,
possuía modesta dignidade que não animava indevida familiaridade. Sua temperança nunca induzia à austeridade ou
farisaísmo. Ele não se conformava com este mundo; todavia não era indiferente às necessidades do menor dentre os homens.
Estava alerta às necessidades de todos. Manuscrito 132, 1902.
O Modelo Perfeito
Desde Seus tenros anos até à varonilidade, Cristo viveu uma vida que era um modelo perfeito de humildade, diligência e
obediência. Era sempre cuidadoso e considerado para com os outros, sempre abnegado. Ele trouxe o zelo celeste, não para ser
servido, mas para servir. ...
A vida abnegada de Cristo é um exemplo a todos. Seu caráter é um modelo do caráter que podemos formar, caso Lhe sigamos
as pisadas. Manuscrito 108, 1903.
Dignidade, Cortesia, Refinamento
Certificai-vos de manter a dignidade da obra mediante uma vida bem ordenada e pia conversação. Não temais nunca elevar
demasiado alto a norma. As famílias que se empenham na obra missionária devem aproximar-se bem dos corações. O espírito
de Jesus deve penetrar a alma do obreiro; são as palavras agradáveis, de simpatia, a manifestação de desinteressado amor pela
alma deles, que derribam as barreiras do orgulho e do egoísmo, e mostram aos incrédulos que possuímos o amor de Cristo; e
então a verdade encontrará acesso ao coração. Tal é nossa obra, e o cumprimento do plano de Deus. Afastemos
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de nós toda vulgaridade, tudo quanto é rústico. Cultivemos a cortesia, o refinamento, a polidez cristã. Guardai-vos de ser
abruptos e grosseiros. Não considereis tais peculiaridades como virtudes; pois Deus não as olha como tais. Esforçai-vos por
não ofender quem quer que seja desnecessariamente. Review and Herald, 25 de novembro de 1890.
Cristo, Nosso Modelo de Etiqueta
O verdadeiro requinte nos pensamentos e maneiras aprende-se melhor na escola do divino Mestre do que por qualquer
observância de regras estabelecidas. Seu amor, penetrando no coração, dá ao caráter aquele contato purificador que o modela à
semelhança do Seu. Esta educação comunica uma dignidade inspirada pelo Céu e um senso das verdadeiras conveniências.
Proporciona uma doçura de índole e gentileza de maneiras que nunca poderão ser igualadas pelo verniz superficial dos
costumes da sociedade. Educação, pág. 241.
A Verdadeira Etiqueta - Ampla Simpatia e Bondade
Muitos que dão grande valor à etiqueta, mostram pouco respeito a tudo que, apesar de excelente, deixe de corresponder à sua
norma artificial. Isto significa educação falsa. Alimenta um orgulho crítico e um exclusivismo tacanho.
A essência da verdadeira polidez é a consideração para com os outros. A educação essencial e duradoura é a que alarga a
simpatia, favorece a afabilidade universal. Educação, pág. 241.
Brandura e Bondade
Ambos vós necessitais de mais suavidade no contato com os outros. Vossas palavras devem produzir um efeito calmante, não
hostilizar. Encha-se-vos o coração de amor pelas almas. Trabalhai pelos que vos rodeiam com profundo e terno interesse. Se
vedes alguém cometer um erro, ide ter com ele na maneira indicada por Cristo em Sua Palavra, e vede se não vos é possível
considerar o assunto com brandura cristã. Orai com ele, e crede que o Salvador vos mostrará o caminho para sair da
dificuldade.
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Os pastores necessitam muito da graça de Deus de modo a fazer aceitavelmente seu trabalho. Quando um pastor encontra os
membros de uma igreja arregimentados uns contra os outros, solicite uma trégua, e procure promover entendimento e
harmonia. Não dê nunca ordens e advertência de maneira ríspida e autoritária. Isto não é necessário. É trabalho mais que
perdido. ...
