sábado, 29 de novembro de 2014

O HOMEM MORRE MAS SUA INFLUÊNCIA NÃO.

Quando um homem morre, com ele não morre sua influência; ela continua a viver, reproduzindo-se. A influência do homem que era bom, puro e santo, continua a viver depois de sua morte, como o brilho do sol poente lança as suas glórias através dos céus, iluminando os picos das montanhas muito depois de haver o Sol mergulhado atrás da colina. Assim refletirão sua luz as obras do que é puro, santo e bom, quando ele não mais viver para falar e agir por si mesmo. Suas obras, suas palavras, seu exemplo, viverão para sempre. “O justo ficará em memória eterna.” – {TM 429.1}
Mas que contraste com isto apresenta a vida dos que são terrenos, sensuais, diabólicos! Transigiu-se com o prazer sensual. À luz do Juízo, o homem aparece como é, despido das vestes do Céu. Aparece diante dos outros como é à vista de um Deus santo. Pense seriamente cada um de nós se as obras que nos seguirão serão a luz suave do Céu, ou as sombras das trevas, ou se o legado que transmitimos à posteridade é de bênçãos ou maldições. – {TM 429.2}
Toda hora que passa, no presente, está dando forma a nossa vida futura. Esses momentos gastos descuidadamente, na satisfação do eu, como se não tivessem valor, estão decidindo nosso destino eterno. As palavras que hoje pronunciamos, continuarão ecoando quando não houver mais tempo. Os atos hoje praticados são transferidos para os livros do Céu, assim como um filme é transferido pelo artista para a chapa de impressão. Determinarão eles o nosso destino para a eternidade, para a bem-aventurança ou para a perda eterna e agoniante remorso. O caráter não pode ser mudado quando Cristo vier, nem justamente quando o homem está prestes a morrer. A edificação do caráter deve realizar-se nesta vida. Tememos que tarde demais venha o arrependimento à alma manchada e condescendente consigo mesma. Algumas resoluções, algumas lágrimas nunca anularão uma vida culpada que passou, nem apagarão dos livros dos Céus as transgressões, os pecados voluntários conhecidos dos que tiveram a preciosa luz da verdade e podem explicar as Escrituras aos outros, enquanto o pecado e a iniqüidade são sorvidos como águas roubadas. Como se fossem escritos com pena de ferro, podem-se encontrar gravados na rocha para sempre. – {TM 429.3}

Nenhum comentário: