quarta-feira, 14 de junho de 2023

A MARCA DA BESTA.

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📚 COMENTÁRIOS DE ELLEN G. WHITE:

                  A marca da besta

   "Os cristãos das gerações passadas observaram o domingo supondo que, fazendo isso, estavam guardando o sábado bíblico; e hoje existem cristãos verdadeiros em todas as igrejas, inclusive na Católica Romana, que creem sinceramente que o domingo é o dia de repouso divinamente instituído. Deus aceita a sinceridade de propósito e a integridade de tais pessoas. Porém, quando a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido sobre a obrigatoriedade do verdadeiro sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que a de Roma estará honrando mais o papado do que a Deus. Estará prestando homenagem a Roma e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Estará adorando a besta e sua imagem.

   Quando as pessoas rejeitarem a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma – “a marca da besta”. E somente depois que essa situação estiver assim claramente exposta perante o povo, e este for levado a escolher entre os mandamentos de Deus e os dos homens, é que aqueles que continuam a transgredir receberão o sinal da besta (O Grande Conflito, p. 377).

   Os adoradores de Deus serão distinguidos especialmente por seu respeito ao quarto mandamento – uma vez que esse é o sinal de Seu poder criador e o testemunho de Seu direito sobre a reverência e homenagem dos seres humanos. Os ímpios se distinguirão por seus esforços para derrubar o memorial do Criador e exaltar a instituição de Roma. Na decisão da luta, toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes: os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem e recebem seu sinal. Embora Igreja e Estado unam seu poder para compelir “todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos” (Ap 13:16), a receber o sinal da besta, todavia o povo de Deus não o receberá.

   O profeta de Patmos viu “os que venceram a besta, a sua imagem e o número do seu nome. Eles estavam em pé junto ao mar de vidro, tendo harpas que lhes foram dadas por Deus” (Ap 15:2) e cantavam o cântico de Moisés e do Cordeiro (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 55).
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