sexta-feira, 11 de março de 2016

ESTAMOS SENDO ACOMPANHADOS A TODO TEMPO E EM TODO LUGAR.

Anjos de Deus e maus espíritos acham-se claramente revelados nas Escrituras, e inseparavelmente entrelaçados com a história humana.

Anjos guardiães — Um anjo da guarda é designado a todo seguidor de Cristo. “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra.” Disse o Salvador, referindo-Se aos que nEle crêem: “Os seus anjos nos Céus vêem incessantemente a face de Meu Pai celeste”. Salmos 34:7; Mateus 18:10. O povo de Deus, exposto à vigilante malignidade do príncipe das trevas, recebe a certeza da incessante guarda dos anjos. Tal segurança é concedida porque há poderosas instrumentalidades do mal a serem enfrentadas — agentes numerosos, determinados e incansáveis. – {GCC 225.5}
Maus espíritos, criados a princípio sem pecado, eram iguais, em natureza, poder e glória, aos anjos santos que ora são os mensageiros de Deus. Mas, caídos pelo pecado, acham-se coligados para a desonra de Deus e a destruição dos homens. Unidos a Satanás na rebelião, cooperam com ele na luta contra a autoridade divina. – {GCC 226.1}
A história do Antigo Testamento menciona a sua existência, mas durante o tempo de Cristo os espíritos maus manifestaram seu poder de modo mais marcante. Cristo veio para a redenção do homem, e Satanás estava determinado a comandar o mundo. Havia sido bem-sucedido em estabelecer a idolatria em todas as partes da Terra, exceto na Palestina. À única terra que não havia cedido completamente ao domínio do tentador

Cristo permitiu que os maus espíritos destruíssem os suínos como reprovação àqueles judeus que, por amor ao ganho, estavam criando animais imundos. Se Cristo não tivesse restringido os demônios, estes teriam arrastado para o mar não somente os porcos, mas também seus donos. – {GCC 226.4}
Além disso, esse evento foi permitido a fim de que os discípulos pudessem testemunhar o poder cruel de Satanás, tanto sobre homens como sobre animais, e assim não fossem enganados por seus artifícios. Era também Seu desejo que o povo contemplasse Seu poder em quebrar o cativeiro de Satanás e em libertar seus cativos. Embora Jesus Se retirasse, os homens tão maravilhosamente libertos ficaram para declarar a misericórdia de seu Benfeitor. – {GCC 226.5}

Ninguém se acha em maior perigo do que aqueles que negam a existência do diabo e seus anjos. Muitos dão atenção às suas sugestões, supondo, entretanto, estar seguindo os ditames de sua própria sabedoria. Aproximando-nos do final do tempo, quando Satanás deverá operar com o máximo poder para enganar, ele espalha por toda parte a crença de que não existe. É sua política ocultar-se a si mesmo e agir às escondidas. – {GCC 227.3}
O grande enganador receia que nos familiarizemos com seus ardis. Para melhor encobrir seu caráter, faz-se representar de tal maneira a não provocar mais que ridículo e desdém. Ele se compraz muito em ser representado como um objeto burlesco, repugnante, meio animal e meio homem. Agrada-se de ouvir seu nome empregado na brincadeira e na zombaria. Por ter se mascarado com consumada habilidade é que tão amplamente se faz a pergunta: “Existe realmente tal ser?” É porque Satanás pode muito facilmente controlar a mente daqueles que estão inconscientes de sua presença, que a Palavra de Deus descobre ante nossos olhos as suas forças secretas, pondo-nos desta maneira de sobreaviso contra seus assaltos. – {GCC 227.4}
Poderemos encontrar refúgio e livramento no poder superior de nosso Redentor. Pomos cuidadosamente em segurança nossas casas por meio de ferrolhos e fechaduras, a fim de proteger contra homens maus nossa propriedade e vida, mas raras vezes pensamos nos anjos maus, contra os quais não temos, em nossa própria força, método algum de defesa. Se lhes permitirmos, podem distrair nossa mente, atormentar-nos o corpo, destruir nossas propriedades e vida. Mas os que seguem a Cristo estão sempre seguros sob Sua proteção. Anjos magníficos em poder são enviados para protegê-los. O maligno não pode romper a guarda que Deus pôs em redor de Seu povo. – {GCC 227.5} O GRANDE CONFLITO CONDENSADO.

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