sexta-feira, 4 de setembro de 2015

QUANDO A INIQUIDADE É PIOR QUE A PERSEGUIÇÃO.

“E digo isto para que ninguém vos engane com palavras persuasivas. Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nEle, arraigados e edificados nEle e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, crescendo em ação de graças. Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; porque nEle habita corporalmente toda a plenitude da divindade. E estais perfeitos nEle, que é a cabeça de todo principado e potestade”. Colossences 2:4, 6-10. – {AA 265.2}
Cristo predisse que se levantariam enganadores, por cuja influência faria transbordar a iniqüidade e esfriaria o “amor de muitos”. Mateus 24:12. Advertiu os discípulos de que a igreja se encontraria em maior perigo por motivo desse mal, do que pela perseguição movida por seus inimigos. Vezes e mais vezes Paulo advertiu os crentes contra esses falsos ensinadores. Contra esse perigo, acima de qualquer outro, deviam eles precaver-se; pois que, recebendo falsos ensinadores, abririam a porta aos erros mediante o que o inimigo turbaria as percepções espirituais e abalaria a confiança dos recém-conversos à fé do evangelho. Cristo era a norma pela qual deviam eles testar as doutrinas apresentadas. Tudo o que não estivesse em harmonia com Seus ensinos devia ser rejeitado. Cristo crucificado pelo pecado, Cristo ressurgido dos mortos, Cristo assunto ao Céu — essa era a ciência da salvação que eles deviam aprender e ensinar. – {AA 265.3}
As advertências da Palavra de Deus com respeito aos perigos que rodeiam a igreja cristã pertencem a nós hoje. Como nos dias dos apóstolos, os homens procuravam destruir a fé nas Escrituras pelas tradições e filosofias, assim hoje, pelos aprazíveis sentimentos da “alta crítica”, evolução, espiritismo, teosofia e panteísmo, o inimigo da justiça está procurando levar as pessoas para caminhos proibidos. Para muitos, a Bíblia é uma lâmpada sem óleo, porque voltaram a mente para canais de crenças especulativas que produzem má compreensão e confusão. A obra da “alta crítica”, em dissecar, conjeturar e reconstruir está destruindo a fé na Bíblia como uma revelação divina. Está roubando a Palavra de Deus em seu poder de controlar, erguer e inspirar vidas humanas. Pelo espiritismo, multidões são ensinadas a crer que o desejo é a mais alta lei, que licenciosidade é liberdade, e que o homem deve prestar contas apenas a si mesmo. – {AA 265.4}
O seguidor de Cristo enfrentará “palavras persuasivas” (Colossences 2:4), contra as quais o apóstolo advertiu os crentes colossenses. Enfrentará interpretações espiritualistas das Escrituras, mas não as deve aceitar. Sua voz deve ser ouvida na clara afirmação das verdades eternas das Escrituras. Conservando os olhos fixos em Cristo, deve avançar com firmeza no caminho estabelecido, rejeitando todas as idéias que não estejam em harmonia com os Seus ensinos. A verdade divina deve ser o objeto de sua contemplação e meditação. Deve considerar a Bíblia como a voz de Deus a ele falando diretamente. Achará assim a sabedoria que é divina. – {AA 266.1}
O conhecimento de Deus como revelado em Cristo é o conhecimento que precisam ter todos os salvos. É o conhecimento que atua a transformação do caráter. Recebido na vida, criará de novo o ser à imagem de Cristo. É o conhecimento além do qual tudo é vaidade e nulidade, e o qual Deus convida Seus filhos a receber. – {AA 266.2}Atos dos Apóstolos.

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