quinta-feira, 10 de julho de 2014

O FALSO CRISTIANISMO.

Nem um entre vinte — É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum. Professam servir a Deus, mas estão servindo mais fervorosamente a Mamom. Esta obra feita pela metade é um constante negar a Cristo, de preferência a confessá-Lo. São tantos os que introduziram na igreja seu espírito não subjugado, inculto! Seu gosto espiritual é pervertido por suas degradantes corrupções imorais, simbolizando o mundo no espírito, no coração, nos propósitos, confirmando-se em práticas concupiscentes, e são inteiramente cheios de enganos em sua professa vida cristã. Vivendo como pecadores e alegando ser cristãos! Os que pretendem ser cristãos e querem confessar a Cristo devem sair dentre eles e não tocar nada imundo, e separar-se. [...] – {SC 30.4}
Deponho minha pena e ergo a alma em oração, para que o Senhor sopre sobre Seu povo relapso, que são quais ossos secos, a fim de que vivam. O fim está próximo, chegando-nos tão furtivamente, tão imperceptivelmente, tão silenciosamente, como os abafados passos do ladrão à noite, a fim de surpreender desprevenidos os dormentes, sem o devido preparo. Conceda o Senhor que Seu Santo Espírito sobrevenha aos corações que se encontram agora à vontade, para que não continuem por mais tempo dormindo como os outros, mas vigiem e sejam sóbrios. — The General Conference Bulletin, 132, 133 (1893). – {SC 30.5}
Reavivamento e reforma — Os cristãos devem estar-se preparando para aquilo que logo irá cair sobre o mundo como terrível surpresa, e essa preparação deve ser feita mediante diligente estudo da Palavra de Deus e pelo viver em conformidade com os seus preceitos. [...] Deus pede um reavivamento e uma reforma. — Profetas e Reis, 626. – {SC 30.6}
A maior e mais urgente de todas as nossas necessidades é um reavivamento da verdadeira piedade entre nós. Buscá-lo deve ser nosso primeiro trabalho. — The Review and Herald, 22 de Março de 1887. – {SC 31.1}
É chegado o tempo para realizar uma reforma completa. Quando essa reforma começar, o espírito de oração atuará em cada crente e banirá da igreja o espírito de discórdia e luta. — Testemunhos Seletos 3:254. – {SC 31.2}
Tem que ocorrer um reavivamento e reforma, sob o ministério do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, uma vivificação das faculdades do espírito e do coração, um ressurgimento da morte espiritual. Reforma significa reorganização, mudança de idéias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não produzirá os bons frutos da justiça a menos que esteja ligada a um reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem fazer a obra que lhes é designada, e para fazerem essa obra têm de se unir. — The Review and Herald, 25 de Fevereiro de 1902. – {SC 31.3}
Não reclamam as Escrituras uma obra mais pura e santa do que a que temos visto até agora? [...] Deus requer daqueles que estão prontos a se deixarem reger pelo Espírito Santo, que dêem início a uma obra de inteira reforma. Vejo perante nós uma crise, e Deus requer que Seus obreiros estejam em seus postos. Cada alma deve manter hoje uma posição de mais profunda e real consagração a Deus que nos anos passados. [...] Fiquei profundamente impressionada com as cenas que ultimamente passaram perante mim nas visões da noite. Parecia estar-se operando um grande movimento — uma obra de reavivamento — em muitos lugares. Nosso povo acorria a seus postos, atendendo ao chamado de Deus. — The General Conference Bulletin, 19 de Maio de 1913, p. 34. – {SC 31.4}
Em visões da noite passaram perante mim representações de um grande movimento reformatório entre o povo de Deus. Muitos estavam louvando a Deus. Os enfermos eram curados, e outros milagres eram operados. [...] Viam-se centenas e milhares visitando famílias e abrindo perante elas a Palavra de Deus. Os corações eram convencidos pelo poder do Espírito Santo, e manifestava-se um espírito de genuína conversão. Portas se abriam por toda parte para a proclamação da verdade. O mundo parecia iluminado pela influência celestial. Grandes bênçãos eram recebidas pelo fiel e humilde povo de Deus. — Testemunhos Seletos 3:345. – {SC 31.5}
Há entre o povo de Deus grande necessidade de reforma. O atual estado da igreja nos leva à pergunta: É isto uma fiel representação dAquele que deu a vida por nós? — Testemunhos Seletos 1:401. – {SC 31.6}
Quando a ignomínia da indolência e preguiça tiver sido afastada da igreja, o Espírito do Senhor Se manifestará graciosamente. Revelar-se-á o poder divino. A igreja verá a providencial operação do Senhor dos Exércitos. A luz da verdade brilhará em raios claros, fortes, e, como no tempo dos apóstolos, muitas almas volverão do erro para a verdade. A Terra será iluminada com a glória do Senhor. — Testemunhos Seletos 3:308. – {SC 31.7}
Demora fatal — Foi-me mostrado o povo de Deus esperando que ocorresse alguma mudança — que um compulsivo poder deles se apoderasse. Mas ficarão decepcionados, pois estão em erro. Precisam agir; precisam lançar por si mesmos mãos ao trabalho, e clamar fervorosamente a Deus por um genuíno conhecimento de si próprios. As cenas que estão passando diante de nós, são de magnitude suficiente a fazer-nos despertar, levando insistentemente a verdade ao coração de todos os que quiserem escutar. A seara da Terra está quase madura. — Testemunhos Seletos 1:88. – {SC 32.1}
Por outro lado, há alguns que em vez de aproveitar sabiamente as oportunidades presentes, estão indolentemente esperando por alguma ocasião especial de refrigério espiritual, pelo qual suas habilidades para iluminar outros sejam grandemente aumentadas. Eles negligenciam os deveres e privilégios do presente e deixam que sua luz se apague, enquanto esperam um tempo em que, sem nenhum esforço de sua parte, sejam feitos os recipientes de bênçãos especiais, pelas quais sejam transformados e tornados aptos para o serviço. — Atos dos Apóstolos, 54. – {SC 32.2}
Não produtores, mas consumidores — Os pretensos seguidores de Cristo estão em prova diante de todo o universo celeste; mas a sua frieza de zelo e fragilidade dos esforços no serviço de Deus, os identifica com os infiéis. Se o que fazem fosse o melhor que poderiam haver feito, sobre eles não pairaria condenação. Mas se seu coração estivesse dedicado à obra, poderiam fazer muito mais. Sabem, e o mundo também, que em alto grau perderam o espírito de abnegação e de carregar a cruz. Junto ao nome de muitos será escrito, nos livros do Céu: Não produtores, porém consumidores. Por muitos que levam o nome de Cristo, é obscurecida Sua glória, Sua beleza toldada, retida Sua honra. Muitos há, cujos nomes estão nos livros da igreja, mas não sob o governo de Cristo. Não Lhe ouvem as instruções, nem fazem Sua obra. Por isto estão sob o domínio do inimigo. Não fazem positivamente bem, por isto produzem dano incalculável. Por sua influência não ser cheiro de vida para vida, é cheiro de morte para morte. — Parábolas de Jesus, 303, 304. – {SC 32.3}
Capa para o pecado — O mesmo perigo existe hoje entre o povo que professa ser depositário da lei de Deus. São demasiado prontos em lisonjear-se com o pensamento de que a consideração que têm pelos mandamentos, os preserve do poder da justiça divina. Não aceitam a reprovação do mal, e acusam os servos de Deus de serem por demais zelosos em afastar do acampamento o pecado. Um Deus que aborrece o pecado concita os que professam guardar Sua lei, a afastar-se de toda iniqüidade. A negligência em arrepender-se e obedecer a Sua Palavra, trará hoje tão sérias conseqüências para o povo de Deus como fez o mesmo pecado em relação ao Israel antigo. Há um limite para além do qual Ele não retardará por mais tempo os Seus juízos. — Testimonies for the Church 4:166, 167. – {SERVIÇO CRISTÃO,  32.4}

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