quarta-feira, 10 de junho de 2015

O ENCONTRO DOS DOIS ADÖES.

O encontro dos dois Adões — Quando os resgatados são recebidos na cidade de Deus, um exultante clamor ecoa nos ares. Os dois Adões estão prestes a encontrar-se. O Filho de Deus recebe o pai de nossa raça — o ser que Ele criou, que pecou, e por cujos pecados os sinais da crucifixão aparecem no corpo do Salvador. Quando Adão percebe os sinais dos cravos, lança-se em humilhação a Seus pés, o Salvador o levanta, convidando-o a contemplar de novo o lar edênico do qual fora exilado havia tanto. – {GCC 280.4}
A vida de Adão fora cheia de tristeza. Cada folha a murchar, cada vítima do sacrifício, cada mácula na pureza do homem era uma lembrança de seu pecado. Foi terrível a agonia do remorso ao deparar com a vergonha que ele trouxe a si mesmo por causa do pecado. Arrependeu-se sinceramente de seu pecado, e morreu na esperança da ressurreição. Agora, pela obra da expiação, Adão é reintegrado. – {GCC 280.5}
Arrebatado pela alegria, contempla as árvores que já foram o seu deleite — cujos frutos ele próprio colhera nos dias de sua inocência. Vê as videiras que sua própria mão tratou, as flores de que cuidou com tanto prazer. Isso é, efetivamente, o Éden restaurado! – {GCC 281.1} Grande Conflito Condensado.
O Salvador leva-o à árvore da vida e manda-o comer. Ele contempla uma multidão de sua família resgatada. Lança então sua coroa aos pés de Jesus e abraça o Redentor. Dedilha a harpa, e pelas abóbadas do céu ecoa o cântico triunfante: “Digno é o Cordeiro, que foi morto”. Apocalipse 5:12. A família de Adão lança suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em adoração. Anjos choraram quando da queda de Adão e rejubilaram ao Jesus abrir a sepultura de todos os que creram em Seu nome. Contemplam agora a obra da redenção e unem suas vozes em louvor. – {GCC 281.2}
Sobre o “mar de vidro, mesclado de fogo”, acha-se reunida a multidão dos “vencedores da besta, da sua imagem, e do número do seu nome”. Os cento e quarenta e quatro mil que foram remidos entre os homens estão cantando um “cântico novo”, o “cântico de Moisés e do Cordeiro”. Apocalipse 15:2, 3. Ninguém, a não ser os cento e quarenta e quatro mil, podem aprender aquele cântico, pois é o cântico de sua experiência — e jamais alguém mais teve experiência semelhante. “São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá.” Estes, tendo sido trasladados de entre os vivos, são “primícias para Deus e para o Cordeiro”. Apocalipse 14:4, 5. Passaram pelo tempo de angústia qual nunca houve desde que houve nação; suportaram a aflição do tempo de angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final dos juízos de Deus. Eles “lavaram suas vestiduras, e as alvejaram no sangue do Cordeiro”. “Não se achou mentira na sua boca; não têm mácula” diante de Deus. “Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que Se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima”. Apocalipse 7:14; 14:5; 7:16, 17. – {GCC 281.3}

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