sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

O TEMPO ESCOA E O TRABALHO MISSIONÁRIO AUMENTA.

O trabalho que a igreja tem deixado de fazer em tempo de paz e prosperidade terá de realizar em terrível crise, sob as circunstâncias mais desanimadoras e difíceis. As advertências que a conformidade com o mundo tem silenciado ou retido, precisam ser dadas sob a mais feroz oposição dos inimigos da fé. E por aquele tempo a classe dos superficiais, conservadores, cuja influência tem retardado decididamente o progresso da obra, renunciará à fé e tomará sua posição com os francos inimigos dela, para os quais havia muito tendiam suas simpatias. Esses apóstatas hão de manifestar então a mais cruel inimizade, fazendo tudo quanto estiver ao seu alcance para oprimir e fazer mal a seus antigos irmãos e incitar indignação contra eles. Esse tempo se acha justamente diante de nós. Os membros da igreja serão individualmente provados. Serão colocados em circunstâncias em que se verão forçados a dar testemunho da verdade. Muitos serão chamados a falar diante de concílios e em tribunais de justiça, talvez separadamente e sozinhos. A experiência que os haveria ajudado nessa emergência, negligenciaram obter, e sua alma se acha opressa de remorsos pelas oportunidades desperdiçadas e os privilégios que negligenciaram. – {T5 463.2}
Meu irmão, minha irmã, ponderem nessas coisas, eu lhes peço. Tenha, cada um de vocês, uma obra a fazer. Sua infidelidade e negligência acham-se registradas contra vocês no Livro do Céu. Isso tem enfraquecido suas faculdades e diminuído suas aptidões. Faltam-lhes a experiência e eficiência que poderiam ter. Antes, porém, que seja para sempre demasiado tarde, insisto para que despertem. Não se demorem mais. O dia está quase no fim. O Sol poente está prestes a desaparecer para sempre aos seus olhos. Todavia enquanto o sangue de Cristo intercede, vocês podem encontrar perdão. Reúnam todas as energias da alma, empreguem as poucas horas restantes em diligente trabalho para Deus e seus semelhantes. – {T5 463.3}
Meu coração se acha profundamente comovido. As palavras são inadequadas para exprimir meus sentimentos ao interceder eu pelos perdidos. Terei de pleitear em vão? Como embaixadora de Cristo, quisera despertá-los para trabalhar como nunca dantes trabalharam. Seu dever não pode ser passado a outro. Ninguém pode realizar sua obra senão vocês mesmos. Caso retenham a luz que receberam, alguém deve ser deixado em trevas por causa de sua negligência. – {T5 464.1}
A eternidade estende-se diante de nós. A cortina está a ponto de ser erguida. Nós, que ocupamos esta posição solene, de responsabilidade, que estamos fazendo, em que estamos pensando, que nos apegamos a nosso egoístico amor da comodidade, enquanto pessoas estão perecendo ao nosso redor? Acaso nosso coração se tornou inteiramente calejado? Não podemos nós sentir ou compreender que temos uma obra a efetuar pela salvação dos outros? Irmãos, vocês são porventura da classe dos que, tendo olhos não vêem, e tendo ouvidos não ouvem? Será em vão que Deus lhes deu o conhecimento de Sua vontade? Terá sido em vão que Ele lhes tem enviado advertência após advertência? Vocês acreditam nas declarações da verdade eterna quanto ao que está para acontecer na Terra, acreditam que os juízos de Deus estão para cair sobre o povo, e podem ainda sentar-se comodamente, indolentes, descuidosos, amando o prazer? – {T5 464.2}
Não é tempo agora de o povo de Deus estar fixando suas afeições ou entesourando neste mundo. Não está muito distante o tempo em que, como os antigos discípulos, seremos forçados a buscar refúgio em lugares desolados e solitários. Como o cerco de Jerusalém pelos exércitos romanos era o sinal de fuga para os cristãos judeus, assim o arrogar-se nossa nação o poder para decretar obrigatório o dia de repouso papal será uma advertência para nós. Será então tempo de deixar as grandes cidades, passo preparatório para sair das menores para lares retirados em lugares solitários entre as montanhas.

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