quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

COMO ORAR PELO DOENTE.

Deve-se tornar claro aos que desejam orações por seu restabelecimento que a violação da Lei de Deus, quer natural quer espiritual, é pecado, e que, a fim de receber Suas bênçãos, ele deve ser confessado e abandonado. – {CBV 228.1}
A Escritura nos ordena: “Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis.” Tiago 5:16. Ao que solicita orações, sejam apresentados pensamentos como este: “Nós não podemos ler o coração, nem conhecer os segredos de vossa vida. Estes são conhecidos unicamente por vós mesmos e por Deus. Se vos arrependeis de vossos pecados, é o vosso dever fazer confissão deles.” O pecado de natureza particular deve ser confessado a Cristo, o único mediador entre Deus e o homem. Pois “se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. 1 João 2:1. Todo pecado é uma ofensa a Deus, e Lhe deve ser confessado por intermédio de Cristo. Todo pecado público, deve ser do mesmo modo publicamente confessado. A ofensa feita a um semelhante deve ser ajustada com a pessoa ofendida. Se alguém que deseja recuperar a saúde se acha culpado de maledicência, se semeou a discórdia no lar, na vizinhança ou na igreja, suscitando separação e dissensão, se por qualquer má prática induziu outros a pecar, essas coisas devem ser confessadas diante de Deus e perante os agravados. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar... e nos purificar de toda a injustiça.” 1 João 1:9. – {CBV 228.2}
Havendo os erros sido endireitados, podemos apresentar as necessidades do enfermo ao Senhor com fé tranquila, como Seu espírito nos indicar. Ele conhece cada indivíduo por nome, e cuida de cada um como se não houvesse na Terra nenhum outro por quem houvesse dado Seu bem-amado Filho. Por ser o amor de Deus tão grande e inalterável, o doente deve ser estimulado a confiar nEle e ficar esperançoso. Estar ansioso quanto a si mesmo tende a causar fraqueza e doença. Se eles se erguerem acima da depressão e da tristeza, será melhor sua perspectiva de restabelecimento; pois “os olhos do Senhor estão sobre... os que esperam na Sua misericórdia”. Salmo 33:18. – {CBV 229.1}
Ao orar pelos doentes, cumpre lembrar que “não sabemos o que havemos de pedir como convém”. Romanos 8:26. Não sabemos se a bênção que desejamos será para o bem ou não. Portanto, nossas orações devem incluir este pensamento: “Senhor, Tu conheces todo segredo da alma. Estás familiarizado com estas pessoas. Jesus, seu Advogado, deu a vida por elas. Seu amor por elas é maior do que é possível ser o nosso. Se, portanto, for para Tua glória e o bem dos aflitos, pedimos, em nome de Jesus, que sejam restituídas à saúde. Se não for da Tua vontade que se restaurem, rogamos-Te que a Tua graça as conforte e a Tua presença as sustenha em seus sofrimentos.” – {CBV 229.2}
Deus conhece o fim desde o princípio. Conhece de perto o coração de todos os homens. Lê todo segredo da alma. Sabe se aqueles por quem se fazem as orações haviam ou não de resistir às provações que lhes sobreviriam, houvessem eles de viver. Sabe se sua vida seria uma bênção ou uma maldição para si mesmos e para o mundo. Esta é uma razão pela qual, ao mesmo tempo que apresentamos nossas petições com fervor, devemos dizer: “Todavia, não se faça a minha vontade, mas a Tua.” Lucas 22:42. Jesus acrescentou estas palavras de submissão à sabedoria e vontade de Deus, quando, no jardim de Getsêmani, rogava: “Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice.” Mateus 26:39. Se elas eram apropriadas para Ele, o Filho de Deus, quanto mais adequadas são nos lábios dos finitos e errantes mortais! – {CBV 230.1} CIÊNCIA DO BOM VIVER.

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