O Senhor vos convida a exercer influência enobrecedora. Recebei no coração as verdades da Palavra de Deus. Unicamente
assim podeis ter a mente de Deus. Colocai-vos sob a modeladora influência do Espírito Santo. Exercereis então muito maior
força no sentido do bem. ...
Onde quer que reine o amor de Jesus, há paz e descanso. Onde esse amor é acalentado, há como que uma refrigerante corrente
em um deserto, transformando a aridez em fertilidade. Manuscrito 105, 1902.
Tato e Bom Discernimento Abrandam Corações
O tato e o critério centuplicam a utilidade de um obreiro. Se profere as palavras convenientes no tempo oportuno, e manifesta o
devido espírito, isto terá no coração daquele que ele está procurando ajudar, uma influência capaz de o comover. Obreiros
Evangélicos, pág. 119.
Bondade Para com os que Diferem na Doutrina
Os que diferem de nós na fé e na doutrina devem ser tratados bondosamente. São a propriedade de Cristo, e teremos de
encontrar-nos com eles no grande dia do ajuste final. Teremos de enfrentar-nos uns aos outros no juízo, e contemplar o registro
de nossos pensamentos, palavras e ações, não como nós os encaramos, mas como eram na verdade. Deus nos prescreveu o
dever de amar-nos uns aos outros como Cristo nos amou. The Youth's Instructor, 9 de dezembro de 1897.
Sem Sentimento Pessoal nem Egoísmo
Os homens devem trabalhar segundo Suas [de Deus] regras e Seus
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arranjos, caso queiram ser bem-sucedidos. Deus só aceitará os esforços feitos de boa vontade e com humildade de coração,
sem o traço de sentimentos pessoais e de egoísmo. Carta 66, 1887.
Calçar os Sapatos do Evangelho
Meu irmão, sinto intenso desejo de que sejais um homem segundo o coração de Deus. Importa que façais uma mudança em
vossa vida. Tendes preciosíssima verdade a apresentar, mas precisais calçar os sapatos do evangelho - vossos pés devem ser
"calçados ... na preparação do evangelho da paz". Efés. 6:15. Vossa maneira de vos dirigir ao povo nem sempre agrada a Deus.
Necessitais experimentar Seu poder convertedor na alma todos os dias. Estais cheio de resistência e energia físicas, e
necessitais muito da graça de Cristo, para que se diga de vós, como dEle: "A Tua mansidão me engrandeceu." Sal. 18:35.
Quando o Espírito Santo tomar posse de vossa mente e reger vossos fortes sentimentos, sereis mais semelhantes a Cristo. Carta
164, 1902.
A Santidade da Obra de Deus
Lidar com coisas sagradas da mesma maneira que fazemos com os assuntos comuns é uma ofensa a Deus; pois aquilo que Ele
separou para fazer Seu serviço no levar a luz ao mundo, é santo. Os que mantêm qualquer ligação com a obra de Deus não
devem andar na vaidade de sua própria sabedoria, mas na sabedoria divina, do contrário estarão em risco de pôr as coisas
sagradas e as comuns no mesmo nível, separando-se assim de Deus. Review and Herald, 8 de setembro de 1896.
Senso de Sagrada Responsabilidade
Estão surgindo jovens para entrar na obra de Deus, alguns dos quais mal têm qualquer senso da santidade e responsabilidade
dessa obra. ... Dizem tolices, brincam com as jovens, ao mesmo tempo que estão ouvindo quase diariamente as verdades mais
solenes e mais de molde a comover a alma. Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 399.
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Não Atores, mas Mestres da Palavra
Vejo que deve ocorrer no ministério grande reforma antes que ele seja aquilo que Deus quer que seja. Os pastores no púlpito
não têm permissão de comportar-se como representantes de teatro, tomando atitudes e expressões calculadas a causar efeito.
Eles não ocupam o púlpito sagrado como atores, mas como mestres de verdades solenes. Há também pastores fanáticos que,
tentando pregar a Cristo, atacam, gritam, saltam para cima e para baixo, esmurram o púlpito, como se esse exercício corporal
servisse para alguma coisa. Tais momices não emprestam força alguma às verdades proferidas, antes, ao contrário, desgostam
os homens e mulheres de pensar sereno e vistas elevadas. É dever dos que se entregam ao ministério deixar toda rudeza e toda
conduta tempestuosa, no púlpito pelo menos.
Gestos desalinhados e grosseiros não se devem tolerar nas profissões comuns da vida; quanto menos, então, deverão eles ser
tolerados na sacratíssima obra do ministério evangélico! O pastor deve cultivar graça, cortesia e refinamento de maneiras.
Deve conduzir-se com a calma dignidade condicente com sua elevada vocação. Solenidade, uma certa autoridade piedosa, de
mistura com mansidão, eis o que deve caracterizar o porte daquele que é mestre da verdade de Deus.
Os pastores não devem formar hábito de contar anedotas no púlpito; isto prejudica o poder e a solenidade da verdade que
apresentam. A narração de anedotas ou incidentes que produzam riso ou um pensamento leviano no espírito dos ouvintes, é
severamente censurável. As verdades devem ser revestidas de linguagem pura e cheia de dignidade; e as ilustrações devem ser
de caráter semelhante.
Fosse o ministério evangélico o que ele deve e poderia ser; e os mestres da verdade de Cristo estariam trabalhando em
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harmonia com os anjos; seriam colaboradores de seu grande Mestre. Há demasiado pouca oração entre os ministros de Cristo, e
demasiada exaltação própria. Há demasiado pouco chorar entre o pórtico e o altar, clamando: "Poupa o Teu povo, ó Senhor, e
não entregues a Tua herança ao opróbrio." Joel 2:17. Há demasia de longos sermões doutrinais, sem uma centelha de fervor
espiritual e do amor de Deus. Há demasia de gesticulações e narração de anedotas humorísticas no púlpito, e demasiado pouco
se diz acerca do amor e da compaixão de Jesus Cristo.
Não basta pregar aos homens; cumpre-nos orar com eles e por eles; importa não nos mantermos friamente afastados deles, mas
nos aproximarmos com simpatia das almas que desejamos salvar, visitá-las e conversar com elas. O pastor que dirige a obra
fora do púlpito de maneira apropriada, realizará dez vezes mais do que aquele que limita seu labor ao púlpito. Review and
Herald, 8 de agosto de 1878.
Evitar Gracejos e Pilhérias
Este espírito de gracejos e pilhérias, de leviandade e frivolidade, é uma pedra de tropeço para os pecadores e ainda pior pedra
de tropeço para os que dão lugar à inclinação do coração não santificado. O fato de que alguns têm permitido esse traço
desenvolver-se a ponto de gracejar ser neles tão natural como a respiração, não diminui seus maus efeitos. Quando alguém
puder apontar a uma palavra frívola proferida por nosso Senhor, ou a qualquer leviandade vista em Seu caráter, ele pode sentir
que a leviandade e os gracejos são desculpáveis nele próprio. Este espírito não é cristão; pois ser cristão é ser semelhante a
Cristo. Jesus é um modelo perfeito, e devemos imitar-Lhe o exemplo. Um cristão é a mais elevada espécie de homem, um
representante de Cristo.
Alguns que são dados a gracejar, e a fazer observações levianas e frívolas, podem aparecer no púlpito sagrado com
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apropriada dignidade. Podem ser capazes de passar imediatamente à contemplação de assuntos sérios, e apresentar a seus
ouvintes as mais importantes e decisivas verdades já confiadas a mortais; mas talvez seus companheiros de trabalho, a quem
eles influenciaram, e que se lhes uniram nos descuidosos gracejos, não possam mudar tão depressa o curso de seus
pensamentos. Sentem-se condenados, a mente fica-lhe confundida; e acham-se incapazes de entrar na contemplação dos temas
celestes e pregar a Cristo e Cristo crucificado. EVANGELISMO.
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