Vi outro campo repleto de todas as espécies de flores, e, quando as apanhei, exclamei: “Elas nunca murcharão.” Em seguida vi um campo de relva alta, cujo belíssimo aspecto causava admiração; era uma vegetação viva, e tinha reflexos de prata e ouro quando magnificamente se agitava para glória do Rei Jesus. Entramos então num campo cheio de todas as espécies de animais: leão, cordeiro, leopardo, lobo. Todos em perfeita união. Passamos pelo meio deles, e pacificamente nos acompanharam. Dali entramos num bosque, não como os escuros bosques que aqui temos; não, absolutamente; mas claro e por toda parte glorioso. Os ramos das árvores agitavam-se de um lado para outro lado, e todos exclamamos: “Moraremos com segurança na solidão, e dormiremos nos bosques.” Atravessamos os bosques, pois estávamos a caminho do Monte Sião. – {T1 68.1}
No trajeto, encontramos uma multidão que também contemplava as belezas do lugar. Notei a cor vermelha na borda de suas vestes, o brilho das coroas e a alvura puríssima dos vestes. Quando os saudamos, perguntei a Jesus quem eram eles. Disse que eram mártires que, por Sua causa, haviam sido mortos. Com eles estava uma inumerável multidão de crianças que tinham também uma orla vermelha em suas vestes. O Monte Sião estava exatamente diante de nós, e sobre o monte um belo templo, em cujo redor havia sete outras montanhas, sobre as quais cresciam rosas e lírios. E vi as crianças subirem ou, se o preferiam, fazer uso de suas pequenas asas e voar ao cimo das montanhas e apanhar flores que nunca murcharão. Para embelezar o lugar, havia em redor do templo todas as espécies de árvores: o buxo, o pinheiro, o cipreste, a oliveira, o mirto, a romãzeira e a figueira curvada ao peso de seus figos maduros. Elas embelezavam aquele local. E quando estávamos para entrar no templo, Jesus levantou Sua bela voz e disse: “Somente os 144.000 entram neste lugar”, e nós exclamamos: “Aleluia!” – {T1 68.2}
Esse templo era apoiado por sete colunas, todas de ouro transparente, engastadas de pérolas belíssimas. As maravilhosas coisas que ali vi, não as posso descrever. Oh, se me fosse dado falar a língua de Canaã, poderia então contar um pouco das glórias do mundo melhor. Vi lá mesas de pedra, em que estavam gravados com letras de ouro os nomes dos 144.000. – {T1 69.1}
Depois de contemplar a beleza do templo, saímos, e Jesus nos deixou e foi à cidade. Logo Lhe ouvimos de novo a delicada voz, dizendo: “Venham, povo Meu; vocês vieram de grande tribulação, e fizeram Minha vontade; vocês sofreram por Mim; venham à ceia, pois Eu Me cingirei e os servirei.” Nós exclamamos: “Aleluia! Glória!” e entramos na cidade. E vi uma mesa de pura prata; tinha muitos quilômetros de comprimento, contudo nossos olhares podiam alcançá-la toda. Vi o fruto da árvore da vida, o maná, amêndoas, figos, romãs, uvas e muitas outras espécies de frutas. Pedi a Jesus que me deixasse comer do fruto. Disse Ele: “Agora não. Os que comem do fruto deste lugar, não mais voltam à Terra. Mas, dentro em pouco, se você for fiel, não somente comerá do fruto da árvore da vida mas beberá também da água da fonte.” E disse: “Você deve novamente voltar à Terra, e relatar a outros o que lhe revelei.” Então um anjo me trouxe mansamente a este mundo escuro. Algumas vezes pensei que não poderia ficar aqui por mais tempo; todas as coisas da Terra pareciam tão sombrias. Sentia-me tão só aqui, pois havia visto uma terra melhor. “Ah! Quem me dera asas como de pomba! Voaria, e estaria em descanso.” Salmos 55:6. – {T1 69.2}
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