quinta-feira, 28 de março de 2024

TEMOS TUDO PARA SER FELIZ E ALEGRE.


     A alegria vem de manhã.

   Quando a luz do Céu incidir no instrumento humano, sua fisionomia exprimirá a alegria do Senhor que vive em seu íntimo. É a ausência de Cristo que torna as pessoas tristes e de espírito duvidoso. É a falta de Cristo que entristece o semblante, e faz da vida uma peregrinação de suspiros. O regozijo é a própria nota tônica da Palavra de Deus para todos quantos O recebem. Por quê? Porque eles têm a Luz da Vida. A luz traz alegria, e essa alegria se exprime na vida e no caráter (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1280).

   A fé no amor de Deus e em Sua providência que dirige todas as coisas alivia o fardo da ansiedade e das preocupações. Enche o coração de alegria e contentamento, tanto na mais elevada condição quanto na mais humilde. A religião tende, diretamente, a promover a saúde, prolongar a vida e aumentar a alegria que experimentamos em todas as suas bênçãos. Abre para a alma uma fonte de felicidade que nunca cessa. Quem dera todos os que não escolheram a Cristo pudessem reconhecer que Ele tem algo imensamente melhor para lhes oferecer do que aquilo que eles procuram para si mesmos! […] A senda da transgressão conduz à miséria e ruína; mas “os caminhos da sabedoria são caminhos agradáveis, e todas as suas veredas são paz” (Pv 3:17, NVI; Patriarcas e Profetas, p. 530).

   Que mudança foi realizada no coração dos discípulos ao contemplarem mais uma vez o amado semblante do Mestre! (Lc 24:32). […] Haviam sido testemunhas da sabedoria e do poder de Deus e estavam certos “de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura” seria capaz de separá-los “do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. “Em todas estas coisas”, diziam, “somos mais que vencedores, por meio Daquele que nos amou” (Rm 8:38,39,37). […]

   Diz o Senhor: […] “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30:5). Quando, no dia da ressurreição, esses discípulos encontraram o Salvador e lhes ardia o coração ao ouvirem Suas palavras; quando olharam para a cabeça, mãos e pés que por amor a eles tinham sido feridos; quando, antes de Sua ascensão, Jesus os levou até Betânia e, erguendo as mãos para os abençoar, ordenou-lhes: “Vão por todo o mundo e preguem o evangelho” (Mc 16:15), acrescentando: “Eis que estou com vocês todos os dias” (Mt 28:20) […] – então, mesmo que seu caminho tivesse de passar, como o de Jesus, por sacrifício e martírio, trocariam eles o ministério do evangelho de Sua graça, com a “coroa da justiça” (2Tm 4:8) a ser recebida na vinda de Cristo, pela glória de um trono terrestre que havia sido sua esperança no começo de seu discipulado? Aquele “que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos” (Ef 3:20) lhes havia concedido, junto com a participação em Seus sofrimentos, a comunhão com Sua alegria – alegria de conduzir “muitos filhos à glória” (Hb 2:10), alegria inexprimível, “eterno peso de glória” (O Grande Conflito, p. 298, 299).
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