domingo, 21 de julho de 2019

UM CORAÇÃO QUEBRANTADO.

Depois que Adão e Eva comeram o fruto proibido, ficaram envergonhados e aterrorizados. Seu primeiro pensamento foi sobre como desculpar seu pecado para poder escapar da temida sentença de morte. Quando o Senhor perguntou sobre o pecado, Adão colocou a culpa parcialmente em Deus e parcialmente em sua companheira: “A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi.” A mulher colocou a culpa na serpente, dizendo: “A serpente me enganou, e eu comi”. Gênesis 3:12, 13. Por que o Senhor fez a serpente? Por que permitiu que ela entrasse no Jardim do Éden? Eram perguntas que apresentavam desculpas para o seu pecado, colocando em Deus a responsabilidade pela queda deles. O espírito de auto-justificação surgiu com o pai da mentira e tem sido exibido por todos os filhos e filhas de Adão. Confissões dessa espécie não são inspiradas pelo Espírito divino e não serão aceitas por Deus. O verdadeiro arrependimento leva as pessoas a assumir sua culpa e reconhecê-la sem justificativas nem hipocrisia. Como o pobre publicano, que sequer erguia o olhar para o Céu, elas clamarão: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador.” Os que reconhecerem sua culpa serão justificados, pois Jesus apresenta Seu sangue em favor da pessoa arrependida. – {CCn 26.6} Os exemplos de arrependimento genuíno encontrados na Palavra de Deus revelam um espírito de confissão no qual não há desculpa para o pecado nem tentativas de auto-justificação. Paulo não ficou na defensiva; ele pintava seu pecado com as cores mais escuras, sem tentar minimizar sua culpa. Ele disse: “Encerrei muitos dos santos nas prisões; e contra esses dava o meu voto, quando os matavam. Muitas vezes, os castiguei por todas as sinagogas, obrigando-os até a blasfemar. E, demasiadamente enfurecido contra eles, mesmo por cidades estranhas os perseguia”. Atos dos Apóstolos 26:10, 11. Ele não hesitou em declarar que “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”. 1 Timóteo 1:15. – {CCn 27.1} O coração quebrantado e humilde, subjugado pelo arrependimento genuíno, demonstra apreciação pelo amor de Deus e pelo preço pago no Calvário; e, como um filho confessa suas faltas a um pai amoroso, assim o pecador verdadeiramente arrependido traz seus pecados diante de Deus. Como está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. 1 João 1:9. – {CCn 27.2}

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