. Aparece então de encontro ao
céu uma mão segurando duas tábuas de pedra dobradas uma sobre a outra. Diz o
profeta: "Os céus anunciarão a Sua justiça; pois Deus mesmo é o
juiz." Salmo 50:6. Aquela santa lei, a justiça de Deus, que por entre
trovões e chamas foi do Sinai proclamada como guia da vida, revela-se agora aos
homens como a regra do juízo. A mão abre as tábuas, e vêem-se os preceitos do
decálogo, como que traçados com pena de fogo. As palavras são tão claras que
todos as podem ler. Desperta-se a memória, varrem-se de todas as mentes as
trevas da superstição e heresia, e os dez preceitos divinos, breves,
compreensivos e autorizados, apresentam-se à vista de todos os habitantes da
Terra.
É impossível descrever o horror e
desespero dos que pisaram os santos mandamentos de Deus. O Senhor lhes deu Sua
lei; eles poderiam haver aferido seu caráter por ela, e conhecido seus defeitos
enquanto ainda havia oportunidade para arrependimento e correção; mas, a fim de
conseguir o favor do mundo, puseram de parte seus preceitos e ensinaram outros
a transgredir. Esforçaram-se por compelir o povo de Deus a profanar o Seu sábado. Agora são
condenados por aquela lei que desprezaram. Com terrível clareza vêem que se
acham sem desculpas. Escolheram a quem servir e adorar. "Então vereis
outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o
que O não serve." Mal. 3:18.
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